love and blood speed in the vein ✞Oscar Diaz e Sad Eyes✞

aun te amo mi reina

𝐏𝐨𝐯:𝐌𝐀𝐘𝐀

"Uma dor profunda dominava meu coração, era o vazio de não te-lo ao meu lado, o tempo em que passamos juntos eu acabei engravidando e acho que isso nos afastou, eu amava Oscar Diaz, e hoje já não tenho certeza do sentimento, eu so precisava tê-lo comigo para dizer que ficaria tudo bem, sim Oz...vai ficar tudo bem, eu sei que vai, logo nosso bebê estará aí para nós fazer feliz e quem sabe assim te terei em meus braços outra vez..."

Levantei-me do sofá com a cara inchada, havia acabado de ver uma comédia romântica entre um gangster e uma garota da cidade, o gangster que deixou tudo para viver uma vida leve e feliz com a garota que ele amava e acabou sendo assassinado...não era isso que eu queria para Oscar, então quanto mais distante era melhor, Juan e Isabella estavam tão lindos juntos que me deu gosto de ver, a risada de Isabella era tão alta que me fez ter um pequeno surto de amor, eu estava com os hormônios batendo na porta então tinha que tomar um rumo, e assim o fiz, precisava de um ar fresco, os últimos dias foram um pesadelo, eu sabia que nossa história de terror com Lorenzo ainda ia longe, mas só desta vez eu precisava de um tempo para mim e o bebê, sabia que Oscar estava resolvendo alguns problemas na rua, seu carro estava na garagem e então decidi arriscar, passei pela porta principal com as chaves do velho Impala vermelho em mãos e encarei Juan e Isabella.

-Avisem ao Oscar que o carro, eu e o bebê estamos bem

-Vai sair com o carro dele?

Indagou Juan com uma cara de preocupação.

- Vou, preciso sair pra refrescar a mente, assim que eu chegar eu o ligo e aviso, relaxa, vai ficar tudo bem.

Juan abriu a boca para questionar, mas Isabella o reprendeu e então eu fui até o carro e dirigi por longos minutos, alguns raps mexicanos tocavam e eu acompanhava o ritmo batucando na direção e cantando em voz alta, depois de meses...aquele havia sido o dia mais leve da minha vida, a brisa que invadia o carro jogava meus cabelos que batiam como chicotes no vento e tocava meu rosto como se fosse um beijo de um anjo, logo aquele ar doce como um algodão doce estava salgado, meu destino estava lá...eu precisava desse momento com ele; o mar...

Assim que cheguei no meu destino, encostei o carro na areia e desci descalça e com a parte de cima do biquíni exposto, o sol já estava baixo e o que me tocava no momento era a brisa salgada do mar, minha barriga crescia cada vez mais e nada me fazia tirar da cabeça o fato de que seria uma menina, nossa pequena Diaz...Oscar seria um ótimo pai, ele saberia dar tudo de si para a pequena Diaz, meus pensamentos fluíram da forma mais leve do mundo, agora eu só imaginava como seria ver a pequena correndo pela casa e Juan atrás, ele seria o tio possessivo e super protetor que ninguém pode mexer com ela, Isabella iria ser a tia doida que segue ela para todas as doideras, eu seria a mãe que se importa mas está sempre ao lado assim como a tia, estava com saudade de uma festa, de uma bebida, balada e um baseado.

-Não está tarde de mais para estar aqui?

Uma voz que só nada surgiu fez com que eu me assustasse e levasse a mão no peito, assim que me virei, vi aquelas orbes de cores castanhas me encarando, era algo que me surpreendia, ele sabia onde eu estava mesmo que eu tentasse me esconder, Oscar estava parado com ambas as mãos nos bolsos de sua bermuda da cor preta e com sua regata branca, me lembrei claramente do dia em que o conheci, ele invadiu minha casa para saber de Juan, aquele par de olhos me encarou pela primeira vez depois de sair da casa, ou do primeiro beijo, algo idiota da minha parte, eu não deveria ter feito aquilo, mas foi perfeito, lembro quando Oscar me tocou pela primeira vez e eu estava tão insegura, assim como estou agora, meus batimentos estavam tão acelerados que sentia meu coração bater pelos pulsos, era tão incrível essa sensação, as borboletas ainda estavam vivas, eu estava tão calma mas tão agitada e ele era o único a causar isso, o tempo em que fiquei nos meus batimentos não vi que Oscar estava tão perto a ponto de poder tocar na minha barriga, eu senti o calor da sua mão e acabei por deixar todo o ar armazenado nos meus pulmões fugirem pelas narinas, era tão incrível a sensação do toque, ele só está a acariciando seu filho que crescia em meu ventre, mas parecia o mais lindo e doce gesto de amor, eu amava aquele homem e deus...ele sabia disso...eu precisava ficar atenta a cada movimento, ficamos assim por alguns minutos, o silêncio era tão reconfortante que poderíamos ficar assim o tempo que fosse necessário, era a leveza só amor, uma família completa, o bebê teria tudo que quisesse...