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Chegamos na sorveteria e escolhemos uma mesa bem afastada das pessoas, pois eu não suportava elas

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Chegamos na sorveteria e escolhemos uma mesa bem afastada das pessoas, pois eu não suportava elas.

- Vamos nos servir - falou Lawrence.

- Espero que não seja muito caro, minha mãe vai me matar se eu gastar muito do dinheiro dela - falou Ed.

- Ué? Você não vem Jeffrey? - perguntou Lawrence.

- Não, por favor peguem para mim, toma o dinheiro - estendi a mão.

- Não, vem se servir, a gente não sabe que sabor você vai querer - explicou a garota.

- Por favor, tem muita gente! - implorei.

- Não! Você tem que vir! - falou ela.

- Tudo bem Lawrence. Você quer de que loirinho? - perguntou Edward.

- Eu quero de chocolate e baunilha - falei e ele concordou.

Alguns minutos depois e vi os dois se aproximarem.

- Cara, você vai mimar muito o Jef - falou Lawrence.

- Eu sei, mas olha para ele! É impossível dizer não! - falou Ed já rendido.

- Obrigado Ed - agradeci - não sei oque seria de mim sem você!

- De nada loirinho, agora come tudo antes que eu devore seu sorvete - ameaçou.

- Nossa, parem de ser tão gays, me sinto sozinha e de vela - brincou Lawrence.

- A gente se conhece a apenas um dia! - disse Ed.

- E em menos de um dia você falou que comeria ele - riu a garota.

- Eu não falei isso! E eu só estava brincando! - falou Edward bravo.

O silêncio tomou conta de nós por uns dois minutos, até ver duas garotas se aproximando da nossa mesa.

- Licença, garoto moreno, você namora? - perguntou uma das meninas.

- Não, por que? - perguntou Edward.

- Te achei muito lindo, tem insta? A gente pode conversar e tals - a mesma disse.

- Não obrigado, eu já gosto de alguém. Me perdoe - falou.

- Tudo bem. Amiga não foi hoje - a outra menina disse arrastando a garota para longe.

- Ixe, tu está cheio de mina querendo te pegar - falou Lawrence sorrindo.

- Para! Vamos fingir que isso não aconteceu de verdade - falou Ed com vergonha.

- Jeffrey, por que você não está falando nada? - perguntou Lawrence.

- Ah, só não tem oque eu falar agora só isso - afirmei calmo.

Assim que todos terminaram seus sorvetes saímos da sorveteria. E infelizmente eu teria que voltar para casa de novo.

- Lawrence, se você quiser a gente te deixa em casa! - falou Edward.

- Não, obrigada, eu sou uma mulher empoderada e não preciso de homens me deixando em casa - ela falou.

- Tá bom então, e você Jeffrey? - perguntou para mim.

- Ah, eu..... Eu não sei, quer dizer, tanto faz - falei embaralhado.

- Ok, eu vou te deixar em casa - falou.

- Gente, vamos nos separar agora, estou perto de casa - falou Lawrence.

- Tá bom, amanhã você nos procura no colégio - falei e ela concordou.

Ela se afastou e eu e Edward estávamos caminhando para minha casa sozinhos e sem falar nada.

Até que ele resolveu puxar assunto, pois era muito necessário.

- Loirinho, eu não sei onde é a sua casa - falou ele.

- É verdade, só seguir reto e "blábláblá" - passei o caminho para ele.

Chegamos em casa e eu suspirei fundo. Nós se despedimos e observei ele se afastando devagar.

Entrei em casa e vi meu pai bêbado na sala. Assim que ele me viu se levantou.

- Filhinho, como vai? Foi bom seu passeio? - perguntou me fazendo ficar desconfiado.

- F-foi bom sim, mas você nem liga - falei receoso.

- Que isso, me chame de papai. Que tal fazer seu pai feliz por um tempo? - perguntou me fazendo andar para trás.

- Desculpa, eu não entendo - falei nervoso.

- Horas filho, você sabe. Hoje eu estou com muito tesão - falou e eu arregalei os olhos.

- P-pai, eu não posso fazer isso, sou seu filho. Eu ainda tenho 17 - falei dando outro passo, que me fez bater na parede.

- Que nada, ninguém vai saber e você não quer ver o seu papai bravo né. Além disso, você já tem idade suficiente para transar - falou sorrindo enquanto se aproximava.

- Por favor, não faça isso! - me desesperei.

Ele me ignorou e me prendeu contra a parede, me fazendo arrepiar. Seu rosto estava grudado ao meu e sua respiração quente me fazia ficar cada vez mais desesperado.

Ele beijava meu rosto lentamente, enquanto puxava minha cintura para mais perto de si.

O medo se fazia presente em mim, meu corpo tremia e minha mente estava barulhenta. Meu olhos enchiam de lágrimas, a cada toque estranho eu fechava os olhos. Eu esperava que fosse só coisa da minha cabeça.

- Querido, você está muito lindinho hoje - disse segurando meu rosto.

Chupou meu pescoço e o beijou, deixando marcas muito visíveis.

Ele abaixou sua calça, mostrando sua cueca e seu pênis marcado. Quando ele ia tirar o único tecido que faltava o seu celular tocou.

Ele se assustou e soltou um suspiro decepcionado. Ele foi em direção ao celular na mesa da cozinha, e eu aproveitei para abrir a porta e sair correndo.

Minha sorte foi que meu celular estava no bolso. Meu pai tentou me acompanhar mas quando percebeu que não conseguira ele parou.

Eu corri como nunca, me sentia nojento e sujo. Queria tomar banho e dormir.

Eu chorava em silêncio, eu só estava indo para um lugar longe de casa, nem eu sabia onde era tal lugar.

Até que tive uma ótima ideia. Liguei para Edward.

- Alô? Loirinho? - falou do outro lado.

- Edward, por favor, me deixa ficar em sua casa, só hoje! - falei em meio ao choro.

- Loirinho, você está bem? Está chorando?! - Perguntou preocupado.

- Não! Eu não estou bem! Estou sujo, nojento - falei.

- ok, onde você está? Eu vou te buscar - falou e eu ouvi um barulho de chaves.

- Eu estou na praça, a principal - o informei rápido.

- Me espere aí, estou saíndo de casa - falou e desligou.

O frio me consumiu, eu estava sem blusa e os chupões em meu pescoço apareciam de forma livre.

Eu me abraçava, tentando me esquentar, mas não tive sucesso.

Ouvi um barulho de moto e quando eu olhei encherguei Edward. Quando o avistei meus olhos encheram de lágrimas, ele abriu os braços e eu corri em sua direção o abraçando. Não me importava com nada, eu chorei em seus braços.
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Capítulo não revisado!

Me desculpa os erros, pode ser meu corretor.

Este capítulo tem 1025 palavras. ❤

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