M A R I L I A | Malila Adapt.

40.

Maraisa Pov

Já faziam uns 10 minutos que Marília estava no chão desmaiada, acabei por ficar preocupada em grande nível por ver que estava demorando demais para voltar. Já tinha colocado minha mulher na cama e estava fazendo carinho e esperando que acordasse. 2 minutos se passaram e ela despertou. Vi Marília abrir os olhos e sorrir pra mim, mas arregalar os olhos ao ver a caixa sobre a cama.

- Então é verdade mesmo... - Ela sussurrou, mais para si. Peguei em sua mão. - Como isso aconteceu, amor?

- Minha vida, eu sei que sempre quis mais um pacotinho de amor junto a nós. Eu sei que, em partes, você gostaria que naquele dia eu estivesse grávida... só não de certas pessoas. - Falei com calma lembrando como tudo foi feito. - Eu procurei uma clínica de inseminação, fiz todo o processo... escolhi características parecidas com suas, foi tão fácil e rápido. Há uns 7 dias atrás eu já senti tudo, eu fiz o teste, e deu positivo.

- Meu Deus. - Ela disse me abraçando, sorrindo e beijando todo o meu rosto. - Pensei que era impossível você me deixar mais feliz ainda... porra, Maraisa.

- Tô feliz com sua reação... por um lado, fiquei com medo de fazer tudo sem você saber. - Falei, ela negou pegando em meu rosto e me beijando.

- Acredite, foi o melhor presente. - Ela disse beijando minha boca.

- Quer fazer amor comigo? Digo... a gente pode usar como a noite em que fizemos nosso filho ou filha. - Falei sorrindo, ela sorriu também e pegou em meu rosto com amor. Me beijando.

Senti seu carinho em meu cabelo e beijei seu rosto, desde ao pescoço, até seus seios. Quando já estávamos nuas, passei a mão pelo seu corpo e senti seus dedos passarem de leve pela minha costa, me arrepiando.

Ela me deitou na cama e eu senti sua boca se arrastar por mim. Beijar minha cintura e minha barriga, com amor.

Ela parecia admirada olhando para minha barriga, acabei por sorrir, ela encostou a sua testa na minha barriga e parecia estar abençoando, fechei meus olhos e agradeci também. Vi depois de uns segundos, Marília me encarar e beijar minha coxa e colocar sua boca em minha buceta, chupando calmamente e de forma gostosa.

- Oh... - Sussurrei entre os gemidos, sentindo o carinho de Marília em minha perna, enquanto sua língua trabalhava de forma gostosa em meu ponto de prazer. - Isso, amor...

Ela arrastou sua mão direita pela minha cintura e alcançou meu peito, o pegando e apertando, me fazendo gemer um pouco mais alto, rebolando em sua boca, tendo mais contato e indo um pouco mais rápido.

- Eu vou gozar, amor. - Falei entre os gemidos, rebolando cada vez mais, sentindo sua mão apertar meu corpo e eu sentir minhas pernas vibrarem enquanto eu gozava na sua boca.

- Você é gostosa demais, mi amor. - Escutei ela falar beijando minha buceta e depois subindo pelo meu corpo, quando olhei em seus olhos com ela bem acima de mim, sorri ao sentir seus dedos em minha entrada, me invadindo devagar. - Quero que permaneça olhando para mim.

Senti Marília movimentar os dedos em um vai e vem gostoso enquanto eu olhava em seus olhos e gemia. Ela parecia admirada, fazendo cada vez mais rápido. Às vezes tentava virar o rosto agoniada querendo me remexer, mas vi ela segurar em meu queixo e fazer eu ficar vidrada em seus olhos.

Mulher sexy e gostosa da porra.

- Geme só pra mim, vai... - Ela disse encostando sua boca em meu ouvido, enquanto não parava de colocar em mim. Eu comecei a gemer no pé do seu ouvido rebolando como eu podia enquanto ela movimentava dentro de mim. - Isso, meu amor.

Gozei nos dedos de Marília, sentindo meu corpo amolecer um pouco, mas me recuperei assim que senti o corpo de de Marília se mexer um pouco e eu sentir a sua buceta encharcada colada na minha, ouvi ela gemer em alívio.

Gozamos juntas por horas.. a noite inteira.

——///——

Meus desejos por doces estavam me matando, me sentia um pouco gorda e ainda não fazia nem muito tempo desde que descobri a gravidez. A médica me disse que eu iria ter uma autoestima meio abalada mesmo, só não pensei que seria tão rápido.

O que me frustrava.

Era esquisito como eu ja sentia meus hormônios a flor da pele. Como sentia agonia, ciúme, desejos. Luísa não parava de me zoar e me provocar e Marília parecia que iria ficar doida a qualquer momento por estar sempre querendo fazer meus desejos.

Agora eu estava sentada na cadeira em minha sala, estava me sentindo um pouco enjoada, não quis almoçar. Suspirei me deitando em meu sofá, depois de beber água e como era horário de almoço, eu sabia que ninguém entraria.

- Maraisa, Elize me disse que... - Ouvi a voz de Marília se referir a minha secretária, revirei os olhos.

Tenho certeza que Marília tá pagando até por mês, só para que Elize a conte sobre tudo, o tempo inteiro.

- Marília, eu estou bem ok? Só não quero almoçar, amor. - Falei me sentando no sofá, vendo a mulher fechar a porta e vir se sentar ao meu lado no sofá. Estava com uma sacola nas mãos.

- Eu sei meu amor. Só que eu trouxe uma coisa pra você, que sei que não irá recusar. - Ela disse beijando minha bochecha. Ergui a sobrancelha deixando que ela me falasse o que era. - Trouxe filé a parmegiana, com batatas fritas e arroz de brócolis como você gosta... daquele restaurante que você adora.

- Aquele restaurante não tinha fechado? - Perguntei a encarando. Ela sorriu nervosa e deu de ombros.

- Eu fui até a casa da cozinheira e a fiz fazer esse prato especialmente pra você... - Ela disse me dando um selinho.

- Você foi até a cidade ao lado só para ir na casa da cozinheira que era do restaurante? Conheço a senhora. Sei que ela mora a quase 1 hora de distância. - Falei, ela deu de ombros.

- Tudo por você. - Ela disse me ajudando a me levantar. Fomos até a minha mesa e vi a mulher abrir tudo e ajeitar tudo pra mim, me dando o garfo em minha mão junto a faca e me deixando comer. Suspirei de fato feliz e aliviada com a comida, acabei por comer tudo e vi Marília bebendo whisky na ponta da sala.

- Enquanto eu estou almoçando, você está bebendo? - Perguntei de sobrancelha erguida. - Já almoçou, meu amor?

- Já amor. Não se preocupe. - Ela disse se sentando na cadeira à minha frente e vendo que eu tinha comido tudo, sorriu feliz. - Tem algo muito importante para esta tarde? Hoje Léo tem um campeonato para participar, sei que ele ficaria feliz com nós duas lá.

- Eu estou lembrada amor, claro que iremos. Só que nos encontramos lá, tá bom? Eu tenho que entrevistar um rapaz agora depois do almoço, aí eu vou logo em seguida, tá bom? - Falei, ela sorriu assentindo. Logo vimos Elize entrar na sala.

- Senhora Pereira, o rapaz que será entrevistado chegou. - Ela disse ao entrar, concordei.

- Só por curiosidade, qual nome do rapaz? - Marília perguntou, revirei os olhos para seu ciúme... porém, fez bem ter perguntado.

- Danilo... Danilo Gentili. - Ela disse.