Broken Bonds (livro 1) - J. BREE

CAPÍTULO NOVE

Minha vida encontra um padrão estranhamente normal.

É tudo tão estranho notar os padrões mundanos que começam a assumir. Estudar com Sage, ir às aulas com Gabe como minha sombra, morrer durante minhas aulas de TT e sentar à mesa na mansão de North em um silêncio desconfortável durante os jantares torturantes. Não sou nada complacente em tentar dar o fora deste lugar, mas quando acordo todos os dias e sei exatamente como vai ser o meu dia, começo a pensar que vou ficar presa aqui... até meu passado me encontrar e tudo de que tenho fugido nos últimos cinco anos finalmente me engolir por inteira. 

Estou ocupada o suficiente para não pensar nisso com muita frequência.

Quando meu primeiro trabalho volta da minha aula de Economia com um B +, eu quero gritar dos telhados porque estou terrivelmente orgulhosa de mim mesma. Sage caça dois cupcakes com redemoinhos gigantes de glacê no topo para comemorar durante o almoço, e até mesmo Gabe consegue grunhir um 'muito bem' para mim enquanto mastiga sua comida de coelho.

Eu faço o que posso para ficar fora do radar dos meusBonds, a paz provisória que encontramos tem tudo a ver com nossa habilidade de ficar bem longe um do outro. Eu vejo Gabe todos os dias e Nox durante a aula, mas eu só vejo North e Gryphon durante o jantar uma vez por semana e isso está tudo bem para mim. 

Eu fico complacente.

Começo a esquecer o quanto todos eles me detestam. 

A batida na porta do meu dormitório depois das aulas e do jantar balança o barco. Abro para encontrar Gracie parada lá, parecendo quente como o inferno em um par de shorts curtos e uma regata minúscula, um sorriso tímido no rosto enquanto ela me olha de cima a baixo de uma maneira gentil, mas avaliadora, que garotas atraentes fazem. Eu pareço uma pilha de merda em um velho par de calças de moletom e um suéter tricotado que é três tamanhos grande demais pra mim, mas confortável como uma merda para ficar por aí.

Eu seguro a porta fechada para que ela não possa ver meu quarto estéril e vergonhoso, mas ela nem pestaneja paraisso. "Desculpe por aparecer sem avisar, mas você é impossível de encontrar online. Inferno, até mesmo o seu número de telefone é, tipo, protegido no nível da CIA! Sage ainda tem? Ela não atende mais minhas ligações, então eu não pude receber dela de qualquer maneira."

Deus. "Uh, ok... em que posso ajudá-la?"

Ela olha ao redor do corredor vazio, parecendo desconfortável e um pouco envergonhada. "Posso entrar? Não tenho certeza se Sage gostaria que eu revelasse isso em público com todas as besteiras com as quais ela lida diariamente."

Droga.

É como se ela soubesse que Sage é a única razão pela qual eu deixaria alguma garota estranha entrar no meu espaço, porque essa garota é tudo para mim. "Tudo bem, entre." 

Gracie sorri e passa por mim, olhando em volta para o espaço árido com a mesma curiosidade que ela mostrou a minha aparência. A questão é que não parece que ela está me julgando, é mais que ela está catalogando tudo e armazenando para o caso de ela precisar, e isso ainda não é algo que eu quero deixar para trás.

"Sem ofensa, mas estou ocupada, você tem tipo três minutos antes de eu voltar aos meus livros."

Ela sorri para mim e, em seguida, explica tudo. "O aniversário de Sage é esta semana. Os pais dela estão dando uma grande festa, convidando metade do Conselho e um monte de pessoas que não se importam com nossa garota fazendo dezenove anos. Eu preciso que você venha junto. Não acho que Sage iria pedir que você viesse porque ela não gostaria de incomodá-la, e a coisa toda vai virar um incêndio no lixo, mas você tem que vir."