Capítulo 02: como surgiu a agência dos infiéis

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  **Violeta**

      Acordei no outro dia, um pouco envergonhada, mas pronta para dar um jeito na minha vida. Afinal vim para Nova York por um motivo, quero conhecer o meu pai. Não sei nada dele, só sei o primeiro nome e que ele mora aqui nessa cidade. Mas não posso ficar aqui na casa do Peter. Enquanto estiver nessa procura. Sei que ele está me ajudando. Sou muito grata por isso, mas não posso abusar da sua boa vontade. Tenho que arrumar um lugar para poder ficar e um emprego.

    Me levanto da cama e vou até o banheiro fazer a minha higiene pessoal. Depois me arrumo colocando uma calça jeans preta, uma camiseta da mesma cor e meu tênis e fui até a cozinha. Onde encontro ele preparando o café da manhã, ele está de costa, sem camisa, com apenas uma calça de moletom marrom, mexendo com uma colher de pau, algo que está no fogo do fogão. Por alguns momentos não pude deixar de olhar para cada detalhe de suas costa nua com algumas tatuagens que está chamando muita a minha atenção, havia também tatuagens em seus braços fortes.

   Quando ele se vira, ele nota que estou olhando e dá uma risadinha no canto da boca. Me deixando envergonhada.

— Bom dia, está gostando do que está vendo? — Ele pergunta sem parar de rir.

— Muito… o'que… digo….não é isso…eu não estou te olhando, eu estou olhando as suas tatuagens — falei sem graça e com muita vergonha.

— Não precisa ficar vermelha, é normal você olhar para os homens, ainda mais por que você é bem novinha, deve estar louca para descobrir alguma coisa. — Ele fala se aproximando de mim, nisso sinto o cheiro da loção pós-barba de longe.

— Se senta que vou te dar uma xícara de café. — Ele fala apontando para um banco que fica próximo à bancada da cozinha. 

— Tu bem! O'quê você fez? — perguntei, me aproximando dele para sentar no banco.
— Ovos com Bacon, e café com leite. — ele fala.

— Hum! Parece bom, então você mora aqui há muito tempo? — Perguntei.

— Não muito, vamos fazer um acordo, tudo bem, eu vou te ajudar, mas você não precisa fazer mais pergunta nada sobre mim, tá legal — Ele fala.

— Tá bom, eu vou ficar aqui por pouco tempo, preciso arrumar um emprego, mas ainda sou de menor e se eles descobrirem que estou aqui em Nova York sem um responsável vou me dar mal.—Falei, ele fica me olhando.

— Quando você faz 18?—Ele pergunta?
— daqui a 2 meses — Respondi

— Tá vou dar um jeito nisso e sobre o Emprego estava pensando sobre o'que você me falou ontem: do namorado da sua mãe. Então e podemos trabalhar junto o'que você acha de nós dois montamos uma agência de Infiel? — ele pergunta me olhando serio.

— Já vi algo assim nos filmes e em programa de TV, aonde o paceiro testa a fidelidade do outro. Mas sera que daria certo? Porem eu também não tenho dinheiro para te ajudar.

— Claro que daria certo! E não te pedi dinheiro, deixa que resolvo tudo SO, preciso que você confie em mim. 

— Tudo bem, eu confio em você, mas se fizemos isso quero ser a sua funcionária. — falei, ele me olhou sem entender.

— Então tá! Formou, vamos abrir a agência dos infiéis — Ele fala.

— Tudo bem! Sr Peter, — falei, tomando o meu café.

               Três anos depois!!!!

** Violeta**
   Três anos depois, sou umas das agentes dos infiel, trabalho em uma agência de infidelidade onde somos pagos para testar a fidelidade de seus parceiros, em modesta parte sou ótima no que faço, até hoje nunca descobri um fiel. Tenho até uma teoria que homem nenhum presta e são todos galinha.

      Sou sozinha no mundo fui expulsa de casa pela minha mãe, quando ela pegou o meu padrasto me observando tomar banho na época já tinha 17 anos e ele tinha 23 e minha mãe tinha 40.
   
    Detalhes nós nunca ficamos, mas gostava de provocar ele. Afinal era jovem, bonita e estava passando por uma fase da minha vida rebelde. Mas depois disso resolvi seguir a minha vida até que conheci o Sr Peter, o dono da agência em que trabalho desde que saí de casa. 
    
    O Sr Peter pensa quase parecido comigo, muitas, coisa que aprendi foi com ele, porém nunca passamos do profissional, morei com ele por alguns meses, mas ele começou a levar as mulheres para casa para transar, até que não aguentei muito e arrumei um lugar para ficar desde então.

     Nunca consegui achar o meu pai, não tenho nenhuma notícia dele. Eu e o Peter nunca tivemos nada além de amizade e de trabalhar juntos.

     Nós jamais nos apaixonamos um pelo, outro ou até pelos nossos clientes. E temos vários truques para não se apaixonar por nossos clientes, sabe aquela regra básica de esquecer um amor tem que arrumar outro é quase isso. 

    O Sr Peter nunca obrigou as agentes a fazer sexo com o cliente até porque é um teste, temos que falar tudo para os nossos contratantes. Mas pode rolar uma mão boba ou um beijo, mas sempre lembrando que é um teste e a contratante está vendo e ouvindo tudo. 

      Claro que não posso dizer que não tivemos problemas com alguns babaca machista. Mas o Sr Peter está sempre conosco em cada caso.
Hoje estou trabalhando com um professor. A Esposa dele, nos contratou para testar a fidelidade dele, porque ela está desconfiada que ele está tendo um caso com as alunas da faculdade.

      Eles têm duas filhas e se ela quiser se separar tem que provar que ele é um infiel. Tenho todas as informações que precisava e para isso precisava mudar o meu nome e a cor do meu cabelo e como era um teste teria que ir até a faculdade.

     Coloquei um vestido branco bem coladinho para destacar bem as minhas curvas, nesse momento eu seria a Sofia Melk uma estudante de direito. Coloquei todos os meus brinquedinhos da agência e uma escuta e fui até a faculdade. Vejo a hora em que o meu alvo chega na faculdade.

— Estou avistando o alvo e vou fazer o contato visual — falei baixo na escuta. 

— Pode fazer o seu melhor — o Sr Peter fala.

Fiquei olhando fisicamente para o meu alvo, quando ele me olha, dou um sorriso, mexo nos meus cabelos e abaixou o olhar me fazendo de tímida. 

— O alvo respondeu, vou esperar ele se aproximar—falei bem baixo

— até eu já estou de pau duro com esse olhar — Ele fala nisso, dou um sorriso imaginando o Sr Peter, como seria isso? Nisso o meu alvo se aproxima de mim e fala.

— Você é nova aqui né? — Ele pergunta
— Sou, sim, estou trocando de faculdade no próximo ano e estou aqui conhecendo minhas opções e já estou gostando do que estou vendo. — falei olhando fixamente para ele. Que abre um sorriso.

— O que, que você está cursando? — Ele pergunta passando os olhos do meu rosto para o decote dos meus seios em segundos.

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