𝐂𝐚𝐩𝐢̀𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐝𝐨𝐳𝐞

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Aurora Evans 09:40

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Aurora Evans
09:40


☁︎︎“ Morto.

O Corpo no meio da escada da mansão que no momento eu nem considerava mais casa e sim considerava um inferno no meio do meu mundo, estava morto.

Jasmin caiu de joelhos chorando e gritando no início dos degraus do nosso mergulho de traumas, tão rápido, tão horrivelmente rápido como podemos morrer.

Ele merecia.

Mas nunca mereceu que nossas mãos tivessem o matado.

Meus olhos tão assustados seguravam um vaso, um vaso quebrados no meio dos cortes frescos do sangue das minhas mãos trêmulas. As pétalas de duas rosas vermelhas estavam caídas ao nosso lado com meu sangue as molhando tão lentamente.

Meu corpo estava fraco, eufórico e desesperado, minha cabeça latejava de dor pelo golpe tão forte que as mãos daquele homem no fim da escada tinha feito a minutos atrás. O pescoço tinha a sensação das mãos tentando me enforcar por tantos minutos, hematomas pela minha pele estavam doendo prontos para se transformaram em uma cor roxa e escura.

Ele tinha chegado tão doce, cavaleiro, sem mostrar nenhuma garra, com o sorriso o tanto quanto manipulável e mentiroso.

Mais eu não via, nunca veria, até agora.

Uma mão me puxou, me chamando suplicante, revoltante, agonizante e olhos azuis me olhavam, olhavam com um certo alívio desesperado.

— Desculpa, eu não via, não via, me desculpa por deixar você passar por isso — Gritava, gritava tanto, parecia arrependida — Eu o trouxe para você, não deveria, merda Aurora, por favor.

Ela tentava me puxar para seu colo, para me ajoelhar ao lado do desespero de achar que era a Culpada de tudo.

A olhei, juntei o meu verde cansado com seus azuis como um mar de certezas e incertezas.

Seus dedos tentando limpar meu sangue das mãos, que só pingavam e ardiam, tão inútil o ato que me dava leves calafrios.

Eu não queria tirar aquele sangue secando e pingando, por que o merecia.

— Jasmin, para, por favor— Supliquei para minha irmã parar de tentar consertar algo que já estava feito.

Por que no meio daquele caos, eu sabia que tudo tinha acabado, tudo o que me acorreu todos esses messes, dias, horas, minutos. Tudo tinha se dado ao fim quando ele apareceu na porta daquela sala cheia de adolescentes vivendo sua vida caótica, sem importarem quando aqueles olhos mergulharam nas minhas esmeraldas que eram tão brilhantes no primeiro “olá”.

𝐒𝐞𝐜𝐫𝐞𝐭𝐬 𝐁𝐲 𝐍𝐚𝐦𝐞 Onde histórias criam vida. Descubra agora