Capítulo 08: Esperando os advogados!!!

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**Violeta**

    Depois que o Peter deixou-me no escritório dele, acabei deitado num sofá que fica aqui em seu escritório e acabei pegando no sono. Acordei um tempo depois num susto com o Peter, me chamando:

— Violeta… Acorda! Pedi um almoço para nós — Ele fala-me oferecendo a mão para me ajudar a levantar.

— Hum!!! Restaurante Itália de novo? — perguntei vendo a massa que ele havia pedido para nós.

— Sei que você gosta, vejo que você acordou bem melhor! Passou um pouco, a ressaca?—Ele pergunta.

— Na verdade, só estava com sono, e melhorei depois que dormi um pouco, desculpa vim trabalhar, assim acabei perdendo o horário ontem com a Laura, — Falei para ele.

— Tudo bem, já viemos trabalhar de virada antes, lembra? Sem falar que gostei que você aproveitou o seu aniversário— Ele fala.

— É Verdade, mas quando saímos, um de nós não bebe lembra e nós nunca ficamos totalmente bêbados —falei me lembrando de alguns flashes das nossas festas

— Verdade temos que mudar isso, talvez na nossa viagem podemos consertar isso — Ele fala.

— Falando em viagem, eu sei que aceitei, mas acho que você está-me escondendo alguma coisa ou não me está falando tudo, mas conhecendo você, como eu conheço, sei que você só vai-me falar oque tenho que saber, né!

— Sei que temos que conversar, mas tudo oque você precisa agora você já sabe, né! afinal nós conhecemo-nos há Três anos e sabemos coisas íntimas um do outro. No caso de meus pais perguntarem? — Ele fala.

Não estou muito convencida nisso, mas se tem alguém que confio é o Peter, ele nunca me colocaria em uma roubada. Isso é só um trabalho como todos os outros, fingirei ser a esposa dele por um final de semana, o máximo que pode acontecer seria o país dele descobrirem e fazer ele se casar com a noiva arranjada.

— Ta! bom, fala oque foi porque você está longe com seus pensamentos? — Peter fala.

— Nada, não só estou colocando em ordem tudo oque você me falou ontem, para começar, o porquê você nunca me disse o seu nome e, porque Peter?

— Ta! Na verdade, esse Peter foi o nome que falei para você Quando nós nos conhecemos daí depois fui me acostumando com Peter — Ele fala.

— ta porque vamos precisar de advogados? Se o nosso casamento é de mentira para te ajudar a se livrar da sua noiva? — Perguntei

— Não! Violeta, o nosso casamento é de verdade, até porque se for de mentira o meu pai iria saber, vai por mim, temos que fazer tudo certinho, se fosse de outro jeito o meu pai iria descobrir, é isso não ficaria bem para nenhum dos dois. — Ele fala sério.

— Ta! tudo bem, mas como seria isso? Digo por quanto tempo? É neste final de semana mesmo? Como vamos fazer depois que isso acabar com a separação? — perguntei.

— Vamos assinar um acordo pré-nupcial e uma união estável, isso faz perante a lei que  sejamos casados e depois possamos nos separar a qualquer momento — Ele fala.

— Ta! tudo bem e que tipo de roupa devo usar para este trabalho? — perguntei

— podemos sair para fazer compras após assinamos os papéis se você preferir — Ele fala.

— Claro, vou adorar gastar o cartão ilimitado do meu maridinho — falei brincando.

— só se eu vir você experimentando as lingeries — ele fala me provocando.

— vai sonhando, porque isso nunca iria acontecer. Falei para ele, terminamos o nosso almoço. Depois ajudei ele a arrumar a mesa do seu escritório.

— Vou trabalhar um pouquinho no meu computador, se você quiser continuar usando o meu sofá, deixo, você sabe — Ele fala indo se sentar na sua mesa.

— Não! Já consegui descansar um pouco, acho que vou fazer uma hora na academia antes dos advogados chegarem — Falei para ele indo em direção a porta.

— isso mesmo vai lá treinar um pouco mais essa coxa, se bem que olhando para elas debaixo desse vestido, acho que não precisa fazer nada — ele fala nisso, olhei séria para ele e ele dá uma risadinha.

— Hum! Obrigada, eu acho, mas lembre-se do nosso acordo — falei e ele fica sério — Nada de mãos bobas.

— Tudo bem! Vai lá às 15 horas, você tem que estar aqui na sala — Ele fala voltando a atenção para a tela do computador.

— Tudo bem! — falei saindo da sala dele, vou até à academia, malhar por uns 45 minutos, depois vou para o vestiário, tomar banho e me arrumo. Entro no elevador, e vou até o andar do escritório do Peter, Quando estou chegando no escritório do Peter, avisto os dois advogados dele sentado em uma cadeira na frente da mesa do Peter.

— Que bom que você já chegou Violeta, acho que você já conheceu os meus advogados, esse são o Leonardo Cullen e a Giovana Stener— o Peter falou vindo até mim na porta.

— Já vi, sim, eles algumas vezes aqui na agência — levantei a minha mão para cumprimentar eles.

— isso vemos, e já até tomando um café juntas uma vez na salinha de lazer né! — a Giovanna fala.

— Na verdade, estava voltando de um caso da agência, — Respondi.

— Sim! E já respondi vários casos de processos aqui na agência, — Ela fala.

— Sim! Sinto muito, esses Infiéis que traiam seu parceiro e quando são descobertos ficam bravos e querem denunciar, — Falei para ela.

— Verdade ainda se acham que têm razão — A Giovanna fala

— Vamos resolver o assunto que nos trouxe até aqui hoje, depois vocês falam de todos os seus casos, — O Leonardo fala chamando a nossa atenção.

— Sim, claro, vamos resolver logo isso — falei e vou até o lado do Peter, eles nos entregaram alguns papéis.

— Fizeram como eu pedi?—o Peter perguntou.

— Sim, está tudo aqui, em caso de separação a senhora Violeta fica com o apartamento e a Agência.

— como assim Peter? Isso não pode estar certo, você não pode abdicar da agência assim! — Falei olhando bem para ele
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— Violeta, essa agência só existe por sua causa, nada mais justo você ficar com ela, se nós nos separamos — Ele fala.

— Tudo bem! Mas só assino isso se vocês mudarem essa parte! Eu não quero a Agência e nem o seu apartamento! E se você insistir com isso, então quer dizer que me enganei com você e você não me conhece como achei que conheceria. — olho bem para ele me levantando da mesa e continuo—eu nunca me aproveitaria de uma situação dessa para tirar qualquer coisa sua, nunca fiz isso e não seria agora. Eu sei que você criou a agência para me ajudar!  trabalhamos juntos desde então, sempre te falei que eu seria a sua funcionária, nunca quis nada.

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