Dia 4 - Aquele assunto

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Chinen Miya. (Quinta)

Fiquei tão distraído que não perguntei o nome daquele assunto, dormi a tarde toda, já tinha falado com a menina mesmo, então nada atormentou meu sono.

Nada, exceto Reki que travou meu celular perguntando se eu ia no S.

Slime Reki🍎
》》 Miya vai no S?
⁵⁹ mensagens iguais

Você:
Sim, slime, eu vou《

Me arrumei pra sair, demorei bastante pelo visto, e consegui descansar, graças a Deus. Peguei meu skate no canto da porta, abri a janela do meu quarto em silêncio, desci devagar, e estava no jardim. Fui devagar até o pequeno murinho e pulei, caminhei até a esquina, joguei o Skate no chão, e enfim, parti pro S.

Remei por bastante tempo e finalmente vi os grandes portões, mostrei meu adesivo e passei direto. Encontrei os Slimes em um canto específico, me aproximei, e comprimentei:

— Oi. – abanei levemente uma mão, já que a outra segurava o Skate atrás de mim.

— Nossa, nem parece o defunto que foi hoje de manhã pra escola. – diz Reki debochando.

É claro que eles me levam na escola antes do trabalho, isso é o justo.

— Eu dormi a tarde toda. – explico. Coloco meu skate no chão e me sento em cima dele.

— Você disse que tava com insônia. – Langa fala confuso.

— Sim, por causa daquele assunto. – completa Reki.

— Sim, mas hoje eu falei com aquele assunto. – solto. Mas me arrependo por deixar escapar.

— Então aquele assunto é uma pessoa! – Cherry exclama do meu lado.

Suspiro.

— Uma pessoa, mas eu só tô interessado na doença dela. – falo, procurando convencer.

— Doença? – Langa se interessa.

— Ela tem AzBa... Azga... Azga... Az, ga, qui, ban. Isso! – Exclamo feliz.

— Ela? É uma garota? – Joe entra no assunto.

— Não! É, talvez, mas eu disse ela no sentido da pessoa. – explico.

— Eu nunca ouvi falar. – Kaoru parece pensativo.

— Eu também não! Ela usa um aparelho que ajuda a respirar.

E o assunto se tornou a bendita doença. Realmente era algo interessante, não tinha como evitar de querer saber mais.

— Carla, me dê informações sobre Azgakiban.

— É uma doença que espalha um tipo de lodo nos pulmões, dificultando a respiração, e condenando seus pacientes a uma morte, ela não tem cura e nem tratamento.

— Qual é a expectativa de vida de um paciente? – pergunto.

— Em média aos vinte anos, por isso, muitos deles não são obrigados a frequentar a escola. Mulheres são quase incapazes de ter filhos, já os homens, eles tem uma capacidade bem mais alta que o normal.

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