Narrador
Natasha estava na sala junto a Apolo e Jean, a mais velha brincava com o seu neto, enquanto ele estava no colo da mãe.
- Desculpe por não estar aqui - Jean pediu sem olhar Natasha.
- Não foi sua culpa, não tivemos como avisar a você, foi tudo tão rápido - Natasha falou fazendo um carinho nos cabelos do filho.
- Eu sei, mas me refiro a vida dela - a mais velha disse atraindo a atenção de Natasha - Eu deveria ter ficado mesmo pensando que ela estava morta, se eu tivesse falado com o Tony, a minha filha poderia ter uma vida diferente - falou com um misto de culpa e pesar.
- Eu entendo - disse fazendo a mais velha a olhar - Recebeu a notícia que a sua filha estava morta, é compreensível ter fugido - falou e deu um beijo na cabeça do filho.
As duas ficaram ali conversando por um tempo até Jean precisar ir embora, elas se despediram e Natasha foi com Apolo ao andar dos quartos, ela andou até o quarto de Wanda e abriu a porta vendo a ruiva mais nova toda encolhida na cama, Wanda havia ficado um pouco dependente da ligação dela com S/n, e a falta da garota estava afetando mais a ela do que aos outros.
Natasha entrou no quarto fechando a porta atrás de si e andou até a cama de Wanda deixando a Apolo em cima da cama, o garoto engatinhou até a tia e abraçou o seu pescoço, Wanda sem ao menos pensar se virou para o mais novo e o abraçou mantendo o mesmo bem protegido em seus braços, mesmo com a pouca luz no quarto Natasha pode ver os olhos inchados de Wanda, a Viúva Negra se deitou na cama olhando fixamente para o teto, ela viu Apolo e Wanda adormecerem, mas ela não conseguiu fazer o mesmo, não conseguia dormir sem ela.
...
A família Nolan estava tendo um jantar agradável em meio a uma comemoração, Nora Nolan a filha mais velha de Christopher Nolan e Lilian Nolan havia acabado de ingressar na faculdade de medicina e em prol disso a familia resolveu comemorar, também havia o fato de que Peter Nolan, o filho mais novo, havia sido promovido a capitão do time de futebol americano em sua escola, duas grandes novidades e bons motivos para se comemorar.
Todos felizes, brindando e rindo, era uma noite feliz, mas não por muito tempo, durante o jantar, Peter ouviu um barulho do lado de fora da casa e rapidamente olhou pela janela com o cenho franzido tentando ver algo, mas ao não ver nada, o garoto apenas voltou a comemorar com a família achando ser algo de sua cabeça.
Logo abaixo da janela, S/n estava com o seu uniforme e a sua máscara, a garota usava fones de ouvido enquanto segurava um pequeno aparelho na mão onde mostrava a visão de dentro da casa, pelo fone ela ouvia tudo o que se passava dentro da casa. A 'Sentinela' ficou naquela posição, esperando que todos fossem dormir, o que demorou um pouco por causa da comemoração.
Assim que todos estavam dormindo, Sentinela saiu de sua posição guardando seu equipamento de vigilância e indo em direção a porta da frente, antes de abrir a porta a garota se virou e olhou diretamente para a câmera do outro lado da rua, ela acenou e voltou a se virar para a porta, com uma chave mestra ela conseguiu abrir a porta sem precisar arromba-la. Com cuidado para não fazer barulho, ela entrou na casa e trancou a porta novamente.
Nas pontas dos pés, Sentinela andou pela casa e recolheu o equipamento de vigilância que havia ali, após isso, ela seguiu para o andar de cima onde ficavam os quartos, o primeiro quarto qie entrou foi o do filho mais novo, o mesmo estava na cama dormindo serenamente. Sentinela fechou a porta do quarto e andou até a cama do garoto sem fazer nenhum barulho. Ao chegar perto o suficiente, ela pegou uma faca e cortou a carótida do garoto, ele abriu os olhos desesperado e olhou para a máscara que estava em sua frente, suas mãos foram de encontro ao seu pescoço tentando pressionar o sangramento, mas S/n segurou as mãos dele as tirando dali, ele até tentou gritar, mas o ferimento em sua garganta o impedia.
S/n assistiu o garoto sufocar em seu próprio sangue, enquanto a olhava em completo desespero, aos poucos a vida do garoto foi se esvaindo, até o momento em que ele já não se contorcia mais, seus olhos estavam abertos e eram direcionados a ela, ao perceber que ele estava morto, ela o solta, mas antes de sair do quarto ela levantou a blusa do garoto e com a faca cravou o nome Hydra.
