M A R I L I A | Malila Adapt.

20.

Marília Pov

Optei por não dizer nada a Maraisa e nem acabar com sua noite com a decepção de um amigo falso. Mostrei a Luísa antes que o garoto voltasse e a mesma arregalou os olhos junto com Maiara. Cheguei até mesmo a tirar foto da tela do seu celular. Começamos a ficar atentas para as próximas atitudes do menino que retornou a mesa, inclusive, com Maraisa.

Ele quer a minha Maraisa.

Fato que não deixei de perceber.

Comecei a conversar com as meninas distraindo o assunto, mas ao mesmo tempo no fundo pensando no que eu faria. Claro que Maraisa iria saber, só não agora e no meio de um lugar assim.

- Está mais séria amor. Está tudo bem? - Maraisa perguntou no meu ouvido, concordei. - Se quiser te levo de novo ao banheiro e te dou uma relaxada.

Vi ela sorrir, sorri beijando seus lábios sentindo o olhar do garoto na gente. Aprofundei o beijo pegando em seu corpo de forma possessiva.

Nunca me imaginei tão louca por uma mulher. Desta forma.

- Tô doida pra ir para casa... - Falei em seu ouvido um pouco mais alto, sabendo que o menino escutava, já que o mesmo não tirava os olhos de mim e de Maraisa. - Doida para fuder com você em nossa cama a noite toda.

- Eu também... - Maraisa respondeu beijando minha boca. - Por mim, você estaria no meio das minhas pernas o tempo inteiro. Porra, por que tem que ser tão boa assim?

- Tá reclamando? - Perguntei sorrindo. Ela negou rapidamente sorrindo.

- Muito pelo contrário amor... estou agradecendo a Deus. - Ela disse mordendo de leve meu pescoço, gemi baixinho passando a mão pela sua nuca sentindo ela acariciar meu pescoço com sua boca. - Vamos logo para casa... por favor.

E nós fomos. O garoto nem sonhava que eu estava sabendo das coisas dele, muito menos Luísa ou Maiara deixaram transparecer. Ele, por sorte dele, não estava em nossa casa. Estava em um hotel próximo da nossa casa. E no momento certo, ele iria ter o dele, e da pior forma.

Seria pacífica.

Quando chegamos em casa, as meninas foram para seu quarto. E eu e Maraisa estávamos só risadas e tesão puro.

Quando entrei no quarto, estranhei ao ver uma caixa em cima de nossa cama, logo peguei o cartãozinho junto a Maraisa, lendo o que tinha no bilhete.

"Se permitam a conhecer esse lado do prazer. Um presente de sua mãe sogra. Para as minhas meninas. Bom sexo"

Passei a mão envergonhada e até com medo de abrir a caixa que minha mãe tinha deixado no quarto. Maraisa animada sentou na cama como uma criança e sorriu ao abrir a caixa

Seus olhos brilharam.

- Amor... - Maraisa disse abismada, tranquei a porta e fui até ela para olhar, abrindo a boca surpresa ao ver.

Ali tinha diversos itens. Me surpreendi até mesmo com uma lingerie preta que tinha o nome de Maraisa em cima, a mesma pegou e foi correndo para o banheiro animada.

Dentro da caixa tinha itens como, cinta com negócio enorme de borracha, acabei até sorrindo de nervoso pensando se Maraisa imaginava ela colocando aquilo em mim.

Tinha plug anal também, assim como calcinha comestível, lubrificante, algemas, camisinhas com sabor e ate mesmo um vibrador diferente, parecia um golfinho. Acabei sorrindo sentindo o álcool correr em minha veia. Estava com raiva e tesão.

Raiva de imaginar aquele moleque desejando minha Maraisa.

Quando ouvi barulho vindo do banheiro e a porta abrir, sorri tirando minha camisa ao ver Maraisa de forma absurdamente gostosa.