48.

929 96 14
                                    

Marília Pov

Peguei meu filho no corpo e beijei seu rosto. O garoto estava animado e suado já, de tanto correr. Já se passaram 3 meses, hoje seria o chá de bebê e revelação, estávamos em outra casa agora nova, e tudo estava bem.

Às vezes Maraisa tinha alguns pesadelos, e eu compreendia, mas eu sempre estive ao seu lado para melhorar seu dia e sua noite. Sua barriga já está bem maior e ela às vezes tinha alguns surtos de autoestima abalada e dengo.

Eu que lute.

- Mamãe, será que é menino? - Meu filho perguntou, ele estava com uma camisa verde, mostrando que estava no time menino. Acabei por sorrir.

- Eu acho que é uma menina, meu bebê. - Falei, ele fez bico. - Não faça isso, menina será tão amada por você quanto menino. E você irá cuidar dela e amar ela.

- Vou sim, mamãe. - Ele disse beijando meu rosto, coloquei ele no chão e ele foi correndo para fora, segui ele e voltei para o lado de fora da casa. Maraisa conversava com minha mãe em uma das mesas, vi sua mão cheia de salgadinho, acabei por sorrir.

- Gostou? - Ouvi Luísa me perguntar, sorri.

- Sim, acho que escolheu a profissão errada, deveria ser decoradora. - Falei, ela me abraçou.

- Fico tão feliz por você estar bem. - Ela disse com carinho, franzi o cenho.

- Obrigada, Lu. - Falei passando a mão pela sua cintura.

- Siga a brincadeira. - Ela disse passando a mão no meu rosto, sorri lembrando que fazíamos isso quando éramos mais novas. Luísa foi se aproximando como se fosse me beijar, estava perto demais.

- Marília!

O grito que eu ouvi de Maraisa, fez eu e Luísa cair em risos, olhei pra minha esposa e vi ela vermelha, chateada. Logo mandou o dedo do meio, percebendo que eu estava brincando e tirando com a cara dela.

- Ah que isso, ia tirar só uma casquinha. - Luísa zoou com Maraisa. Até que ela se calou e Maiara puxou seu cabelo levemente.

Me aproximei de Maraisa e beijei sua bochecha, sentindo ela levando o rosto mais para o lado, fazendo eu beijar seu pescoço. Ouvi ela suspirar e me olhar, beijei sua boca, Maraisa estava cheia de desejos, confesso que eu tenho tentado fugir.

Medo de machucar o bebê.

Encerrei o beijo com um selinho, com medo de suas investidas. Estava difícil pra mim também, mas Luísa me provocou tanto falando tanta coisa pra mim, que eu estava paranoica agora.

- Vem aqui, Marília. - Maraisa falou se levantando e pegando em minha mão, mordi o lábio sabendo que ela tava chateada. Acompanhei ela até a cozinha dentro da nossa casa, vazia. - Não quer mais nem me beijar?

- Claro que quero amor. - Falei beijando sua boca em um selinho. Ela cerrou os olhos.

- Não gosta mais de mim, Marília? - Ela perguntou com um bico, neguei rapidamente pegando em sua cintura e beijando seu rosto.

- Eu te amo, amor. - Falei, ela passou as mãos pelo meu pescoço, arranhou um pouquinho, fazendo eu suspirar e me arrepiar.

- Eu também te amo... e se nos amamos, porque não me quer e fica me enrolando? - Ela perguntou beijando meu rosto.

- Não é nada amor, só quero cuidar do bebê amor. - Falei, ela revirou os olhos.

- Marília, não é como se você fosse atravessar seu braço na minha vagina. - Ela disse, suspirei quando ela pegou em minha mão e guiou para baixo do seu vestido, fazendo eu tocar em sua vagina por cima da calcinha, suspirei sentindo. - Pegue por dentro.

Passei minha mão pela borda da sua calcinha e toquei em sua buceta molhada, ouvi ela gemer na mesma hora em que eu comecei a tocá-la. Ouvia seus suspiros e gemidos em meu ouvido.

