Dia 18 - Encontro

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Chinen Miya. (Quinta)

Depois de ir buscar a Arau em casa — junto com Langa e Reki já que hoje eles iriam trabalhar —, chegamos na escola animados e radiantes. Só faltava mais um dia pro encontro entre os grupos que fariam o trabalho, mas isso não nos preocupou nem um pouco.

Combinei com a Araumi que eu iria pra casa dela, mas que ela não precisaria ir na minha, então ficou por isso mesmo.

Quando já estávamos na porta, Langa e Reki nos coagiram a faltar aula e passar o dia com eles, mas o segurança obrigou a gente a entrar antes que pudéssemos ir com eles.

— Eu queria ir... — choraminguei.

— A gente vai amanhã. — Araumi acariciou meus cabelos tentando me acalmar enquanto ria levemente.

Senti meu rosto esquentar e meu estômago revirar. Meu choramingo morreu junto da minha voz e eu me esqueci do texto de reclamações que eu já tinha elaborado na minha cabeça.

— Amanhã eu não quero... — sussurrei sozinho.

— Gatinho, eu descobri uma coisa... — ela disse.

— O quê?

— Acho que você conhece já que é skatista.

— O quê?

— É, mas é ilegal.

— O que, meu amor!? — me estressei e prefiri chamá-la assim pra não xingar ou ofender ela.

— É uma pista de skate ilegal... — ela sussurrou pra mim.

Travei no lugar. Será o “S”? Não é possível. E como ela descobriu? Será que ela quer ir lá? Ela já foi lá? Alguém a levou lá?! Minha mente estava tomada por pensamentos pessimistas.

— Qual o nome?

— “S”.

— Arau, isso é bem sério. Como descobriu isso?

— Eu recebi uma carta.

Comecei a suar frio. Fiquei preocupado, se alguém estava desafiando ela ou estava tentando seduzir ela a ir até lá, poderia conseguir o que desejava.

— Quem te mandou?

— Um tal de Adam... — ouvi a voz dela vacilar.

— Logo o Adam!

— G-gatinho...

Olhei pro rosto dela e vi a expressão chorosa que ela mostrava, seus olhos tremiam e os lábios estavam levemente curvados enquanto ela se envolvia no lugar.

— E-eu fiz algo errado? — ela perguntou recuando.

Ela pensou que isso era culpa dela, eu não deveria ter mostrado essa reação. Respirei fundo e me tranqüilizei. Sorri da forma mais sincera que consegui e segurei seu rosto.

— Claro que não, Arau. Isso só é meio complicado, juro que vou te explicar tudo daqui a pouco, quando estivermos na sua casa.

— P-por quê?

— Arau... Eu... eu preciso te proteger. Você pode manter isso em segredo?

— Uhum...

— Eu prometo que vou te explicar tudo e cuidar de você, certo? — ela concordou com a cabeça. — Você confia em mim? Hm?

— Confio.

— Então não precisa chorar. — passei os dedos nos seus olhos. — Vamos pra sala.

Caminhamos até a sala com calma enquanto eu Sussurrava coisas pra deixar ela tranqüila. Fomos pros nossos lugares.

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