Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ela segurou a rosa branca entre as mãos delicadamente enquanto as lágrimas rolavam sobre sua bochecha, o nó preso na garganta a fazia respirar fundo para não desabar ali. A dor era tão forte que parecia ter um buraco sem fundo em seu coração, a impressão era de que teria caído um pedaço de si porém o mais doloroso era a saudade imensa que sentiria, era doloroso ter que pensar no passado e nas lembranças que ficaram em seu pensamento e não pensar em um futuro juntos.
Era doloroso chorar por sua morte e implorar por apenas um minuto a mais com ele, se ela soubesse que hoje seu sorriso lhe faria tanta falta ela teria lhe encarando por muito mais tempo, todo o tempo que for necessário.
As lembranças do toque macio de seus dedos sobre a pele fria e pálida era suas últimas lembranças dele, mais doía tanto lembrar que por um momento ela fingiu que aquilo foi apenas um sonho ruim e que a última lembrança foi do seu sorriso brilhante olhando para ela com os olhos fechados de trás do vidro fosco do seu quarto no hospital.
As lembranças era a única coisa que tinha restado juntamente com a saudade inabalável do seu coração.
S/n caminhou devagar sobre o gramado e sentou em frente lápide cinza de pernas cruzadas, com a mão direta trêmula ela levantou até o nome que estava escrito ali e um soluço alto saiu de sua garganta e ela se permitiu chorar. Seu choro era tão alto que talvez pudesse ser escutado do lado de fora do cemitério, porém as pessoas dali também estavam sofrendo com a perda de alguém então ninguém se importaria por ouvir mais um choro enconformado mais s/n não se importava se a alguém a ouviria chorar, ela não estava ligando se alguém ouviria suas lamentações porque a única coisa que ela queria era chorar pela perda de seu amor.
Ela encostou a cabeça sobre a lápide e fechou os olhos sentindo a dor imensa em seu coração, as lágrimas molhavam o chão e a rosa que estava em sua mão permanecia intacta porque ela segurava com cuidado para não machucá-la. S/n queria dizer algo mais quando abria a boca apenas o choro que está entalado piorava, era tão difícil assim se despedir?
Quando os soluços cessaram ela afastou um pouco a cabeça e crispou os lábios enxugando as lágrimas que caiam silenciosamente sobre o rosto:
— Você finamente voou minha borboleta.... — Engoliu o seco quando sua voz saiu ronca e pensou um pouco o que mais falaria, e nada veio à sua mente então descidiu apenas deixar seu coração descidir o que diria naquele momento.
— Sinto sua falta aqui a todos os segundos, nada é igual sem você e isso sinceramente me assusta porque.... — Ela olhou para o céu rapidamente e soltou uma risada triste quando seus olhos embaçaram — Por muito tempo me sentir sozinha, mas você chegou mudando tudo e trazendo tanta vida e cor na minha vida, que as vezes parecia que você sempre esteve ali.
Ela aproximou a rosa sobre seu nariz e cheirou carinhosamente ficando ali olhando por alguns minutos silenciosamente para a pedra cinza, ela não queria se despedir assim era difícil dizer a Deus mais quando fechava os olhos ela podia sentir que ele estava ali ao seu lado. A brisa fria bateu em seu rosto fazendo seus cabelos voarem e relutantemente ela abriu os olhos quando sentiu uma presença ao seu lado e devagar virou a cabeça a sua direita vendo os olhos cheios de brilho e o sorriso magnífico apaixonante em sua direção, seu corpo tremeu por inteiro e ela se entregou ao choro novamente espremendo seu próprio corpo sobre si mesma enquanto a o choro atrapalhava a sua respiração.
