O portador do Vazio

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Após jogar Cole para dentro da casa, eu a selei com um escudo, garantindo que todos lá dentro ficassem em segurança, eu me virei para aquele exército de vampiros, e caminhei lentamente até eles, de cabeça erguida, os encarei enquanto eles sorriam e preparavam suas armas, eu respirei fundo, olhei para cima, abri meus braços, veias negras subiram por meu pescoço, eu gritei, e uma nuvem preta saiu de minhas costas, criando uma barreira que cercava a casa em todas as direções.

- Cole seu desgraçado, eu jurei nunca mais deixar minhas trevas me consumirem, mas vou ser obrigado a quebrar minha promessa, espero que valha a pena.

Os vampiros apontaram suar armas em minha direção, eu então olhei para aquela muralha de escuridão pura.

- Ergam-se!

criaturas começaram a surgir da barreira, eram maiores que eu, por volta de dois metros de altura, eram humanoides, feitos de um líquido viscoso negro, e fumaça, as garras em suas mãos, poderiam facilmente rasgar qualquer um, no lugar dos olhos, haviam apenas algumas pequenas órbitas azuis claro, eram as criaturas do Vazio, e estavam sobre meu comando.

- Vocês cometeram um grande erro mexendo com a minha família, vou garantir que todos vocês vão para o inferno.

- Somos vampiros do clã do Tristan seu maldito. - Disse um dos vampiros.

- Eu te perguntei alguma coisa palmito?

- Eu vou te matar seu idiota! - Gritou ele em resposta.

Eu fiz um movimento com as mãos, como se estivesse cortando algo em minha frente, então, um fio de escuridão avançou em direção ao vampiro, e cortou sua cabeça, separando ela do corpo, ele caiu no chão, já sem vida, enquanto eu encarei todos.

- Eu sou Sam, o portador do Vazio, e vocês, não passam de vermes insignificantes, são como bactérias, sentadas diante de um Deus, gritando e fazendo birra por se acharem foda, deixa eu contar uma novidade para vocês, lembra quando a mamãe dizia que vocês eram especiais? Ela mentiu.

Eu sorri, e as criaturas pularam em direção aos vampiros, eram quarenta e nove vampiros, contra cinco criaturas do Vazio, e contra mim, e eu vou fazer cada um se arrepender de ter nascido. Me transformei, e como uma nuvem negra, voei em direção a um deles, ele atirou em mim, mas as balas apenas atravessaram meu corpo, ou a fumaça que devia ser meu corpo, eu entrei nele, pela boca e pelo nariz, como naqueles filmes de possessão demônios, já dentro do corpo dele, fiz ele atirar contra seus amigos, em seguida, fiz um corte em sua barriga, usando magia, peguei uma granada que estava no cinto dele, puxei o pino, e enfiei a granada dentro dele mesmo, logo em seguida sai do corpo dele, olhei em seus olhos, sorri, e acenei, o chutando em direção a dois de seus amigos.

- Sempre achei que abraços entre amigos, eram uma explosão de sentimentos. - Eu disse enquanto a granada explodia, fazendo os três ficarem com buracos maiores do que as garotas que estudavam em meu antigo colégio na juventude, se é que eu deveria estar pensando nisso agora.

As criaturas estavam dilacerando os soldados, elas não davam chance alguma para eles, eles nem podiam piscar, um verdadeiro massacre estava acontecendo, braços e cabeças voando, sangue jorrando, vísceras espalhadas pelo chão, uma cena digna de uma série, ou filme, mas não é como se tudo que estivesse acontecendo em nossas vidas fosse apenas uma história criada por alguém que estava entediado e teve a brilhante ideia de começar a escrever um livro. segundos haviam se passado, e metade deles estavam mortos.

- Me desculpem, é que as criaturas do Vazio sentem muita sede por sangue, elas não bebem nem comem nada a muito tempo, já que não deixo elas saírem a anos. - Eu disse enquanto ria.

Crônicas de Lua & SangueOnde histórias criam vida. Descubra agora