Capítulo 11:conhecendo seus pais

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**Violeta**
Canadá: Toronto

  Assim que chegamos no Canadá, descemos e tinha um carro esperando. O lugar era lindo e típico do outono, era ideia para um casamento no jardim com as folhas caindo. Se fosse imaginar o meu casamento seria assim. Nós entramos no carro e o motorista nos leva até uma mansão enorme.

Nem quando era criança tinha imaginado que algum dia entraria em uma mansão assim! Logo que descemos do carro, uma senhora com seu 70 anos, aparentemente com cabelos grisalho, vem correndo abraçar o Diogo.

— Meu neto! Como está? Estava com muita saudade de você — Ela fala em meio ao abraço e beijo distribuindo em seu rosto — Faz três anos que você não vem ver a sua família seu ingrato! — Ela muda dos beijos para dar alguns tapas nele.

Nesse momento me senti um pouco culpada porque faz três anos que o conheço. Será que foi por minha causa que ele não veio mais aqui ou será que tem outras coisas?

— Ta! Vó, para de me bater, também senti saudades suas, mas a senhora sabe o porquê eu não venho muito aqui e você pode ir me visitar em Nova York, sempre que quiser, — ele para de falar e me olha — ah! Essa é a Violeta, minha esposa! — Quando ele fala isso vejo ela quase desmaiar, ela fica branca, com as pernas bambas, se apoia no neto, mas isso demora questão de segundos, logo ela se recupera e me puxa para um abraço.

— A senhora está bem? — perguntei um pouco nervosa

— Estou bem-querida, não se preocupe — Ela fala se afastando e me olhando dos pés à cabeça.

— Tem certeza que está bem, Nona? — o Diego pergunta.

— Tudo bem! Meu filho, você não nega que puxou seus avôs, mas a sua mãe ficará louca com essa novidade! — Ela volta a me olhar e me analisar — Mas você é muito bonita, violeta, e olhando para você já sei porque o meu menino é apaixonado por você! — Ela afirma com uma total certeza do que está falando. Depois vem me abraçar e beijar novamente.

— Obrigada, muito obrigada pelo carinho — falei para ela com um pouco de vergonha.

— Hum! Tímida também, gostei! Vocês não vão ficar como o seu irmão e a noiva, transando pela casa toda e todo mundo fingindo que não estão vendo. — Ela fala.

Aquilo me deixou ainda mais desconfortável com o seu comentário. Olha, se ela estivesse falando de mim assim, eu juro, que se pudesse entraria em um buraco e me esconderia. Fiquei com vergonha já não sendo imagino essa menina.

— Sério, mas você sabe que o Arthur é um babaca! Isso não me surpreende e não se preocupem vó, eu e a Violeta, gostamos de ficar juntos sozinhos no quarto, até porque esse corpo aqui, não quero que ninguém veja além de mim — ele fala me puxando pela cintura.

— É isso aí, minha querida, ele deve dar muito trabalho na cama? — Ela pergunta não acredito que uma senhora de idade dela quer falar comigo sobre sexo.

— Vó, assim você vai deixar a Violeta, mais vermelha do que já está! E com ainda mais vergonha. — O Diogo fala.

— Verdade filho! Adorei as bochechas dela vermelha, mas tenho que fazer isso antes que entramos lá dentro. Porque a recepção lá dentro será outra! Ainda mais que estão todos te esperando na sala filho. — a Nona fala.

— Então vamos entrar! — Ele fala, olhando para mim, como se dissesse que estou aqui para você. Ele me dá a mão e nós seguimos ela para dentro da mansão.

Quando entramos, realmente a casa estava cheia e logo uma mulher muito bonita, parecia que tinha saído de uma revista ou de uma televisão com seus cabelos pretos e olhos esverdeados, mas ela de certa forma era muito parecida com o Diogo.

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