coletânea de vegaspete

i love you more

sinopse: “ posso demonstrar meu amor por você com as melhores e maiores coisas, e assim dizer que eu te amo mais.” 

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I love you more.

Se tinha uma coisa que deixava Pete com medo era o dia dos namorados, não por não ter um namorado, e sim porque seu namorado era um tremendo louco nesse dia. 

Não louco literalmente, louco no sentido de sair pensando em várias coisas para esse dia e as vezes acabar fazendo uma coisa idiota. Não que Pete não gostasse, mas as vezes só queria algo calmo e fofo... Não um balão gigante escrito "eu te amo, Pete". 

Pete já acordou com medo, tomou café com medo de encontrar alguma coisa na cozinha ou no café — nunca sabia o que Vegas seria capaz. Andava pelo apartamento com medo de Vegas pular de qualquer canto, mas até agora estava tudo calmo demais... Calmo até demais. 

Vegas e Pete dormiam em quartos separados, não por vergonha, adoravam se amar. Porém cada qual tinha o seu espaço e para não ficar aquela coisa chata de sempre, Vegas dormia no seu quarto e Pete no dele, e quando queriam transar ou algo mais escolhiam um quarto e fim. 

Ainda um pouco confuso Pete foi até o quarto do namorado, abriu a porta devagar e encontrou o outro todo enrolado no cobertor, se aproximou um pouco temeroso e viu o namorado tremendo de leve, aí sim Pete se assustou. 

— Vee? — Chamou e recebeu um gemido sôfrego como resposta. — Amor, o que você tem? 

— E-eu não sei. — Vegas disse baixinho e Pete sentou na cama preocupado, passou a mão pela testa do namorado.

— Meu Deus, você está quente. — Pete tentou tirar o cobertor, mas Vegas não quis deixar. — Você precisa tomar um banho, vamos abaixar essa febre e tomar algum remédio. 

— Você vai tomar banho comigo? — Vegas abriu os olhos devagar e Pete assentiu.

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— Eu tinha preparado muitas coisas para hoje. — Vegas disse enquanto Pete arrumava a bandeja na cama com o prato de sopa. — Pete, não precisava fazer sopa. 

— Você está gripado e quanto antes afastarmos essa gripe, melhor. — Pete colocou a bandeja sobre o colo de Vegas. — O que você tinha preparado para hoje? 

— Não vou te falar. — Vegas disse e logo abriu mais a boca para que Pete lhe desse uma colher de sopa. 

— Escreveu meu nome em um prédio? — Vegas negou. — Fez uma tatuagem com meu nome no seu braço? 

— Você me ajudou no banho, então iria ver se fosse isso. 

— Vee...

— Eu não iria fazer nada grande, ok? — Vegas disse limpando sua boca. — Eu sei que não gosta. 

— Não é isso amor...

— Eu sei, só não é acostumado com os meus tipos de presentes. — Vegas disse pegando a colher da mão do namorado. — Mas é porque eu acredito que posso demonstrar meu amor por você com as melhores e maiores coisas, e assim dizer que eu te amo mais.

— Vee, qualquer coisa vinda de você eu vou gostar, pode ser uma pequena bolinha de gude... Eu vou amar. — Pete disse sincero. — Não precisa fazer várias coisas, amor. 

— Ok, eu entendi. — ele disse mexendo na sopa. — Dentro do meu guarda-roupa tem uma caixinha, pegue ela.

— Vegas...

— Credo, Pete. — Vegas fez uma cara de ofendido. — Eu não fiz nada grande dessa vez, é sério. 

— Ok. — Pete mesmo com um pouquinho de medo foi até o guarda-roupa, abriu devagar e viu a caixinha em cima das calças de Vegas. — Posso abrir? 

— Sim. — Vegas respondeu com um sorriso pequeno no rosto antes de voltar a comer. 

Curioso, Pete não demorou para abrir a caixinha vendo uma pulseira linda, encontrou seu nome e o de Vegas gravado nela e sorriu. 

— É linda, Vee. — Pete foi até o namorado e beijou a testa dele. — Muito obrigado. 

— De nada. — Vegas disse. — Vá guardar. 

— Vou pegar seu presente também. — Pete disse antes de sair do quarto — Feliz dia dos namorados. 

— Feliz dia dos namorados, Pete. — Vegas sorriu e Pete saiu do quarto, assim que não o viu mais, Vegas caçou o celular pela cama e discou o número que sabia de cor. — Macau, aborta a missão do muro com o nome do Pete. Deixa para o ano que vem agora. 

Mesmo que Vegas quisesse dar apenas coisas grandes para Pete, não importava muito, o namorado gostava apenas de sua companhia.