Harry Potter
Encantado, esse era um bom termo para como Harry se sentia desde que chegou ao castelo/escola, isso e apavorado, um tanto confuso e completamente fascinado com o que tinha a sua frente, com o que estava vivendo.
Às vezes ele ainda se pegava pensando em como tudo parecia um sonho e ele sentia medo de apenas acordar. Abrir os olhos e estar de volta aquele minúsculo cômodo que foi seu quarto por tantos anos, sob a escada, e sendo acordado por Duda ou tio Vernon ou tia Petúnia estivessem do lado de fora, apenas esperando para gritar com ele ou bater nele, mandando o fazer tudo dentro da casa.
Então ele via seus amigos, e tenta se agarrar a esse momento, mesmo que fosse um sonho. Apenas para durar mais.
Levou algumas semanas para ele se sentir confortável nesse novo mundo, mas sua amizade com Ron Weasley ajudou muito. O garoto nascido bruxo se tornou seu primeiro e melhor amigo em questão de horas.
Após a aula de poções na sexta-feira de sua primeira semana, ele foi com Ron até a cabana de Hagrid, e foi quando as coisas estranhas começaram.
Se ele fosse sincero consigo, as coisas estranhas — fora todo o mundo mágico recém descoberto — foi a repentina dor de cabeça, ou bem em sua cicatriz que irradiavam por toda a sua cabeça como se alguém tivesse batido ela contra a parede e então deixado muito perto do fogo, com o calor e a pressão o atingindo como um raio, tal como a própria cicatriz, mas isso só aconteceu apenas no primeiro dia em Hogwarts, enquanto perguntava a Percy Weasley sobre o professor vestindo apenas preto, na mesa central ao lado do professor Quirrell.
De qualquer forma, isso foi há quase uma semana quando ele entrou na velha cabana do meio gigante. Eles tomaram chá e conversaram um pouco sobre as aulas, sobre a Madame Nor-r-ra e como ela estava quase sempre perseguindo alguém, sempre Hagrid quando ele visitava o castelo, e como o sr. Filch parece odiar as crianças, enquanto o trio tomava chá, foi quando o moreno notou um jornal sobre a mesa bagunçada de Hagrid.
O caso de Gringotes
O banco em que Harry foi com Hagrid, onde a fortuna de sua família estava guardada, e onde supostamente é o lugar mais seguro do Reino Unido Mágico, depois de Hogwarts — é claro —, foi invadido, e alguém tentou roubar um dos cofres no mesmo dia em que Harry estava lá, apenas algumas horas depois.
A reação de Hagrid quando Harry apontou isso foi muito estranha, tanto quanto quando o meio gigante estava falando sobre Voldemort e a guerra, todas as coisas que foram escondidas de Harry por toda a sua vida. O adulto desconversou sem nenhuma sutileza.
Mas no fim da noite isso não importava realmente, não é da conta de Harry realmente o que acontece no mundo mágico, por mais que há pessoas que pensem ao contrário. Então ele decidiu focar em algo útil, que é aprender e sobreviver nesse mundo.
Em sua segunda semana de aula ele teve a certeza mais assustadora de sua curta vida: há, no mundo, alguém que consegue ser mais detestável que Duda e seu nome é Draco Malfoy. Para a sua sorte ele só teria que compartilhar as aulas de Poções com o irritante loiro, e como as aulas eram muito interessantes apesar de difícil, isso tudo caiu por terra na quinta-feira de manhã, quando ele e Ron estavam prontos para ir tomar café da manhã notaram um novo aviso no quadro de recados. E agora ele tem aulas de voo com a Sonserina e consequentemente com o Draco. Porque fazer papel de palhaço tentando voar pela primeira vez realmente precisava de um bônus.
Todas as ideias sobre ser humilhado, por falta de capacidade em voar, foram esquecidas quando depois de dez minutos de aula Neville Longbottom se machucou e a professora Hooch teve que levar o garoto desastrado para a enfermaria. Harry se preocupou com seu colega de casa, mas quando Draco encontrou o Lembrol que o menino tinha recebido de sua avó naquela manhã, e começou fazer comentários cruéis, a preocupação foi ofuscado pela raiva, e em um ímpeto para defender o moreno, Harry acabou no céu acima do pátio perseguindo Malfoy em seu primeiro voo. A adrenalina do momento e seu foco em apenas fazer o loiro parar com seu bullying ofuscou qualquer medo e preocupação que Harry poderia ter em voar.
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Pedra Filosofal: Regulus Black, O Mestre de Poções (Livro 1)
Fiksi PenggemarEle deveria ter morrido naquela caverna em 1979. Quando pediu para seu elfo, Monstro, o levar até lá, Regulus sabia que estava caminhando em direção a sua morte, mas como tudo em sua vida, nem a morte o deixou escolher. Salvo por Monstro, e com a gr...