Ao terminar, S/n saiu do quarto do garoto, o corredor continuava em silêncio, então ela saiu fechando a porta do garoto e indo em direção ao quarto da filha mais velha, Nora. Ao tentar abrir a porta da garota, percebeu que estava trancada, então pegou a chave mestra e abriu a porta devagar, a garota não estava na cama, mas o barulho do chuveiro poderia ser ouvido. Com cuidado ela fechou a porta do carro e andou até o banheiro, a porta estava entreaberta, S/n pode ver a garota de costas para ela tomando banho, por sorte o além do barulho do chuveiro a garota cantava de olhos fechados então não ouviria ela chegar até ela.
S/n abriu a porta lentamente, e então entrou no banheiro rapidamente, abriu o box e segurou a garota por trás tapando a sua boca, Nora se assustou e tentou lutar, mas S/n era mais forte do que ela devido ao seu treinamento rigoroso e também a falta de sentimentos, S/n pressionou o nariz da garota enquanto tapava a sua boca, a garota ainda tentava lutar mas aos poucos ia perdendo as forças, ela já estava ficando roxa por não poder respirar, por dentro da máscara S/n fechou os olhos os sentindo arder fortemente, por um momento sua cabeça se encostou na da garota, ela queria parar mas não conseguia, S/n segurou a garota até que ela parasse de lutar.
Ao não sentir mais a resistência da garota, S/n a soltou fazendo o corpo da mesma cair no chão do banheiro, para ter certeza que ela estava morta, S/n quebrou o pescoço da garota e antes de sair do quarto dela cravou o nome Hydra na coxa esquerda dela, após isso, ela deixou o quarto da garota indo em direção ao último, o quarto dos pais.
S/n entrou vendo ambos deitados, dessa vez ela guardou a faca e pegou uma arma com silenciador, ela se pôs em frente a cama.
- Nolan! - ela o chamou com a voz firme, o homem acordou assustado e ao olhar para frente deu um pulo na cama acordando a sua esposa - Se gritarem vai ser pior - avisou apontando a arma para os dois.
- O-o que quer? - o homem perguntou tremendo e gaguejando.
- Quero todos os documentos sobre o projeto Ultron - ela pediu.
- E-eu não os tenho - ele falou e S/n segurou no braço da esposa dele a fazendo levantar, a garota segurou a mulher a sua frente e apontou a arma para a sua cabeça.
- Eu sei que vocês estiveram estudando o Ultron e em como trazer ele de volta, eu quero os documentos - falou pressionando a arma contra a cabeça da mulher.
- Ok, eles estão no meu escritório - ele falou colocando as mãos para frente.
- Ótimo - ela falou e tampou a boca da mulher dele enquanto atirava na cabeça dele, a mulher soltou um grito abafado e as lágrimas começaram a cair de seus olhos - Você vai me levar até o escritório - ela mandou e saiu do quarto com a mulher.
Ao passar pelo corredor, a mulher pode perceber sangue nas maçanetas dos quartos dos filhos, o que a fez chorar ainda mais.
- Continue - S/n mandou e assim ela o fez, a mulher tremia e chorava enquanto levava a garota para o escritório do marido.
Ao chegarem na porta, a mulher abriu e entrou sendo seguida por S/n.
- Vasculhe as gavetas e não tente nenhuma gracinha - mandou e assim ela o fez, começando a procurar pelos documentos do tal projeto.
A mulher abriu gaveta por gaveta à procura dos documentos, mas em uma gaveta havia um revólver, com a mão tremendo ela o pegou e levantou o olhar para olhar a garota, mas não a encontrou, seu cenho ficou franzido, mas logo sentiu a boca da arma em sua nuca, a fazendo tremer ainda mais.
- Me dá - estendeu a mão pegando o revólver e guardando em seu coldre - Pegue a pasta - na mesma gaveta havia uma pasta com o emblema do governo, a mulher pegou e entregou a garota, assim que verificou a autenticidade do documento deu um tiro na nuca da mulher.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Era Das Trevas | Natasha Romanoff 2°
Fanfic2°Temporada Uma nova era se inicia na vida de S/n Stark, uma a qual ela tenta viver sem ter a sombra de seu pai sobre si, mas nada nunca é como queremos, a era das trevas está para chegar e ninguém saira impune disso.