53. Lembranças

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Oiii, tudo bem?

Espero que sim...
Sei que fiquei um BOM tempo sumida, porém tenho uma simples explicação!
Estou trabalhando.
Minha mãe, com seus poderes, consegui o emprego na área de comércio.
Quem daqui mora em Manaus (AM), conhece Hiper DB?
Bom, estou trabalhando lá.
Mas, enfim... chega de papo e vamos para leitura.
........

Um pequeno dragão, verde com detalhes amarelo e marrom. Um Terror Terrível. Sobrevoava o local, encarregado na vigilância da entrada de uma caverna, localizada perto da praia.

Com grunhido de satisfação, o pequeno réptil voa em direção à montanha de gelo. Sem perceber a presença de um barco desconhecido na área.

Skyller

“Grrraww! Grrraww! Roar...rip-roaaa! Snif... grraww...roarrr-ooo! Grrraww!!!”*

Acordo com o maldito barulho que vinham do telhado. Com certeza deve ser os Terrores Terrível com a sua “cantoria majestosa”, me espreguiço e olho ao redor. Dormi na casa do meu irmão. Levanto, caminho para fora do quarto e sinto cheiro de café, desço e avisto o pequeno ruivo que estava sentado. Com seu cabelo bagunçado, o menino bocejar enquanto esfrega um dos olhos.

- Bom dia! Dormiu bem? – Soluço aparece, colocando ovos fritos e o café na mesa.

- Mais ou menos... – aproximo e sento de frente para meu sobrinho – Bom dia, Rhuan!

O mesmo cumprimentou, bocejando. Olho para mesa, contendo cada coisa que eu poderia dizer que é “O" café da manhã. Vejo meu irmão servindo o pequeno antes de se servir.

- Papai come muito! – Rhuan falou, me deixando confusa – O papai fez muito, pois ele é guloso!

Soluço balançou a cabeça, sorrindo.

- Primeiro : meu metabolismo é acelerado, ainda mais que faço exercício de manhã! Segundo: Fiz muita coisa, pois não sei o que você gosta! – defendeu, então, aparece o Terror Terrível no local.

- “Grraw...Shiiiiinnn rooo... riiiipss tscssss!”* – Rhuan gargalhou, meu irmão olhou para o dragão franzido a sobrancelha e com sorriso torto.

- Qual é a graça, quero rir também! – olho para os dois, pois tô perdidinha aqui. Meu sobrinho levantou, correu até mim e sussurrou no meu ouvido. Ao saber o que era rir e olhei para Soluço – Concordo com pequeno dragão!

Ele revira os olhos, em seguida, alguém bate na porta. Rhuan diz que vai atender e corre em direção à mesma, percebo que meu irmão mudou de postura e mantendo o foco na porta. Como se alguma coisa fosse acontecer, a criança abre à porta com cuidado e sorrir.

- Tio Bocão! – Rhuan abraçou o homem enquanto Soluço relaxava. Tenho a impressão que aconteceu alguma coisa.

- Ah! Como vai pequeno?! Hum... cheguei na hora do café! – Bocão cumprimenta e senta com a gente – Nossa! Isso é o café da manhã?!

Olho para meu irmão, que revirou os olhos e rir.

- Fique a vontade Bocão e, não é por nada, mas... aconteceu alguma coisa? – perguntou ele.

O amigo de papai mastiga um pedaço de pão junto com carne e, com a educação que tem, o mesmo responde de boca cheia.

- Não exatamente, só vi para... conferir se a garota tava aqui... – pega mais comida – Já que a mesma não tinha... voltado pra casa... Odin, isso tá uma delícia!

Fico sem jeito, os deixei preocupados. Dei um sorriso meio torto, voltamos a comer e de vez, em quando, o louro viking comenta sobre a comida. Em seguida, fui para casa e tomei banho. Ao vestir a roupa, reparei na pequena cicatriz perto do pescoço e suspiro.
Uma das piores coisas que aquele maldito fez comigo.

Soluço: O Príncipe dos Dragões.Onde histórias criam vida. Descubra agora