Capítulo 6

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Era por volta de 18:30, quando o jogo de James começara. Severus estava observando, um pouco longe das arquibancadas. Não gostava de multidões, não gostava muito de quadribol, não era muito fã da Grifinória; mas estava lá torcendo por James Potter, de longe, não achava que tinha a necessidade de alguém vê-lo. Esperava que James soubesse que ele estava lá, ultimamente o grifinório estava fazendo muito bem a ele e queria fazer o mesmo: Severus fôra capaz de perdoar James e, com isso, ele se tornou capaz de ser um pouco mais do que sempre quis ser; alguém que não tinha medo de se arriscar para tentar fazer algo que o faça feliz. Para ele, era o que estava fazendo agora, tentando ter um relacionamento com o Potter, estava se arriscando; mas seria muito melhor se arrepender do que pensar no que teria acontecido.
Severus saiu de seus devaneios e voltou a atenção ao jogo, como estava longe usava um binóculo. Focou sua visão em James: ele estava com o cabelos ao ventos e com algumas gostas de suor escorrendo pelo queixo. É, ele realmente era muito bonito. Em algum momento do jogo, James, que estava do lado direito do campo,se virou brusca e rapidamente para a Esquerda. O apanhador da Corvinal, entendendo que James avistara o Pomo de ouro, foi na mesma direção. Entretanto, quando os dois, que estavam em direções opostas do campo, indo na mesma direção, quase se chocaram; James virou em direção para baixo, mergulhando em alta velocidade. Ele havia blefado, levou o apanhador da Corvinal para outra direção, o distraindo, para ter a oportunidade de apanhar o pomo. Severus tinha que admitir que fôra uma boa estratégia, o apanhador da Corvinal estava mais perto, então James o enganou para ter vantagem.
O apanhador corvino tentou acompanhar James, mas em vão, ele já havia apanhado o pomo e dado a vitória a Grifinória. Os minutos seguintes foram confusos para Severus, só conseguiu distinguir muita gritaria e em algum momento o time de James o levantaram e lá estava ele: um James Potter extremamente sorridente, com a taça erguida. Nesse meio tempo, Severus poderia jurar que James encontrou seu olhar, deu uma piscadela, e transmitiu um sorriso ainda mais largo.
James não poderia estar mais feliz, em seu último ano, trouxera a taça de quadribol para o seu time e ainda teve Severus lá, o apoiando, mesmo não gostando muito de quadribol. Fora comemorar com seu time, gostava muito de seus colegas e de estar lá com eles; mas em todo momento ficou contando os minutos para poder se encontrar com Severus. Já Severus, que após o jogo decidira tomar um banho para ficar um pouco mais apresentável, estava lendo um livro em sua cama; quando percebeu que já estava na hora de ir.
Quando Severus chegou na Sala Precisa, James já estava lá, fora uns 20 minutos antes do combinado, estava muito ansioso. Ao ver Severus, que ainda estava com os cabelos úmidos, James deu Graças a Merlim por ter feito um feitiço de limpeza; se não, James iria estar cheirando a suor e grama; enquanto Severus estava todo cheiroso.
-"Parabéns, Potter - disse Severus quebrando o silêncio - Mesmo para mim, que não gosta muito de quadribol, foi possível ver que você teve uma ótima estratégia" - "Obrigada por te ido me ver, isso significa muito para mim" - disse James o abraçando e depositando um selinho em sua bochecha. - "Porém - continuo - Eu mereço mais que um 'parabéns', eu fui muito incrível nesse jogo".
Snape arqueou uma das sobrancelhas e questionou: "O que você acha que merece além do meu raríssimo e estimado reconhecimento?" - James, que já estava o abraçando, com os braços ao redor de seus ombros, chegou próximo a um dos ouvidos de Snape - "Eu quero que você beije meu pescoço." James tinha sensibilidade ali, gostaria muito de sentir esse tipo de toque de alguém que gostava, gostaria de sentir Severus fazendo isso. Apesar de ter se relacionado com várias pessoas, nunca passara de algo a mais do que beijos; só tivera esse tipo de coisa com duas pessoas, ele achava que esse contato mais íntimo deveria ser reservado para pessoas que ele realmente gostava, e ele gostava de Severus e queria ter várias experiências íntimas com ele.
James já estava começando a se preocupar com o silêncio prolongado do sonserino - "Se você não quiser, não tem problema, eu não quero te pressionar a nada" - disse com total sinceridade - "Não é isso, - respondeu - eu quero fazer; mas eu não sei como fazer. E se você achar horrível?"
