meu bem

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Sinopse: Vegas e Pete não tinham um relacionamento, mas isso pouco importava. O que importava era o desejo e tesão que ambos dividiam.

Avisos: PALAVRÕES, MENÇÃO A SEXO, + 18

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Vegas sorriu em deleite soltando um gemidinho baixo ao sentir os lábios de Pete envolta do seu pau.

O lugar de Pete era ali, na cama com o pau de Vegas na boca.

Pete ergueu o olhar quando escutou o celular de Vegas tocar, tentou se afastar, mas Vegas o impediu. Ele voltou a chupar devagar o pau grande e gostoso — na sua mais humilde e submissa opinião — do cara que ele adora.

— O que foi? — Perguntou segurando o celular ainda com a mão nos cabelos de Pete, mas sem força-lo, apenas de uma maneira carinhosa enquanto recebia pequenos beijinhos e lambidas.

 O que foi? Seu merda eu estou faz uma hora te esperando no ateliê para a sua prova de roupa, Vegas. — O Theerapanyakul riu ao reconhecer a voz de Kinn. — Onde você está? Meu casamento é no fim de semana e ainda tem minha despedida de solteiro, Yoo tem me enchido a porra do saco por causa disso!

— E o que eu... Uh, tenho a ver com isso? — Vegas mordeu o lábio inferior quando Pete o acomodou todo na boca. — Faça uma festa bem louca e mete o chifre nela, porque esse é o medo dela, nada melhor do que... caralho, começar um casamento quites.

 Vai se foder, seu merda. Eu nunca trairia a Yoo, ela pode ser uma chata em algumas situações, mas eu a amo.

— Ah sim, o lindo e maravilhoso amor... — Vegas riu, mas acabou gemendo e afastando o celular.

Seu olhar foi para Pete que o chupava digno de um prêmio por isso, ia tão lento, mas tão firme e fundo levando o pau de Vegas até sua garganta e se afogando deixando seus olhos marejados, completamente prazeroso para ambos.

— Chifre trocado não dói, Kinn. — Vegas disse ainda olhando para Pete. — Ela te chifrou e muito, agora paga de boa moça querendo casar quando a gente sabe que ela vai te chifrar eternamente. Dê o troco uma vez na vida, até porque ninguém acredita que esse casamento vai durar, nem você mesmo acredita nisso.

 Você é um babaca que só vê as coisas ruins da vida. — Kinn bufou. — A gente se ama e sobre a traição, isso foi anos atrás e estamos bem até agora, não preciso trair ela para ficarmos quites como você diz. Ao menos eu tenho alguém, diferente de você.

— Ah querido amigo, eu tenho alguém, e porra, ele é tão gostoso. — Vegas disse e Pete gemeu voltando a engoli-lo com mais afinco. — Gostoso que eu posso morrer qualquer dia desses... Uh, continue, meu bem.

 Pete é esse alguém? — Kinn riu. — Tenho que lembrar que ele era um prostituto?

— Não, até porque eu sei muito bem, tantas coisas que ele aprendeu nessa vida me satisfazem que você não faz ideia. — Vegas empurrou mais a cabeça de Pete o fazendo engasgar, mas não se afastar. — Ele é tão bom... Um garoto tão bom, meu bem.

 Vocês nem tem um relacionamento, daqui a pouco ele dá para qualquer um porque ele não é nada seu. Pete apenas se aproveita do que você tem, vocês não se amam, vocês só transam e você paga ele e nada mais.

— Aí que você se engana, ele é meu e não é porque eu pago ele que isso muda, e outra, ele só fode comigo. — Vegas afastou o celular e gemeu quando Pete massageou suas bolas devagar aumentando mais o prazer. O Theerapanyakul só percebeu que havia fechado os olhos e gozado, quando Pete deitou em seu peito. — Você é sempre um bom garoto, meu bem.

— Obrigado, Vee. — Pete se agarrou ao outro. — Sua ligação.

— Kinn, você é um cuzão, sério. — Vegas disse quando encostou o celular de novo em seu ouvido. — Pete se aproveita do que eu dou a ele, ele tem o que quer; na hora, dia, minuto que ele quiser, pra quê esse seu amor se todos que amam sempre levam chifre? No nosso caso a gente fode, mas eu sei que ele sempre volta pra mim limpinho e gostoso sem cheiro de outro homem ou mulher, diferente da sua futura noiva.

— Olha seu m-

— Vai ser corno na puta que pariu e não me enche o saco, só não esquece que chifre trocado não dói, e o Porsche é louco para te foder qualquer dia desses ou quem sabe o contrário. — Vegas riu. — Vai se foder e bom dia.

Pete bem que tentou, mas acabou rindo enquanto passava seus dedos ao redor do mamilo esquerdo do Theerapanyakul, sentiu o mais velho passar as mãos pelo seu corpo.

— Ele ainda não sabe que eu não sou mais um prostituto? — Pete perguntou e Vegas riu.

— Kinn se faz de burro, deixa ele, meu bem. — o Theerapanyakul disse. — O que eu faço ou deixo de fazer não diz respeito a ele, e outra, não teria nenhum problema se você ainda fosse.

— Você me pagaria do mesmo jeito. — Pete resmungou. — Mesmo sabendo que agora que estamos juntos você não precisa.

— Meu bem, não temos um romance e você sabe, te conheci como um garoto de programa e você precisa de dinheiro e eu de sexo, fim. — Vegas lembrou e Pete assentiu. — Você não está apaixonado por mim, não é?

— Não. — respondeu sincero. — Sou apaixonado pelo sexo maravilhoso e esse tesão incrível que você me proporciona.

— E a ótima quantia que coloco na sua conta todo o fim do mês.

— Isso daí e você quem está dizendo. — Pete disse rindo. — Bem, você não vai se trocar para encontrar o Kinn?

— Não, ele que se foda. — murmurou. — Não apoio a merda desse casamento, Yoo trai ele todo o santo dia e ele finge que não, corno manso do caralho. Tem a oportunidade de fazer o mesmo e não faz.

— Ele não precisa trair, só terminar com ela.

— Precisa sim, já disse que chifre trocado não dói e ela merece. — sorriu. — Mas na despedida de solteiro...

— Vegas... — Pete disse rindo e levantando o rosto para olhar o Theerapanyakul. — Você é horrível.

— E quando eu te fodo continuo horrível?

— Não, é mais gostoso. — Pete disse e riu quando foi jogado no outro lado da cama e Vegas ficou por cima. — Vai me beijar, senhor Theerapanyakul? Irei cobrar um pouco mais por isso.

— Eu te dou tudo que você quiser e você sabe.

— Sei. — sorriu. — Mas acho que hoje vou começa a deixar os beijos como cortesia.

— Ah, eu agradeceria muito por isso, meu bem.

Vegas puxou Pete para um beijo, enquanto isso na cômoda o celular agora vibrava com várias mensagens de Kinn, mas o Theerapanyakul nem se importava, o que somente importava mesmo depois de 3 anos, era Pete, deitado na sua cama por ele e apenas para ele.

E Kinn que fosse pra puta que pariu. 

coletânea de vegaspeteOnde histórias criam vida. Descubra agora