31. Berk...

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POV. SOLUÇO

Ouço os sons das ondas e dos ventos, enquanto navegava pelo mar. Pois se passaram uma semana desde que a minha mãe, meu filho Rhuan, a Astrid e eu estávamos no barco. Eu estava usando o meu capuz de novo enquanto sentia a brisa na metade do meu rosto. Será que estou fazendo é o certo? Como será que os berkianos vão ficar ao saberem que estou vivo? Como a reação de Stoico, o Imenso, ao me ver?

Meus pensamentos são interrompidos por comerciante Johann, que se aproximava de mim.

- Mestre Soluço, em breve chegaremos a Berk! - diz ele e eu assente - Tem certeza que quer fazer isso mesmo? - olho para ele - Encarar a população de Berk, principalmente seu pai, o chefe da aldeia?

- Sim, tenho que tentar! - falo voltando a olhar para o mar.

- Então, só posso dizer: Boa Sorte! - ele coloca a sua mão no meu ombro, sorrindo fraco.

- Obrigado - ele se afasta.

A tripulação não me questionou o porquê eu estou usando um capuz e deixou-me sozinho. Logo fui para baixo no porão de carga do barco, que realmente o único lugar. Sento contra as grades me acomodando.

Ouço passos se aproximando, era Astrid que desceu do convés e se sentou em minha frente.

- Estamos perto de Berk - ela disse suavemente - Tem certeza de que os dragões não serão encontrados?

- Eles vão ficar bem - falo - Eles sabem que é para evitar as pessoas.

- Você vai ficar bem, pois não vai pode voar? - ela perguntou cuidadosamente - Há também o fato de que o povo de Berk vai ser como eu e vão querer tirar o seu capuz para baixo.

- Eu dou conta disso! - digo sorrindo - Eu impedi você de tirar o meu capuz não foi?

- Eles não vão ser contra agrupando-se em você - ela avisou.

Dei de ombros.

- Lutei com várias pessoas antes e ganhei - falo.

- A força do dragão, certo - Astrid disse com um suspiro - Esses dragões realmente não gostam de deixar sozinho muito, não é?

- De certa forma, eles pensam em si mesmos como minha guarda - falo olhando para ela.

- Isso tem a ver com aquela posição que fazem os dragões? - Astrid perguntou e assente - Mas, por que protege-lo?

Me mexi um pouco pensando em como expressá-lo.

- Bem... - digo depois de um momento de silencio - Eu sou como uma espécie de príncipe para eles...

- Então, você é o príncipe? - Astrid perguntou levantando uma sobrancelha - Por que você tem o sangue do alfa em você?

- Isso e a maioria deles gostam de mim - sorrir com a lembrança de aprender a razão por trás do porque os dragões pensavam em mim como seu príncipe - Eles nunca me fariam mal por causa disso, e se um dragão fizer... não seria nada bonito.

- Você diz como se você já viu isso - Astrid disse olhando para mim. Tiro a braçadeira esquerda e mostro-lhe uma fina cicatriz no antebraço.

- Um dragão tinha a intenção de me matar uma vez - explico.

- Pior do que quando Berk tinha-los trancado em gaiolas? - Astrid perguntou, enquanto eu ajeitava a minha braçadeira.

- Eles estavam indo fácil com vocês em Berk - falo olhando para o chão - Como eu disse antes, os dragões são protetores de quem eles se preocupam. O Banguela não me deixava em paz por semana, após o ocorrido e os outros se revezavam olhando por mim.

Soluço: O Príncipe dos Dragões.Onde histórias criam vida. Descubra agora