"Eu nunca acharia nada vindo de você horrível - disse James o sentando em uma cadeira, que até agora não havia percebido estar ali - E pode deixar que eu te ensino como se faz" - disse, soltando um sorriso malicioso.
James sabia que era uma pessoa habilidosa na arte dos amassos, não era atoa que várias pessoas imploravam para ficar com ele e provar de suas técnicas. Queria que Severus pudesse tirar proveito disso, queria fazer ele se sentir bem e depois, se Severus quisesse, poderia fazer o mesmo com o James, dar prazer às pessoas era algo que James achava tão bom quanto receber; dessa forma, tanto ele, quanto Severus se sentiram bem. James senta no colo de Severus, tomando cuidado para sentar na altura de suas coxas, começou distribuindo selinhos pelo queixo de Snape, depois foi descendo, com beijos um pouco mais demorado; quando chegou perto da clavícula, traçou uma linha com a língua daquele local até a região um abaixo da orelha. Severus, que até agora estava tentando se segurar, soltou um gemido audível, não sabia muito bem o que fazer, mas seguiu seus extintos: levou as mão as cintura de James, que tinha acabado de deixar um chupão em seu pescoço, Severus, como reação, acabou apertando levemente a cintura do Potter, o que fez com que ele deslizasse da suas coxas para sua ereção. Ambos gemeram. Ao sentir seus volumes se tocarem, James não resistiu em dar uma leve rebolada - "James...- ao ouvir Severus gemendo seu nome, o grifinório deu mais uma rebolada, - Eu já aprendi como se faz, quero fazer isso em você também."
Severus achou que já estava no seu limite, se James continuasse chupando seu pescoço e rebolando em seu colo, com certeza gozaria ali mesmo, e ainda não era hora para isso. Então decidiu parar, mas queria cumprir o pedido de James, queria fazê-lo se sentir bem, assim como ele o fez. James levantou do colo de Severus e sentou na cadeira; Severus nunca vira uma cena tão sexy: o grifinório estava com o rosto vermelho, os lábios levemente inchados, cabelos mais bagunçados que o normal e com um visível volume entre as pernas. Severus colocou sua cadeira, já que tinham duas, em frente a de James e afastou um pouco os joelhos dele, para suas pernas caberem entre as do grifinório; primeiro ele afrouxou a gravata do grifinório e depois desabotou dois botões e desceu a gola: lá estava o pescoço atraente exposto e com a pele completamente a sua disposição. Severus se aproximou lentamente do pescoço de James, parando pouco centímetros antes e soprou. James se arrepiou inteiro. Como Severus suspeitava, o pescoço era uma região muito sensível para o outro; descobrira isso no dia em que tocou sua pinta perto da clavícula. Começou fazendo o que mais gostou que James fizera em si: chupou o pescoço no local que ficava a pinta tão aclamada por ele. James gemeu e levou sua mão a um dos joelhos de Severus. Severus continuo chupando e beijando toda a região do pescoço de James; que estava ofegante, soltando pequenos gemido, com os olhos fechados e cabeça pendida para trás. Aquilo estava excitando muito Severus, em pensar era ele quem estava deixando James daquele jeito. Posicionou sua própria mão para coxa de James, acima do Joelho e apertou. James fez o mesmo. Em algum momento, Severus parou de trabalhar no pescoço de James e eles ficaram se encarando com as testas coladas. Começaram a se beijar, um beijo quente; necessitado e a mão de ambos se encontravam uma em cima da virilha do outro, se movimentando freneticamente, por cima da roupa. Conforme o ritmo das mãos aumentava o beijo ficava mais desajeitado e ambos só conseguiam gemer, só conseguiam pensar em chegar ao ápice do prazer e em quanto os olhos do outro eram tão lindos.
Chegaram ao ápice quase que ao mesmo tempo, um apoiando a cabeça no ombro do outro. Respirando ofegantes, fizeram um feitiço de limpeza para limpar a bagunça que estava em suas calças. De repente, queriam um lugar mais confortável para sentar do que uma cadeira e ao pensarem nisso, surgiu um confortável sofá de dois lugares. Como amavam a Sala Precisa.
Ambos ficaram sentados, de mãos dadas, e com as pernas entrelaçadas uma nas outras. Estavam conversando sobre várias coisas, que o agradavam, quando James diz: "Severus, quer ir comigo a Hogsmeade amanhã? Se o tempo colaborar, claro" - Severus assentiu com a cabeça e solta um sorriso que James ama, e gostaria de vê-lo muitas vezes mais - "Claro".

Armário de Vassouras - Snames/JeverusOnde histórias criam vida. Descubra agora