- Coloca dentro, amor... por favor - Ela falou agoniada abrindo um pouco mais as pernas, apertei sua cintura e suspirei em desejo descendo um pouco mais a mão para introduzir um dedo nela, vi ela sorrir esperançosa por eu não recuar desta vez.

- Aqui não é lugar, suas safadas. - Luísa falou alto entrando na cozinha, tirei a mão de Maraisa e ouvi ela bufar se afastando um pouco.

- Porra Luísa. - Maraisa pronunciou. Peguei em sua cintura e aproximei minha boca do seu ouvido.

- Mais tarde conversamos em nossa cama. - Sussurrei, ela sorriu e me deu um selinho, logo saímos da casa de mãos dadas e eu peguei uma cerveja. Sentando e conversando com pessoal.

Quando o por do sol ja estava se pondo, começamos as brincadeiras, várias trolagens sobre o sexo do bebê, meu filho estava ansioso e aguardando.

Quando eu sabia que seria a hora, abracei Maraisa pela cintura e senti suas mãos em meu pescoço. Beijei sua testa e encostei minha testa na sua. Fechamos os olhos e ouvimos a contagem.

Quando chegou ao um, senti meu coração explodir em ansiedade, eu e Maraisa olhamos pra cima ouvindo os gritos e vimos a cor

Lilás.

Uma menina.

Acabei por chorar vendo Maraisa chorar feliz também, abracei o corpo da mulher e beijei sua boca.

- Obrigada. Obrigada. - Falei feliz, ela sorriu e me beijou novamente, logo sentimentos meu filho, mãe, amigos abraçaram a gente parabenizando.

Já eram 21h, Maraisa estava se divertindo bebendo seu refrigerante/suco com muitos docinhos, bolo e salgadinhos. Enquanto eu, por incrível que pareça, estava bêbada e dançando com Luísa como nunca. Sempre ia mimar e beijar Maraisa, claro, mas ela me olhava dançar e ria surpresa com o jeito que eu dançava.

- Te quero consciente. - Maraisa falou perto de mim, pegando a garrafa de cerveja de minha mão e pondo sobre a mesa, sorri pegando em sua cintura, aproximando minha boca do seu rosto.

- Estou muito consciente. - Beijei seu rosto, ela sorriu.

- Então suba comigo, tome um banho e transe comigo. - Ela disse, sorri concordando.

Nos despedimos de todos e Maiara que iria dormir aqui hoje junto a Luísa, prometeu por meu filho na cama junto a fechar toda a casa.

Quando chegamos no banheiro, Maraisa e eu banhamos juntas. Fiquei brincando com o bico de seu seio, fazendo ela bater na minha mão sem graça pelas minhas brincadeiras.

- Está muito saliente. - Ela disse sorrindo e passando a mão pelo meu cabelo, lavando o mesmo. Sorri.

- Não é assim que gosta também? - Perguntei passando a mão pela sua bunda. Apertando, ela suspirou.

- Chega de banho. - Ela disse se virando de costas, dei um tapa em sua bunda ouvindo ela gemer e deixei a água cair sobre minha cabeça, tirando todo o sabão.

Assim que terminamos, escovei meus dentes junto a Maraisa e logo que entramos no quarto de novo já secas e limpinhas, peguei em sua cintura vendo que ela já ia em direção ao closet.

- Onde vai? - Perguntei passando a mão pela sua cintura, bunda e costas.

Ela nem respondeu, beijei sua boca me envolvendo e aprofundando o beijo, andei até a cama levando ela comigo e a deitei na cama. Beijei seu pescoço.

- Quero sentir a sua na minha. - Ela sussurrou meio agoniada, sorri me mexendo um pouco e me encaixando nela. Vi ela sorrir quando nós duas já molhadas entramos em contato uma com a outra.

M A R I L I A | Malila Adapt.Onde histórias criam vida. Descubra agora