capítulo 27

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    Lily se recusou a ir embora, tanto que Damon quase arrastou ela para o carro, mas ela se negou, disse que não volta nem se matasse a mãe dela.
   Por isso tanto Will quanto Damon foram embora.

    Porém Damon está aqui novamente, consulta após consulta. Lily está com seis meses e três semanas, e quase está pedindo pra que esse bebê nasça. Hoje por exemplo eles estão brigando, tanto que o senador até deixou o charuto cair com o tamanho dos xingamentos delas

— Você é humano?

— Ah por favor! — Damon diz — eu não vou me humilhar por isso.

— Se humilhar? É trabalho! E você gosta dessas coisas. Não arrumou a merda toda da casa? — Lily diz se sentando, o bebê está inquieto.

— Não vou discutir isso com você. Logo com você! — Ele diz.

— Você é tão infantil, tá, vai negar isso agora e quando seu filho nascer vai dar cigarros pra ele? — Lily diz com a mão na barriga.

— Ah cara, você não pode estar falando isso pra mim! Você se recusa a voltar a thunder bay porque está com medo. — Lily fecha os olhos.

— Você... é um idiota. Pode ser bem mais que um garotinho rico. — Ela diz suspirando — Isso incomoda.

— O que incomoda? — O assunto muda.

— Está incomodando desde de manhã, digno do seu filho! — ela diz suspirando.

— Você não pode dizer coisas importantes Primeiro? — ele diz se aproximando. — Está com seis meses e semanas né?

— Não vai nascer seu imbecil. — ela diz suspirando — ele está se mexendo e me chutando como um imbecil. Não vai sair daí! — ela diz pra barriga.

— você é imbecil. — Ele diz — você fala com ele como se ele fosse adulto.

— Vou dizer mais uma vez. Se quer tanto que ele entenda fale você com ele. Eu tenho que carregar, mijar de duas em duas horas e ainda ser mamãe. Faça uma vez merda. — Lily diz fechando os olhos.

— Não. — Damon engole seco.

   Ele quer tocar, lógico que quer sentir o filho chutar, mas não quer fazer isso. Não quando ela está acordada e quase vergonhoso fazer isso ja frente da pior parceira em ter um filho que ele poderia ter

— Dá a mão. — ele se recusa mas Lily pega mesmo. — Sente ele. Ele precisa se acostumar com você.

— Como se você soubesse. — Damon diz mas não tira a mão, então sente, um chute ou soco. — Uau. Não está cedo?

— Apartir dos sete meses um bebê já pode nascer. — Ela mostra o panfleto. — Então Apartir de semana que vem qualquer momento é hora.

— Vamos pra Thunder Bay, eu estou falando sério. — Damon diz Lily emburra.

  Ela não quer, não quer ver sua mãe, muito menos seu irmão, ela quer ficar aqui. Quieta.

— Não.

— Mas lá você pode ficar confortável.

— Eu estou confortável aqui, tenho horas do chá com a vovó Camie. Saio com vovó Will. E estou fazendo tudo que eu quero. Sem obrigações ou julgadores. Não vou voltar Damon.

— Meridian então. Volte pelo até Meridian, não posso ficar indo e volta assim.

— Não pode...espere ele nascer e leve ele com você então! — Damon já estava de saco cheio com essa rejeição dela com o bebê.

— Eu estava esperando. Esperei, não culpei você e nem briguei com você. Mas você não vai deixar esse bebê sem mãe. Me divorciei de Ari. Vou dar duas opções a você.

— Não.

— Ou você vai comigo agora. Ou Micheal vem buscar você. — Lily odiou Damon. Odiou.

— Não quero voltar. Nem ser mãe.

— Vamos fazer um negócio. — Ele até mesmo agarrou a mão de Lily. — Vamos ser parceiros.

— Tipo relação?

— Não. Nesse crime aí. — ela aponta pra barriga. — Ninguém vai dizer nada, porque você engravidou e eu estou tomando a responsabilidade. Se perguntarem somos parceiros. Então ficamos longe um do outro.

— Tá louco? Não vou ser sua parceira.

— Vou dizer ao Michael que a Rika estava com você no dia que foi estuprada.

— Vai em frente.

— Vou. E então vamos acabar com tudo.

— Você é horrível.,

— Sabe que sou. Você escolhe Lúcifer. Volte pra Thunder bay como minha parceira ou pode ficar aqui. Michael vem atrás de você e você não quer que ele odeie você.

____ΩΩΩ____
LILY

Tive uma conversa com o Senador, ele me disse que talvez seja melhor eu ir para Meridian e ter o bebê lá. Já que eu já deixaram por lá.
   A questão é, eu não quero ir. Odeio aquele lugar, eu odeio estar próximo deles pior a simples ideia de que eu vou ter um bebê e ele vai ser filho do Damon já me tira do sério. Esse negócio é pesado e vive me esmurrando. Tenho até sexta feira pra pensar, o que não tem o que pensar eu não quero ir. Ponto.

    Encaro essa barriga enorme, respiro fundo, me sento na cama e tento não engolir cada palavra que eu vou dar.

— Hey bebê, por favor, pode dar um cochilo só um pouquinho, eu preciso dormir e está machucando a sua progenitora. — Digo e ele me chuta, esse bebê...

    Sinto a cabeça dele bem abaixo do meu estômago, coloco a mão e fecho os olhos pela queimação.

— Eu estou pedindo por favor meu querido, eu estou morrendo aqui. — Digo e ele não se mexe por dois segundo então me faz querer bater nele quando ele sair. — Hey mm monstrinho. Pode parar?

   Ele me chutou mais. Pego meu telefone e ligo, eu estou dias sem dormir direito porque ele não para de me chutar e socar. Vai me machucar de verdade.

— Que? — Ainda odeio esse cara.

— Fale com seu filho. — Digo colocando o telefone na barriga e ele se mexe. — Eu odeio sua voz e tudo que ela vem acompanhando seu filho não.

— Você é terrível. — Ele diz — O que quer que faça? Seu filho deve querer falar com você, não comigo.

— Não. Garanto que é com você, ele ficou quieto com você, faça ele dormir, eu preciso dormir, senão vou ficar estressada e vou explodir sua cara. — Digo sentindo ele sair do meu estômago.

— O que você está fazendo agora?

— Na cama, deitada.

— Então dorme.

    Esse Desgraçado!!

— Eai cara? — Ele diz acho que é com o bebê, o bebê se mexe. — Sei que ela é insuportável mas se você continuar chutando ela, vai ficar brava e ela é feia quando fica brava.

   Quase ri se não estivesse com tanto sono eu xingaria ele por isso.

— Então...pode fazer um favor pro seu pai?...

   Ca.po.tei!

I'm back to hellOnde histórias criam vida. Descubra agora