54 - Melequento e suas "ideais".

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Deitado na grama, com olhar atento, o pequeno ruivo observava o céu – com expectativa de que seu pai chegasse de algum lugar. Já que o mesmo saiu faz horas, sem dizer para aonde ia. Deixando-o chateado.

Sua avó, Valka, o observa. Sua expressão, a fazia lembrar do tempo em que seu filho ficava após de levar bronca de Stoico ou quando era desprezado pelas crianças da aldeia e ela sabia que quando Soluço ficava triste, o mesmo olhava para o céu ou corria pra floresta. Valka suspirou, aquele tempo foi tormento pra ambos.

- Mãe, tô saindo! – Skyller descia a escada, terminando de ajeitar o bracelete – Hoje Astrid vai apresenta uma nova atividade para o pessoal na academia, então... o que houve? – perguntou ao pegar seu arco e flecha. A mulher não disse nada, mas, seu olhar na criança chateada dizia tudo – Entendi – então, uma ideia surgiu – A senhora permite?

Confusa, mas assentiu. Confiava na intuição da filha, viu a mesma caminhar em direção ao sobrinho.

- Rhuan, vamos! – chamou-o.
Sem entender, olhou para sua tia que sorria e com simples gesto de cabeça, afastou-se do menino. Sem demora, Rhuan correu até ela perguntando.

- Aonde vamos, tia?

- A academia! – respondeu – Vai ocorrer um novo treinamento e achei que seria bom pra você participar. Claro, se quiser!

Rhuan concordou, fazia pouco tempo que a Academia de Dragões foi criada. Após os acontecimentos que ocorreram em Berk e Bolor, este que insiste dizer sobre os dragões não serem confiáveis, deixando certos jovens com mais raiva. E também tinha o Soluço que, por algum motivo, demorou para começar as aulas e as conexões entre os vikings e os dragões.

- Bom dia! – cumprimentou um viking ao passar por eles. Skyller acenou.

Durante o caminho, nenhum dos dois disse nada. Rhuan observa os vikings e as pequenas mudanças que ocorreram na vila (mudanças que envolviam seu pai). A cada dia, os vikings e os dragões pareciam se tornar mais unidos. Porém, de algum modo, Rhuan não sentia feliz com isso.

- Skyller! Bom dia! – cumprimenta o Gustav – Você está linda hoje! E queria fazer uma pergunta!

- Er... Oi, Gustav... – disse, sem esconder o desânimo. O pequeno ruivo suspirou.

Desde que conheceu o adolescente, no começo, achou que o comportamento dele (exibido, egocêntrico e galanteador) fosse só para tentar se encaixar na vila. Pois, tinha aprendido com seu pai que não se deve julgar o dragão pelas suas escamas ou algo assim. Então, o rapaz poderia se tornar seu amigo. Infelizmente, o que ele achava era totalmente verdade. Gustav era uma cópia do jovem Jorgenson.

- Vamos, tia! Não podemos deixar a tia Asty esperando! – falou, sem se importar com a cara de desgosto do adolescente.

- Verdade! – concordou – Bom... com licença!

- Mas, espere eu...

- Não temos tempo! Você sabe como a tia Astrid é... – Rhuan o interrompe e sai junto de sua tia, deixando o garoto para trás.

- Ah, moleque maldito! – resmungou, irritado.

- Boa! – elogiou a Skyller. O pequeno deu de ombros, sorrindo.

- Não fiz nada de mais. Sei que o Gustav é... bem...

- Muito irritante! – ambos riram.

Logo, chegam na Academia, onde o pessoal aguardavam.

- Finalmente! – Astrid cruzou os braços.

- Foi mal, tivemos um contra tempo – a ruiva aproximou-se, sorrindo. A Hofferson olhou para o filho de Soluço, voltando seu olhar para amiga querendo a explicação – E também trouxe Rhuan para treinar.

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⏰ Última atualização: Mar 14 ⏰

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Soluço: O Príncipe dos Dragões.Onde histórias criam vida. Descubra agora