Capítulo 07; O Plano

76 50 29
                                    



**Diogo**
       Depois que saí do apartamento da Violeta, entrei no meu carro e fui para casa. Tinha ficado chateado, que talvez passou pela minha cabeça, depois que falou meu verdadeiro nome para Violeta, e falei o'que ela precisa saber sobre a minha vida. Poderíamos ter um momento íntimo, mas por alguns motivos estou sentindo que ela quer se afastar de mim, não a julgo, mas não quero me afastar dela, sei que sou egoísta, mas não quero perder ela, mesmo que ela não seja minha.

   Estou ainda projetando um plano na minha mente para me ajudar a me livrar desse casamento arranjado. Só que também não poderia trair a minha família, falando para a Violeta que sou de uma família mafiosa. Porque sei como a Violeta pode não entender muito bem isso, talvez ela demore um pouco para aceitar isso e também não quero colocar ela em risco. porque sei que essa vida pode ser muito perigosa ainda mais para quem não é dessa vida.

    Então como parte do meu Plano precisava colocar em prática para me livrar da minha noiva e como não era o herdeiro da máfia do meu pai poderia viver livre em Nova York com a Violeta.

    Liguei para o meu advogado. E pedi para ele editar um contrato de casamento entre mim e a Violeta. Como disse, vamos para o Canadá casados. Depois disso fui dormir.

   Acordei no outro dia com meu despertador como de costume, tomei banho, me arrumei. Entrei no carro, no caminho passei no café, peguei dois, um com espuma e canela como a Violeta gosta e o outro simples para mim. Passo no apartamento dela para pegar ela para irmos à agência. Faço isso quase todos os dias desde quando ela se mudou.

Mesmo quando estamos brigados ou quando queremos nos afastar um do outro, sempre passo para pegar ela. Afinal a agência fica no mesmo caminho da casa dela. Quando cheguei na casa dela toquei a campainha e ninguém atendeu, então peguei a minha chave reserva e entrei.
Não havia ninguém no apartamento e quando ela não está lá, ela está na casa da Luara.

Sai do prédio dela. Entrei no meu carro e fui até o bar porque a Luara mora em cima do bar. Quando cheguei lá, vi a violeta saindo do bar acompanhada pela, a Luara.

— Sabia que você estaria aqui, passei no seu apartamento e vi que você não estava. — Falei

— Oi, Peter, achou a violeta, é! — a Luara fala brincando.

— Bom Luara, muito obrigada pela companhia até mais tarde amiga. — A Violeta, fala e dá um abraço nela.

— Vocês estão de virada é? — perguntei

— Vamos trabalhar Peter — A Violeta fala levanto o braço para apontar em direção ao carro, mas agora vejo uma marca roxa no braço dela, quando ela viu que vi ela tentar esconder o braço.

— Quem fez isso no seu braço, Violeta?—Falei sério, mas vendo como ela ficou já vi que não iria gostar.

— Não foi nada demais, vamos trabalhar — Ela fala tentando fugir da minha pergunta.

— Quem fez isso no braço dele, Luara? — perguntei para a Luara porque sabia que a Violeta não iria responder.

— Olha Violeta, é melhor ele souber assim se aquele cara te procurar de novo, o Peter pode te ajudar e te proteger — A Luara fala para ela tentando convencer ela a me contar.

— Mas que porra! fala duma vez quem foi o desgraçado que fez essa marca no braço que vou dar um jeito — falei já sem paciência. E sem entender o porquê a Violeta está tentando proteger o desgraçado.

— Peter, vamos esquecer isso e ir trabalhar, tudo bem, não foi nada de mais, só foi um engraçadinho no bar ontem e a Luara já deu um jeito nisso — Ela fala isso, porém já o conheço muito bem e sei que ela está mentindo.

— Não é isso a Luara disse que o cara veio para te procurar, quem era ele Violeta? — perguntei

— É o namorado da mãe dela Peter, pronto falei ele tinha que saber violeta, provavelmente aquele FDP vai voltar para te procurar — A Luara fala.

— Não acredito nisso, eu vou matar aquele desgraçado, me deixa ver isso — falei pegando na mão dela para ver a marca. Nisso passo os meus dedos na marca do braço dela, quando vejo que o corpo dela reagiu ao meu toque. Por alguns minutos olhei para ela e vejo o desejo nos olhos dela e vejo nitidamente ela tentando fugir dos desejos.

— ficou muito vermelho, é isso que colocamos no gelo, mas se eu ver aquele desgraçado novamente aqui no bar vou chamar a polícia. — a Luara fala quebrado o clima entre nós e a violeta puxa o seu braço.

— Vamos trabalhar? — Ela fala

— Tá vamos! Você vai ficar no escritório hoje até mesmo para curar essa ressaca que você está!-falei abrindo a porta do carro.

— Tudo bem, marido — Ela fala brincando
Para me provocar sobre o nosso acordo, mal ela sabe que é de verdade.

— Como assim, vai acontecer alguma coisa que eu não sei? — a Luara fala.

— Não! Logo você vai saber, agora temos que ir, Luara, mais tarde nós falamos — falei. Entramos no meu carro e fomos até a agência em silêncio. Só falei com ela quando entramos na minha sala.

— Você fica trabalhando aqui hoje, mas tarde temos uma reunião com um advogado para resolver o assunto do final de semana — Falei isso e sai em direção ao corredor

— Espera o'quê?—dei uma risadinha e continuei me afastando. Porque sabia que ela iria me encher de perguntas. Entrei no elevador e desci até o andar de baixo. Vou até o vestiário da academia para me trocar. Depois vou para a academia.

Passei a manhã toda lá malhando, depois tomei banho. Me arrumo, quando finalmente voltei para a minha sala, vejo a Violeta dormindo no meu sofá do escritório. Resolvi pedir um almoço em um restaurante para almoçarmos no escritório. E assim iria deixar ela dormir um pouco mais, antes da nossa reunião com o meu Advogado.

Coração Infiel Onde histórias criam vida. Descubra agora