Draco Malfoy se apaixonou por sua melhor amiga desde o primeiro momento em que a viu, mas infelizmente o garoto nunca foi bom em expressar os seus sentimentos. E tudo se complicou ainda mais quando ele se tornou um comensal da morte!
O que ele não...
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Pov Lyra
Já haviam se passado alguns dias desde o baile, mas as memórias dos acontecimentos daquela noite ainda eram bem frescos em sua mente.
E eles iam de seu primeiro beijo, que para ser bem sincera, havia sido completamente diferente do que ela esperava, mas muito melhor do que um dia já tinha imaginado, e para a marca negra no braço de Draco.
Lyra nesse momento estava sentada em seu quarto, segurando uma carta entre seus dedos, aquela era a carta deixada de Hermione, Harry e Rony. A letra era feminina, ela sabia que era de Granger, e apesar do conteúdo, ela estava feliz e com medo. Eles estavam em buscas de respostas, e de alguns objetos, que eram importantes para derrotar Voldemort.
Eles tinham ido na noite do baile, Lyra percebeu a ausência deles, mas não quis alertar Draco sobre. Ela confiava em seu amigo, mas tinha ciência do poder que uma marca tinha sobre as pessoas, e não queria ter que escolher entre nenhum deles, apesar de amá-lo, ela não estava no mesmo lado que ele.
E falando no mesmo, ele havia sumido desde a morte de Dumbledore, e talvez aquilo estivesse a corroendo por dentro.
Batidas longas em sua porta começaram a soar por todo o quarto. — Entre! -a loira disse rapidamente escondendo a carta no seu uniforme-
— Seus pais estão te esperando na minha sala, como se fossem os donos dela! -Snape o novo diretor apenas abriu a porta, cuspiu as palavras e saiu novamente-
Seus pais eram bem vistos aos olhos da sociedade por serem puro-sangue, e tinham um respeito considerável no mundo bruxo, mas nada comparado aos Malfoy's. Eles tinham poderes em outras coisas, que não era da sabedoria de muitas pessoas, e talvez seja por isso o comportamento quase desrespeitoso do novo diretor.
A loira começou a andar sobre os corredores, indo para a sala que costumava ser de Dumbledore, ela pode sentir alguns arrepios subindo em suas pernas, mas tentou ignorar ao máximo.
Ao abrir a porta, conseguiu sentir vários pares de olhos sobre si, mas manteve a postura, como seus pais a ensinou.
Um rápido pensamento surgiu em sua cabeça, como eles se comportariam diante a tudo o que está acontecendo. Talvez, se seus pais não tivessem o próprio grupo, eles se juntariam ao Lorde das Trevas. Averiguando os comportamentos, e crenças quase iguais aos pais de Draco, ela já sabia a resposta.
— Filha! -Maryse chegou perto de Lyra e abraçou ela-
— Modos as duas! Não devemos fazer esse tipo de coisa na frente de... -seu pai encarou Snape de cima a baixo, deixando claro que percebeu o comportamento sobre respeito a eles- certas pessoas! -as duas logo se soltaram, e mantiveram-se retas e com o queixo levantado-
Snape revirou os olhos. — Eu já estou acostumado com pessoas que se acham da realeza, Sr.Bellerose!
— Não me acho Severus, eu tenho certeza! -Gregory mantinha calma em suas palavras rígidas, e viu a confusão tomar conta dos olhos do homem, mas virou-se para sua filha- Viemos te buscar, para assumir o que o seu irmão não cumpriu! -e ali estava o desgosto nos olhos, aquele mesmo que Louis tinha mencionado no outro dia-
