Capítulo 12: Você gosta dela!

55 33 7
                                    


**Diogo**
Saio do quarto porque precisava respirar um pouco! Estava quase pegando a Violeta e levando ela para minha cama, sei que não é isso que ela quer. Até porque ela já me falou várias vezes que precisa se afastar.   
 
   Saio do quarto e vejo a minha avó falando com o Arthur. Me aproximo deles e eles, quando ele me vêem param de falar.

— O'Que vocês estavam falando? — perguntei, como a minha avó não tem trava, na linguá ela me fala:

— Sei irmão achou a sua esposa um pouco fraca e que ela não tem nada haver com as mulheres da máfia. —Ela fala.

— Olha! Aqui Arthur, a Violeta, não tem mesmo nada haver com a máfia e muito menos nem eu!

Só estou aqui para ir no seu casamento assim que você se casar, nós vamos embora. Vamos para nossa vida normal em Nova York e outra, se eu quisesse me casar com uma mafiosa, teria aceitado o casamento que o pai queria para mim.

— Tudo bem, mas como te falei, o Dom, não gostou muito que não vou me casar com a sobrinha dele e está pensando que você iria se casar com ela no meu lugar, agora você me traz essa moça para cá? — o Arthur fala.

— Eu não tenho que assumir os seus compromissos Arthur, como assim a sobrinha do Dom? Eu já não iria me casar com outra moça? — perguntei.

— Sim, o pai não te falou né? O Dom cancelou o acordo do seu casamento com a filha do Herdeiro da Rússia e disse que você iria assumir o contrato de casamento no meu lugar, já que eu vou me casar com outra pessoa — Ele fala.

— Como disse, não assinei nada e eu já estou casado e não sou Herdeiro da máfia, então posso fazer oque quiser — Respondi.

— Eu entendo meu filho, mas eu sugiro que você resolva isso com calma e muita conversa, ainda mais porque você sabe como o dom é. — Minha vó fala.

— Eu sei que ele é impiedoso. Mas ele é justo. —Respondi.

— Pelo oque eu vi eu gostei muito dessa moça e como o seu irmão falou não acho que ela seja fraca, só não abriu os olhos para a coisa da vida ainda.— minha vó fala.

— Bom, vou dar uma volta para tomar um ar, depois nos falamos — sai dali e vou até o jardim, o tinha um vento gelado, mas ainda não estávamos no inferno.

Estava nos meus pensamentos, quando a minha mãe se aproxima de mim.

— Meu filho, Sei que você está cansado e que acabou de chegar, mas precisamos conversar! Eu sei que você não quer se casar com uma mulher da máfia, mas trazer essa menina aqui foi um pouco demais né!— Ela fala.

— Mãe, eu gosto dela e eu só vim para cá porque meu pai pediu logo depois desse casamento irei embora. — falei para ela.

— Não precisa ficar na defensiva comigo, Diogo eu sou a sua mãe, queria que você viesse mais aqui em casa me ver, faz três anos que você não aparece por aqui — fala.

— Tudo bem, vamos tentar vir, mas aqui — falei.

— Ai meu Deus Diogo você está mesmo apaixonado por essa menina, pensei que isso era um plano seu para tentar fugir do seu casamento.— Ela fala.

— Mãe, eu sei, o pai me falou alguma coisa que o Arthur aprontou, mas você sabe que eu não sou assim de armar coisa ou fingir, sou homem, eu não quero esse casamento, mas em relação à Violeta quero que você a respeite o tempo que nós ficamos aqui — Falei.

— Tudo bem! Mas ela sabe que somos mafiosos? — Ela pergunta.

— não, mãe, ela não sabe e eu acho melhor ela não saber até mesmo porque ela não tem nada haver  com isso, né? — falei, mas ela me olha de um jeito.

— Você não confia nela para contar esse segredo? você acha que ela pode nos denunciar? — Ela pergunta.

— Não! A violeta é confiável só não acho que isso seja coisa para falar, até mesmo porque eu sou só o filho de vocês, eu não sou um mafioso. — falei para ela.

— Filho, você tem o sangue de um mafioso, isso você não pode negar, e a quanto tempo vocês se conhecem? — Ela pergunta.

— A uns 3 anos, mas nós casamos a pouco tempo.-Respondi.

— Quer dizer que foi por causa dela que você não vem para casa? Ela tem alguma família ou irmãos? — Ela pergunta.

— Mãe não foi por causa dela, eu tive muito trabalho e como eu te falei vou tentar vir, mas aqui.

— Tá bom Diogo, vou fazer como você quiser, só cuida para a sua esposa não ficar sozinha e não pode sair do portão — Ele fala isso e então para dentro. Votei a ficar com os meus pensamentos quando do nada uma mulher loira, bonita até, com olho azul, um vestido preto bem colado no seu corpo, eu era homem, é claro que iria reparar nisso, ela se aproxima de mim e me cumprimenta.

— Oi, você deve ser o Diogo certo? — Ela fala

— Sim, sou o Diogo, é você quem é? — perguntei.

— Hum! Desculpa, eu sou a Stefany, sou irmã da Evelyn. E ela me falou que você tinha chegado. Quando eu te vi conversando com sua mãe, imaginei que você era o Diogo, até mesmo porque nunca tinha visto a dona Beatriz falar assim com o Arthur — Ela fala.

— Então quer dizer que você andou escutando a minha conversa com a minha mãe é? — Perguntei.

— Não! Nada de mais, só que você é um bom filho, queria saber se você é bom em outra coisa também — Ela fala se ensinando para mim.

— Sou bom, sim, só que você nunca vai descobrir, até porque sou casado — Respondi para ela.

— hum! Que pena! tenha certeza de que nós íamos nos divertir muito, — Ela fala isso e saiu rebolando para o lugar de onde ele veio. Fiquei mais alguns tempos ali e voltei de volta para o quarto. Quando chego no quarto, a Violeta, está sentada em um sofá que tem no quarto mexendo no seu celular.

— Consegui descansar? — Perguntei, mas ela nem me olhava. E muito mesmo Respondia…

— O'Que aconteceu? — pergunto, ela me olha e volta a atenção para o celular, sem falar nada.

— Tá bom, já saquei, você está brava comigo, tudo bem, só tenho que saber o'que é para tentar me explicar — falo para ela.

— olha aqui, Peter ou Diogo, eu acertei vir para cá para te ajudar, mas eu não vou ser a trouxa aqui, tudo bem, dá pelo menos você ficar flertando com uma loira em um momento em que eu não seja mais a sua esposa, até mesmo daí eu não faça o papel de trouxa para a sua família.— Ela fala.

— Ata você viu eu falando com a Stefany, bem bonita ela, ela é a irmã da Evelyn — falo provocando.

— AFF! Quer saber oque você quiser, até mesmo depois já temos um motivo para a separação— Ela fala se levantando do sofá e indo sair pela porta quando a puxei pelo braço fazendo nosso corpo se encaixar um no outro. Olho bem nos olhos dela, tudo que eu quero é tomar a boca dela para mim, quando alguém bate na porta e quebra o clima fazendo a Violeta se afastar de mim

Coração Infiel Onde histórias criam vida. Descubra agora