DOIS COVARDES: Nossa Segunda Chance

04| ele não é ele

Oiii gentee, tudo bem com vocês? Dessa vez vamos começar o capítulo de forma diferente pois preciso deixar alguns avisos aqui: primeiro é que esse capítulo vai ser narrado tanto no presente quanto em lembranças do passado contudo, pra vocês não ficarem perdidos as lembranças do passado vão estar em itálico e por isso peço pra vocês Lerem com bastante cuidado pra não confundir as coisas.

E depois, tivemos um pequeno salto temporal e acredito que vários capítulos vão ser assim pois vai ser importante pra o desenrolar da fanfic. Então não se assustem, cês não vão perder nada, irei sempre tentar deixar tudo o mãos explicado possível.

E é isso, eu espero que vcs gostem.

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Pov Marília:

Como havia dito, fazia realmente bastante tempo que eu não via o Ricelly pessoalmente.Tudo que eu sabia sobre ele e o Ju era apenas por notícias da internet ou através de ligações quando um ou o outro fazia pra mim. Mas nem sempre o que se vê pela internet é de fato real, isso já sabemos, a questão é que, eu comprovei isso por mais um vez assim que meus olhos foram postos nele.

Eu não tinha muito acesso a visão do corpo de Henrique quando a gente se falava por chamada de vídeo então de fato eu não fazia ideia de como ele realmente estava e meu Deus, ele estava ótimo. Assim que o vi pude jurar que teria um pequeno infarto, e por que estou pensando nisso tudo? Às vezes nem eu mesma sei o motivo concreto eu apenas penso nele e deixo minha imaginação voar por cada detalhe seu. Mas o que quero dizer é que, as pessoas mudam, eu mesma mudei muito e o Henrique também poderia e teria total razão em querer mudar. Pessoas e sentimentos se tornam diferentes com o passar do tempo e circunstâncias, mas quando o sentimento é verdadeiro ele não muda tão facilmente e o meu pelo o barbudo não mudou, mesmo que estejamos diferentes agora, isso em vários aspectos.

Poder estar conversando com ele e poder estar em sua presença novamente só prova pra mim o que eu já sabia…sim, eu ainda suspiro fortemente por Ricelly Henrique. Sua aparência atual só ajudou isso aumentar ainda mais, não que a estética seja o mais importante, não é isso, Henrique sempre foi bonito mas agora…meu Deus, agora ele está fazendo eu surtar. Ninguém pode negar o quanto ele está incrível.

– realmente está tudo bem?– foi o que Henrique perguntou assim que me pegou pela milésima vez olhando de uma forma boba para ele

– am, sim…está tudo bem. Eu só estava pensando.– digo, dando mais um dos meus sorrisos sem graça e olhando brevemente para os seus olhos, antes de desviar o olhar

– Lila, se tem uma coisa que não mudou durante esse tempo todo, essa coisa é o fato de você ser uma péssima mentirosa.– o barbudo diz e eu acabo rindo

– talvez tenha que concordar com você.– afirmo, deixando mais um sorriso escapar. -- mas é sério, eu só estou pensativa hoje.

– e isso por algum acaso tem a ver comigo? Porque você não para de me olhar.– rique fala e me encara de forma um pouco séria agora, mas sem deixar um clima pesado em seus olhar. Ele sabia que tinha a ver com ele, ele sempre sabia qualquer coisa relacionada a mim e a ele.

– não é isso…é que você me inspira a pensar.– falo, mentindo descaradamente. Eu não queria ter que dizer, por isso tentei soar o máximo possível de forma tranquila. Henrique acabou rindo e pareceu desistir por hora, mantendo um breve sorriso em seus lábios.

– ok, se você diz….

Como disse, um dos motivos pelo qual isso aconteceu foi por estar perdida demais em sua beleza e pensando o quanto as coisas mudaram. O que não deveria ter acontecido. E também foi por isso que precisei sair pra tomar um pouco de ar, foi justamente por isso que eu estava precisando tirar um pouco minha atenção do Ricelly, precisava parar de encarar ele a todo momento, seja em momentos dos mais simples ou dos quais ele brincou e sorriu lindamente com as nossas crianças e até mesmo dos beijos suaves que a esposa dele roubou do mesmo. Sim, teve momentos em que os dois ficaram bastante próximos um do outro, Henrique com o Miguelzinho no colo e Amanda por trás dele segurando a lelê enquanto fazia um carinho em sua nuca, ambos sorrindo e parecendo de fato uma família feliz.