Logan Ford - Cruel e Apaixonante

Capítulo 16 - Domingo Diferente

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Boa Leitura! 

Logan Ford 

Acordo e não encontro Lili deitada ao meu lado, pego meu celular e são dez da manhã e me assusto, pois não sou de dormir até tarde. Hoje era domingo e como todos os domingos na minha vida eu passava com meus pais, mas essa vai ser a primeira vez que isso não acontece, pois eu não os quero ver. 

Eu sento na cama e vejo o caos que está o quarto com roupas espalhadas, a garrafa de champanhe vazia no chão e as taças idem. Levanto da cama e vou para o banheiro, escovo os dentes e lavo o rosto, visto meu shorts, mas fico sem camisa. 

Descendo as escadas eu escuto uma falação vinda da cozinha e ao chegar vejo Ana Liz conversando com Mercedes, na realidade ela só escuta, pois Lili está falando sem parar. 

-Ei! - falo para chamar a atenção dela. 

-Senhor! - Mercedes acena pra mim. - O café está pronto. 

-Eu ia levar pra você, mas ela disse que você não gosta. - Ana dá de ombros.

Eu olho confuso para Mercedes. 

-O que anda falando pra ela? - pergunto irritado.

-E... Eu... É... - gagueja com medo. 

-Para Logan. - Lili vem até mim e bate no meu braço. - Ela não falou para fazer fofoca, só me alertou de algo que precisava saber. - dá de ombros. - Obrigada Mercedes e que bom que conversamos, gostei da senhora. 

-Licença. - ela sai quase correndo. 

-Você é ridículo. - ela puxa uma cadeira e senta. - Precisava agir assim com ela? 

-Ele é minha empregada, não gosto que se metam na minha vida pessoal. - esclareço e me sento ao seu lado. - As regras são essas e não vão mudar, minha linda. - seguro seu rosto. - Eu sou bom com você, te amo, respeito, mas o que sou... Ninguém vai mudar. - lhe dou um selinho. 

-Eu não quero te mudar, só não precisa tratar as pessoas mal. - fala fazendo bico. 

-Eu não a tratei mal. - rebato. - Agora chega dessa conversar, e ai dormiu bem? - pergunto dando um gole no meu café preto. 

-Dormir não é muito o que fizemos né. - ela sorri pra mim. - E porque você não gosta que levem café na cama pra você? - pergunta curiosa. 

-Eu não gostava que Cecília fizesse isso, você eu ainda não tirei a prova. - dou de ombros e ela revira os olhos. 

-Cheia de manias, toda dengosa... - ela canta e gargalho. - O que faremos hoje?

-Vou pedir para Mercedes cozinhar algo para o almoço e... 

-QUE? Ela não vai para casa? 

-Ela mora aqui. - respondo. 

-Mas ela tem família. - rebate. - Hoje é domingo, meu dengo. 

-E o que eu tenho a ver com isso? - pergunto confuso. - É o trabalho dela e a mesma recebe bem por isso, ela sempre tem folga não sou um explorador. - me irrito. 

-Não disse que é, mas precisa ter mais coração. - me enfrenta. - E não olha pra mim com essa cara de brabo que não tenho medo, não mais... - ela sorri e me beija. - Meu dengo... - ela levanta e senta no meu colo. - Deixa ela de folga, eu posso fazer algo pra nós. 

Eu passo minha mão pela sua perna nua já que ela está vestida com uma camisa minha, que eu nem lembrava que tinha. 

-Não vai me dar paz né?