Capítulo 06: Um velho conhecido

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**Violeta**
Estou no bar da Luara, quando peço duas bebidas. E um velho conhecido me surpreendeu ao se aproximar de nós.

- Você? O'Que você está fazendo aqui? - perguntei surpresa ao ver o Victor no bar.

- Nossa! Violeta, você está mais linda de quando você tinha apenas 17 anos - o Victor falou me olhando de cima para baixo.

- Obrigada Victor, porém você ainda não respondeu a minha pergunta. - falei séria.

- Bom, estou em uma despedida de solteiro. - Ele fala, olhando para um grupo de amigos que estão em um canto do bar.

- Tudo bem, vou deixar você ir lá comemorar com seus amigos - Falei para ele.

- Oh! Amiga a suas bebidas - A Luara fala, colocando duas taças de dos drinks na minha frente no balcão.

- Pode deixar que eu pago as bebidas da senhorita. - o Victor fala puxando uma carteira da bolsa da calça.

- Não preciso que ninguém pague as minhas contas, Victor, agora pode voltar para seus amigos.

- Ta! Tudo bem, mas como você está? E a sua mãe como ela está? - Ele perguntou, estranhei com essa pergunta e olhei imediatamente para ele.

- Não sei! Não falo com ela desde daquele dia em que ela me colocou para fora de casa por sua causa - Falei para ele.

- Espera, você que é o babaca que não respeita uma mulher tomando banho? - A Luara fala.

- O Próprio e pelo visto também não respeita quando falamos para ele ir embora - falei tomando a minha bebida.

- Olha Violeta, podemos conversar, eu queria te pedir desculpas, mas não tive culpa, a sua mãe é louca. - ele fala

- Eu não quero falar com você e muito menos sobre a minha mãe com você - Falei para ele e ele segura o meu braço com força.

- Me solto agora - Falei

- Solte ela ou vou colocar vocês para fora daqui. - A Luara fala.

- Não quero problema! Mas não vou sair daqui antes de falar com você - O Victor fala.

- Você está me machucando, me solta agora - falei puxando o meu braço me soltando dele, vou tentar me afastar dele quando ele vem atrás de mim e tentar pegar o meu braço novamente. Para impedir que ele segure o meu braço, dou dois passos para trás. Os seguranças do bar se aproximaram na hora, impedindo ele de se aproximar mais de mim.

- Coloque ele para fora daqui agora - a Luara ordena para os seguranças, nisso os seguranças pegam ele pelos braços e levam ele para fora do bar.

- Violeta.... Por favor, me solta, eu preciso falar com ela - Ele vai até a saída acompanhado pelos seguranças falando isso.

- você está bem? - a Laura pergunta
- Estou - falei passando a mão na marca vermelha que ficou no meu abraço.

- Meu deus Violeta, que cara doido vem, vamos passar alguma coisa nessa marca antes que fique roxa. - Ela me leva até o apartamento dela que fica em cima do bar.

- Se o Peter ver isso ele vai quebra a cara daquele homem - Ela fala

- Capaz o Peter tem mais coisa para se preocupar agora e você não pode falar nada para ele, eu não deveria ter saído de casa. Sabe quando você sente uma intuição de não sair e acaba saindo? Amiga posso pernoitar aqui, não conseguirei ir para casa hoje sozinha.

- Claro Violeta, fique a Vontade, eu também não iria deixar você ir embora ainda, mas que aquele louco deve estar lá fora te esperando.

Ela trouxe algumas garrafas de Martíni e colocou uma música. Começamos a beber todas as garrafas e dançar até o sol nascer.

Quando dei por mim já estava na hora de ir para a Agência.

- puts, o Peter vai me matar, porque vou ir trabalhar de virada, azar só tomarei um banho
- Falei para a Luara.

- Tá vai que eu te empresto uma roupa. - Ela responde...

Tiro a minha roupa e vou para o banheiro tomar banho, ela me empresta um vestido preto com alguns detalhes branco. Faço uma maquiagem para esconder as minhas olheiras. Ela me ofereceu um gole de café. Depois pego a minha bolsa e vou até a saída do bar e dou de cara com o Peter. Ele está com uma calça jeans, uma camisa preta e um óculos escuro. Escorado no seu carro com os braços cruzando.

- Sabia que você estava aqui, passei no seu apartamento e vi que você não estava. - Ele fala baixando o óculos para mim olhar.

- Oi! Peter, achou a Violeta, é! - a Luara fala brincado.

- Bom Luara, muito obrigada pela companhia, até mais tarde amiga. - Falei para ela e dei um abraço nela.

- Vocês estão de virada né? - Ele pergunta.

- Vamos trabalhar Peter - Falei levanta o braço para apontar o carro e ele olha imediatamente para a marca vermelha do meu braço, vendo que ele estava olhando abaixo o braço imediatamente.

- Quem fez isso no seu braço Violeta - Ele fala sério.

- Não foi nada de mais! Vamos trabalhar? - Falei para ele um pouco tímida.

- Quem fez isso no braço dela, Luara?- Ele pergunta.

- Olha Violeta, é melhor ele souber, assim se aquele cara te procurar novo! o Peter, pode te ajudar e te proteja.

- Mas que porra fala duma vez quem foi o desgraçado que fez essa marca no seu braço que vou dar um jeito - Ele fala já bravo sem paciência.

- Peter, vamos esquecer isso e ir trabalhar! Não foi nada de mais. Estou bem! Só foi um engraçadinho no bar ontem e a Luara já deu um jeito nisso - Menti porque não queria trazer problema para ele.

- Não é isso, a Luara disse que o cara veio para te procurar, quem era ele. Violeta?-Ele fala nisso, olha para a Luara.

- É o namorado da mãe dela, Peter, pronto falei ele tinha que saber Violeta, provavelmente aquele FDP vai voltar para te procurar - A Luara fala.

- Não acredito nisso, eu vou matar aquele desgraçado, me deixa ver isso. - Ele fala, se aproximando de mim e pega na minha mão e passa os dedos na marca no meu braço, que faz meu corpo todo se arrepiar. "Meu deus, me ajude a resistir a isso" pensei ele me olha por alguns segundos dava tudo para saber O'Que ele está pesando até que a Luana fala.

- ficou muito vermelho, é isso que colocamos no gelo, mas se eu ver aquele desgraçado novamente aqui no bar vou chamar a polícia. - a Luara fala.

Tiro o meu braço da mão dele e ele me olha.
- Vamos trabalhar? - falei

- Tá vamos! Você ficará no escritório hoje até mesmo para curar essa ressaca que você está! - Ele fala abrindo a porta do carro.

- Tudo bem, marido - falei brincando porque causa do novo papel, mas percebo os olhos dele escurecerem.

- Como assim, vai acontecer alguma coisa que eu não sei? - a Luara fala.

- Não! Logo você vai saber, agora temos que ir, Luara mais tarde nos falamos - ele fala.

Entramos no carro dele e fomos até a agência em silêncio. Ele só fala comigo quando entramos na sala dele.

- Você fica trabalhando aqui hoje, mas tarde temos uma reunião com um advogado para resolver o assunto do final de semana - Ele fala isso e sai em direção ao corredor

- Espera o'quê? - Ele dá uma risadinha e continua se afastando. Meu Deus, o que ele está aprontando?

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