Cᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ 1

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𝚀𝚞𝚎𝚛𝚒𝚊 𝚚𝚞𝚎 𝚙𝚞𝚍𝚎𝚜𝚜𝚎 𝚟𝚒𝚛 𝚌𝚘𝚖𝚒𝚐𝚘 𝙲𝚊𝚜𝚝

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𝚀𝚞𝚎𝚛𝚒𝚊 𝚚𝚞𝚎 𝚙𝚞𝚍𝚎𝚜𝚜𝚎 𝚟𝚒𝚛 𝚌𝚘𝚖𝚒𝚐𝚘 𝙲𝚊𝚜𝚝. 𝚄𝚖 𝚒𝚗𝚝𝚎𝚛𝚗𝚊𝚝𝚘 𝚜𝚎𝚛𝚒𝚊 𝚖𝚞𝚒𝚝𝚘 𝚖𝚎𝚕𝚑𝚘𝚛 𝚜𝚎 𝚙𝚞𝚍𝚎𝚜𝚜𝚎 𝚏𝚒𝚌𝚊𝚛 𝚙𝚛𝚎𝚜𝚊 𝚌𝚘𝚖 𝚟𝚘𝚌𝚎̂!

Natacha sorria ao digitar a mensagem para Castiel, lembrando dos seus olhos verdes zombeteiros e seu sorriso largo que a fazia tremer.

𝙻𝚎𝚖𝚋𝚛𝚊 𝚚𝚞𝚊𝚗𝚍𝚘 𝚖𝚎 𝚏𝚎𝚣 𝚙𝚛𝚘𝚟𝚊𝚛 𝚜𝚘𝚛𝚟𝚎𝚝𝚎 𝚍𝚎 𝚊𝚖𝚘𝚛𝚊? 𝙴𝚞 𝚘𝚍𝚒𝚎𝚒 𝚎 𝚟𝚘𝚌𝚎̂ 𝚜𝚘𝚛𝚛𝚒𝚞 𝚍𝚒𝚣𝚎𝚗𝚍𝚘 𝚚𝚞𝚎 𝚊𝚜 𝚖𝚎𝚕𝚑𝚘𝚛𝚎𝚜 𝚎𝚡𝚙𝚎𝚛𝚒𝚎̂𝚗𝚌𝚒𝚊𝚜 𝚗𝚊 𝚟𝚒𝚍𝚊 𝚜𝚊̃𝚘 𝚊𝚚𝚞𝚎𝚕𝚊𝚜 𝚚𝚞𝚎 𝚗𝚘𝚜 𝚙𝚎𝚛𝚖𝚒𝚝𝚒𝚖𝚘𝚜 𝚝𝚎𝚗𝚝𝚊𝚛 𝚊𝚘 𝚖𝚎𝚗𝚘𝚜 𝚞𝚖𝚊 𝚟𝚎𝚣! 𝙼𝚎𝚜𝚖𝚘 𝚜𝚎 𝚊̀𝚜 𝚟𝚎𝚣𝚎𝚜 𝚗𝚘𝚜 𝚍𝚎𝚌𝚎𝚙𝚌𝚒𝚘𝚗𝚊𝚖𝚘𝚜! 𝙳𝚊𝚒́ 𝚖𝚎 𝚙𝚎𝚛𝚖𝚒𝚝𝚒𝚛 𝚝𝚎𝚗𝚝𝚊𝚛 𝚟𝚒𝚟𝚎𝚛 𝚍𝚎 𝚗𝚘𝚟𝚘 𝚟𝚒𝚗𝚍𝚘 𝚙𝚊𝚛𝚊 𝚎𝚜𝚜𝚊 𝚎𝚜𝚌𝚘𝚕𝚊, 𝚜𝚎𝚓𝚊 𝚞𝚖𝚊 𝚎𝚡𝚙𝚎𝚛𝚒𝚎̂𝚗𝚌𝚒𝚊 𝚋𝚘𝚊 𝚘𝚞 𝚛𝚞𝚒𝚖, 𝚟𝚘𝚞 𝚝𝚎𝚗𝚝𝚊𝚛 𝚘 𝚖𝚊́𝚡𝚒𝚖𝚘, 𝚙𝚘𝚒𝚜, 𝚊𝚙𝚛𝚎𝚗𝚍𝚒 𝚒𝚜𝚜𝚘 𝚌𝚘𝚖 𝚟𝚘𝚌𝚎̂!

Cansada e sentindo-se uma boba, pressionou o botão de enviar e guardou o celular antes que pudesse se arrepender.

Olhou pela janela embaçada pelo frio, havia chegado!

Descendo do carro respirou fundo, o aroma das árvores de pinheiro que cercava o internato era deslumbrante e, ao mesmo tempo, assustador. Estava entrando em sua nova vida. Uma vida que começou de forma estranha, com ela sentada em uma cadeira dura de frente para um rapaz de cabelos brancos quase platinado, a encarando de forma ameaçadora.

Ele a deixava inquieta, olhando para o lado tentando ignorar a sensação que lhe espremia o peito, pegando um panfleto de boas maneiras que não lia realmente, era impossível se concentrar com o garoto de cabelos ridículos encarando como se ela fosse um pedaço de bolo de chocolate. Levantou o rosto e seus olhos se encontraram por uma fração de segundos, ela jurou que seus olhos tremulavam do azul elétrico ao preto fazendo seu coração pular uma batida.

Quando começou a cogitar estar ficando louca, a coordenadora voltou com os papéis entregando primeiro ao rapaz que ela chamou de Klaus. Assinando os papeis pegou uma chave, em seguida saindo sem dizer realmente nenhuma palavra.

― Senhorita Hawkins? ― A ruiva confirmou e a coordenadora a mandou entrar na diretoria.

― Sim... Quase um privilégio por ele ser gay! ― O diretor falava ao telefone sem perceber Natacha imóvel na entrada. ― Por que mais seu pai falaria que esse pirralho é diferente, e precisa de um quarto privado sem companheiros? Eu sei... Isso mesmo... Abraham pagou uma fortuna a mais por isso... Sim... Talvez seja para não agarrar outros rapazes a noite... ― O diretor riu da própria frase nojenta girando a cadeira para frente, e só então a notar de pé com cara de poucos amigos. ― Tenho que desligar! ― O homem de meia-idade e com alguns quilos a mais sorriu mudando o tom de voz.― Senhorita Hawkins, que bom que esteja bem! Fiquei sabendo o que houve, uma pena. Sua mãe era da minha turma, uma ótima mulher. Só queria dar meus pêsames e desejar um ótimo ano aqui. ― Ele lhe entregou a chave do dormitório. ― Seja bem-vinda a Black Rose!

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