I'm back to hell

capítulo 28

DAMON

    Colocamos as malas nas esteira, quase como se Lily quisesse pegar elas e fugir de volta pra casa do senador. Ela é tão difícil!

— Não preciso e nem posso viajar.  Se eu parir dentro do avião vou matar você. — Ela diz arrumando o boné.

— Por que está escondendo tanto a cara?

— Porque eu quero né caralho. — ela diz com um brownie na boca.

— Pare de comer essas porcarias. — digo andando até a sala de espera.

— São brownies. Porcaria é você. — Enfio o chapéu na cara dela e ando.

   Não aguento ela, se não fosse por um mísero sentimento de culpa e o bebê eu deixaria ela por aí.
    

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Quando entramos no avião Lily literalmente caiu na poltrona e dormiu, são duas horas de vôo, porque ela dormiria duas horas de vôo?
   Um aero moça chama minha atenção

— Gostaria de uma almofada pra ela? — Olhei pra ele.

— Não. Ela já vai acordar.

— Ok.

— Não é sério. — Digo puxando ela e ela abre os olhos. — viu.

— Seu puto miserável, o que quer?

— Senta direito. — Digo olhando minha planilha.

— Seu filho está me cutucando. Preciso deitar. — ela diz bufando.

— Você tem doze anos de novo? — Encaro ela fazendo bico.

— E você tem dezeseis? — Tento controlar, claro que sim. Estaria não estapeando agora de não fosse por ela.

—  já vamos chegar então pare de dormir.

— Eu preciso dormir. — Ela cruza os braços. — Se não quer que eu durma me conte como está o quarto do bebê. Ou seu trabalho. Algo chato.

— Vou passar três semanas na casa de férias daqueles cara. — ela sorri como se estivesse ganhando — E você vai arrumar o quarto dela.

— dele.

— Ela.

— Ele. — Ela diz me encarando.

— Espero que você se foda. — Digo baixo.

— É recíproco. — Digo.

    Ela fechou os olhos e em segundo deitou em cima de mim. Tento tirar ela se perto de mim, mas ela debruçando em cima do meu braço, suspiro e encaro a barriga dela. Ela me pede pra falar com ele mas duvido que ele me ouça.

— Fale com ele. — Ela puxa minha mão até a barriga dele. — é chato.

— é seu bebê. — Digo baixo.

— Não é. Já disse. — Recuso a isso.

   Aceito que ela queria uma vida onde ela fique presa em uma gaiola de vidro com tudo que ela gosta. Mas ela tem que ficar comigo, pelo bebê e por mais alguns motivos.