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Jeffrey pov's:

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Jeffrey pov's:

Sábado, finalmente.
São exatamente 14:00 da tarde e eu estou me arrumando, a gente vai sair em algum lugar aí e esperar o tempo do filme.

Saí de casa normalmente, depois de brigas e raivas. Fui até a casa de Edward.

- Eaí, suave? - Edward perguntou abrindo a porta.

- De boa por enquanto - respondi - Quando a Lawre chega?.

- Ah, daqui a pouco. Ela é mulher né, demoram um ano se arrumando - falou.

- Ahh.... Edward, já faz um tempo que eu queria ter falar isso...

- Oque?.

- Sobre o beijo, sabe, desde que aquilo aconteceu eu sinto uma sensação estranha sabe, talvez seja por causa do meu... meu pai - expliquei.

- Entendo.. olha, me desculpa se eu causei alguma lembrança ruim, na hora eu não pensei em nada - respondeu.

- Tudo bem, você não fez nada demais - falei.

- Ei, se quiser me contar algo, fique a vontade - ele disse.

Suspirei fundo e comecei.

- Então, desde o dia que quase fui abusado eu não sou o mesmo, eu tentei tirar essa sensação de nojo de mim, só que simplesmente não dá - falei.

- Senta aí na cama - pediu e fiz.

- Eu sei que você não tem nada a ver com meu pai e tals, mas as vezes essa lembrança volta - minha voz começou a tremer.

- Calma, respira. Não se preocupe, eu vou entender! - me consolou.

- Me desculpa, me desculpa mesmo, eu não queria parecer fraco nesses momentos. Me desculpa, a culpa foi minha..

- O que? Culpa de que? - perguntou me encarando.

- De quase ser abusado! A culpa foi minha, eu não fiz nada para me defender, eu.... eu só fugi... - lágrimas teimosas desceram - Eu pareço um idiota chorando né?.

- Se culpa novamente e eu te meto o soco na cara, você vai ver minha mão vindo em sua direção! - falou.

- Desculpa.

- Pare de pedir desculpas porra! Eu to mandando! - se alterou.

- Sério, eu não consigo. Eu sou um idiota, anti social, feio, ridículo, culpado, burro e.. e.. - fui cortado por minhas lágrimas e um nó se fez em minha garganta.

Eu só sabia chorar, parecendo um idiota. Edward apenas me abraçou forte e eu acabei subindo em seu colo.

Edward tentava me consolar, passando as mãos em minhas costas.

- Vai passar! vai passar! - dizia Ed.

Minhas lágrimas impediam que eu falasse algo.

- Eu te amo - sussurrou Edward.

Totalmente Sem Sentido? Onde histórias criam vida. Descubra agora