Aldo

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[...] Logo em seguida Letícia perde novamente a consciência, por essa o homem não esperava, ela parecia estar bem. Assustado ele vai a procura de Carolina com Letícia nos braços. [...]

No hospital…

– Eu posso entrar junto? — o homem pergunta.

– Claro, vamos comigo. — Carolina responde indo até o quarto que Letícia está. 

– Como você está, Lety? Como você entra de sapatos no mar? — Carolina mostra grande preocupação.

– ah Carolina, você já fez isso uma vez, lembra? Nas férias de natal. — o homem a interrompe.

– Vocês já se conhecem? — Letícia questiona.

– Já sim, somos amigos a longa data. — Carolina responde. 

– ai que bacana! Foi o senhor… 

– Aldo, prazer, meu nome é Aldo. 

– Foi o senhor Aldo quem me salvou.

– Ah, por favor, senhor? Não! Me chame de Aldo.

– Desculpe…. Aldo. — Ela se corrige.

A médica entra no quarto.

– Você está bem. Como o senhor disse, você desmaiou pela segunda vez por conta do nervosismo, provavelmente com medo que acontecesse algo com seu bebê, foi o pânico. Mas não se preocupe, está tudo bem tanto com você quanto com seu bebê. 

– bebê? Você está grávida? — Aldo questiona com o um sorriso no rosto.

– Sim. — Letícia responde fria, mudando logo de assunto. —
–Eu já posso ir embora né? A médica disse que está tudo bem.— Letícia se mostra ansiosa, nervosa. Se direcionando até a porta.

Aldo encara Carolina, confuso.

  Um tempo depois, Aldo convida Letícia para admirar o mar, ele via algo em Letícia, algo quebrado.

– Desculpe insistir nisso, mas por que aquele dia no hospital você se recusou a falar sobre sua gravidez, eu questiono pois é raro ver uma mãe não se empolgar em falar sobre seu bebê. Não é seu primeiro filho então? 

– Na verdade, é sim, é minha primeira gravidez. Chega até ser estranho me ouvir falando "minha primeira gravidez" — Ela responde com a cabeça baixa.

– E o seu namorado, está animado? 

Letícia o encara, e dá uma risada sem graça, uma risada triste.

– Meu namorado… Eu não tenho namorado. O pai desse bebê é um homem sujo, um homem sem escrúpulos. Eu o odeio tanto, mas eu o amo tanto, e essa é a pior parte. Ele partiu meu coração. 

– Eu sinto muito Letícia, sinto mesmo.

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