Capítulo 17

776 75 14
                                    


 Zoro estava dormindo na sala de aula mesmo, pouco se importava com a aula de inglês. Sentiu algo, ou melhor, alguém cutucar seu ombro, o que o fez acordar aos poucos. Logo resmungou e levantou a cabeça sonolento, corando ao ver que era Luffy com o mesmo sorriso radiante de sempre.

– Bom dia Zoro! – puxou uma cadeira e se sentou ao lado do esverdeado.

– Oi Luffy, o que tá fazendo aqui? – pergunta confuso, coçando os olhos que estavam querendo fechar de novo. 

–Ué, Sanji disse que tu tava dormindo e eu vim aqui te acordar pra gente ir jogar vôlei na quadra – sorri – Vamos? 

–Eu até queria, mas tô morrendo de sono agora, foi mal – deita a cabeça na mesa e fica olhando para o amigo que ficou cabisbaixo mas assentiu.

– Vou ficar aqui com você então, tudo bem? – volta a se animar quando Zoro concorda 

Não demorou para que o esverdeado estivesse dormindo novamente. Luffy levou sua mão até a cabeça do outro, fazendo cafuné no local, percebendo os fios verdes mais macios do que na última vez que os tocou. Sorriu com isso.

Zoro era perfeito em todos os sentidos. Não falava só do corpo, que era invejável, tanto por homens quanto por mulheres já que possuía seios e bunda maiores do que a maioria. 

Sua personalidade também era marcante, apesar de na maioria das vezes ser quieto. O chapéu de palha adorava o jeito agressivo de Zoro, muitos odiavam, mas e daí? O importante era o Monkey gostar e só, amava Zoro do jeitinho que era.

– Luffy? – o mais novo se assusta ao escutar a voz de Nami atrás de dele

– Que susto! – fala baixinho pra não acordar o outro.

– Desculpa, é que eu estranhei você não estar com a gente e aproveitei que vim procurar o Zoro, pra ver se te achava também – sorri deitando levemente a cabeça para o lado – Parece que ele está cansado, eu vou indo, você vai ficar aqui?

– Sim, vou.

– Está bem. 

Nami se direcionou para a porta, ficou olhando seus dois amigos pensando que talvez não tenha sido tão ruim eles não se acertarem de uma vez. Nenhuma história de romance era tão rápida assim, né? Antes que pudesse se retirar totalmente, Luffy sussurra algo para ela.

– Talvez ele também me ame – se vira para encarar a ruiva, que assentiu e se retirou contente. 

Horas depois

Agora, saindo da escola, Luffy voltava animado contando sobre as coisas que aprontou durante as aulas e sobre a advertência que teve de assinar por ter feito algumas besteiras em excessos. 

Zoro parou no meio do caminho, fazendo com que Luffy parasse junto.

– Ô Luffy, por que você não dorme na minha casa hoje? – pergunta com um leve tom manhoso na voz

– Sei não, eu até quero, mas seu pai vai deixar? – Ele estava certo, já era um desafio convencer Mihawk de deixar o garoto sair, imagina levar alguém pra casa.

– Olha, vai pra sua casa, arruma suas coisas e depois eu mando mensagem. Tenho certeza que ele vai deixar, andaaaa – abraça Luffy, com a cabeça apoiada no ombro do mugiwara que corou pela atitude do mais velho.

– Ai ai, tá bom – 'o que eu não faço por você hein?' pensa sorrindo, acariciando as costas do outro. 

–Obrigado. 

Assim que chegam na casa do Roronoa, Luffy vai correndo pra sua. Entrando no local, Zoro vê que só sua irmã estava em casa, estranhou muito já que nesse horário seu pai estava lá. Bem, no caso ele saia mais cedo pra passar um pouco de tempo com os filhos.

– Oi maninho – vai até o esverdeado e o abraça – vamos almoçar, estava te esperando.

– Perona, onde tá o papai?

– Ele saiu com aquele amigo ruivo ele, o Shanks – deu de ombros – por que? 

–Hm, eu queria perguntar pra ele ss o Luffy pode dormir aqui hoje... 

–Ué, diz pro Luffy vir, papai não volta hoje. – deu a ideia, mesmo sabendo ser errada, já que se arrependeu depois.

– Tsk, vamos almoçar, eu ligo pra ele daqui a pouco – vai pra cozinha

– Tá, eu também vou passar a noite fora. Minha amiga convidou eu e as meninas pra irmos dormir lá – segue o irmão – tudo bem por você ficar sozinho com o Luffy aqui? – sorri maliciosamente

 –Sim sim – pareceu não notar a malícia na voz da irmã, as vezes era inocente demais, algo que a rosada achava fofo.

Amigos ou algo mais?Onde histórias criam vida. Descubra agora