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- Você deve nos respeitar, somos seus pais e queremos seu bem! Essa história de depressão é a internet! - gritou Billy, pai de Jeffrey

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- Você deve nos respeitar, somos seus pais e queremos seu bem! Essa história de depressão é a internet! - gritou Billy, pai de Jeffrey.

- A mãe engravidou de mim por que você não sabia usar camisinha e tinha vergonha de contar para ela! - respondi doído.

- De onde você tirou essas baboseiras o filha da puta? Olha pra mim seu vagabundo, fala isso de novo e eu te boto para fora! - gritou novamente.

- Prefiro na rua do que com vocês! - respondi saindo, batendo a porta em sua cara.
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'Tá, que começo doido né? Essa é a história de como eu vivi por 17 anos, vamos voltar do início.

Quando meus pais eram adolescente resolveram ir em uma festa, eles se encontraram e se apaixonaram. Depois do casamento tiveram sua lua de mel, e foi ai que a desgraça começou.

Meu pai era virgem e não sabia usar camisinha, ele tinha medo da minha mãe o deixar por esse fato idiota, e ele conseguiu convencer a mãe de fazer sexo sem camisinha. Como tudo tem seu lado negativo, a minha mãe engravidou, tentou me abortar e brigou com o pai. Eu nasci teimoso e nem criado pelos meus pais eu fui.

Minha vizinha tivera uma filha no mesmo mês, então me criou. Me amamentou, me deu do bom e do melhor.

Quando fiz 15 anos meus pais pediram para cuidar de mim, com muito medo a vizinha aceitou; porém, não foi muito bem.

Não me davam atenção, a escola só era boa por causa da família da mãe, que bancava ela e o pai...... E eu...

Sofri bullying a vida toda, e passei 3 anos lanchando dentro de cabines do banheiro e me escondendo na biblioteca em aulas livres. Mentir também se tornou uma grande abilidade.

Eu sofria de ansiedade desde muito pequeno e isso me afetava nos estudos, descobri por meio de consultas que tenho TDAH.
Era por causa destes problemas que eu sofria de bullying.

Eu então comecei a me comparar, me odiar e descontei a raiva e dor que eu sentia em minha pele.

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- Iaí nerdola! Oque trouxe de lanche hoje? - Brian perguntou sorrindo.

- Eu só trouxe dinheiro para comprar um lanche.. - respondi.

- Pode ir passando a grana, eu estou morrendo de fome - falou se aproximando.

- Claro - peguei o envelope que estava o dinheiro o entregando.

- Devolva o envelope, Brian! - gritou alguém.

- Ah, me desculpe, pode  ficar com o dinheiro.... Jeffrey - Brian saiu com seus amigos.

- Quem é você? - perguntei olhando a figura masculina.

- Com o tempo você descobre, loirinho - falou saíndo.

- E-espera! - gritei e o garoto parou - Fica comigo no intervalo, eu te pago!.

- Foi mal aí, mas eu não posso - se explicou.

- Por favor, assim que você desaparecer ele vai voltar - implorei triste.

- Tudo bem, você venceu, loirinho - falou vindo em minha direção.

Andávamos lado a lado, sem trocar uma única palavra. O garoto era alto, bonito, moreno da pele branca como a lua, tinha sardas e a sua voz, meu Deus, sua voz era tão rouca e confortável.

Eu ainda não sabia seu nome, então resolvi perguntar.

- Ei, qual é seu nome? - fiz a pergunta.

- Eu não queria te dizer, mas é quase impossível te dizer "não" - respondeu e eu ri - Meu nome é Edward.

- Que nome bonito! Queria que esse fosse meu nome - falei.

- Obrigado, presumo que seu nome seja Jeffrey, né? - perguntou.

- Sim, mas esse nome é muito feio, você pode me chamar por outro nome? Qualquer um serve - falei.

- Por enquanto o seu nome vai ser loirinho - respondeu Edward.

- Ah, esse não! Qualquer outro menos Jeffrey e Loirinho - falei.

- Desculpa, não ouvi.... Loirinho - me provocou.

- Enfia esse "loirinho" no teu cu! - falei raivoso.

- Olha a boca! - me repreendeu.

- Não gostou? Vem calar - respondi.

- Ah, assim você me confunde, que um beijo ou um soco? - perguntou.

- N-não seu idiota! Que raiva de você! - exclamei corado enquanto ele ria.

- Olha, você é legal e tals, mas eu não acho que você gostaria de ser meu amigo - falei - Sou muito feio, enjoado, chato, nojento, estranho, doente, irritante, anti social e muito mais!

- Para de se humilhar! Se eu estou com você é por que eu quero! - respondeu irritado.

- Chega, eu não quero mais falar com você.... Não hoje, pelo menos - entrei para a biblioteca e o deixando totalmente confuso e sozinho.

Eu realmente me sinto mal por ter feito isso, ele foi tão gentil e educado e fofo, já eu fui super grosseiro. Por isso eu prefiro ter minha própria companhia.

Mas tudo bem, já que eu estou aqui vou ler romance. Sempre foi meu gênero de leitura favorito e sempre será.

O livro que eu estou lendo no momento é o "Eu e esse meu coração".

A cada página eu surtava um pouquinho, queria terminar logo, porém, prefiro não ter uma ressaca literária.

- Achamos você! Achou que ia se esconder por muito tempo? - eu sabia de quem era essa voz.

- Eu não estou me escondendo, Brian - falei com a voz trêmula.

- Acho bom mesmo, e cadê o dinheiro? - perguntou.

- Está aqui... - respondi.

Ele pegou o dinheiro e saiu andando, fala sério, eu preciso de ajuda, tanto física como psicológica.
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Me desculpem qualquer erro na escrita, pode ser o meu corretor.

Não revisado!

Este capítulo tem 875 palavras.

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