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ANA LUÍSA MEZENGA

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ANA LUÍSA MEZENGA

Grazie. ― agradeci, observando Matheuzinho desviando o olhar e me olhando, intensamente.

― Não precisa agradecer, Mezenga. ― Ele disse, eu forcei um sorriso nervosa. ― Eu só fiz o quê todo homem deveria fazer. ― sorriu de canto.

― Mesmo assim non terei palavras para te agradecer. ― comentei. ― Nem todos os homens são assim, Matheus, e o que você fez, me deixou tranquila, de verdade. ― falei sincera.

Matheus me olhou atentamente e o silêncio se fez presente naquele espaço. Ele me olhava tão penetrando como se quisesse falar ou fazer algo, mas a única coisa que ele conseguia fazer era sorrir.

Se fosse outra pessoa na minha frente, sorrindo igual um psicopata. Provavelmente eu sairia correndo, ou talvez não, eu tenho medo de muitas coisas.

Eu tenho medo do escuro... Eu tenho medo de lugares fechados e que acabam se tornando escuro.... e eu tinha medo de ficar sozinha em lugares com homens que não eram do meu convívio.

Mas Matheus estava ali parado em minha frente com um sorriso largo e sincero. Eu não estava com medo dele.

Pela primeira vez, eu não senti medo de estar sozinha com um homem. Talvez seja porque eu esteja parada em frente ao meu prédio ou porque ele me passava confiança? Bom, não sei bem.

― É... bom, acho que vou entrar, está tarde e eu me acordo cedo amanhã. ― comentei, ele assenou com a cabeça. ― Mais uma vez, obrigado por tudo, Matheus.

Me aproximei dele, fiquei na ponta dos dedos e depositei um beijo em sua bochecha, antes que ele falasse algo, eu me virei rapidamente e andei em direção às portas giratória que dava acesso a entrada do prédio.

― Boa noite, Mezenga. ― Escutei a voz dele em um sussurro.

Um pouco distante, parei de andar e me virei novamente para ele, encontrando com Matheus sorrindo bobo e com sua mão na bochecha — Na região exata de onde eu havia beijado —.

― Então é só isso? ― questionei ao cruzar os braços, ele ergueu uma sobrancelha.

― Como assim? ― Ele perguntou confuso.

― Sei lá... você me protegeu a noite toda, cuidou de mim e ainda me trouxe em casa para nem pedir meu número ou meu Instagram? ― questionei sorrindo e ele piscou seus olhos.

― Mas, eu realmente quis te proteger.  Matheus disse me olhando. ― Mas também tinha outros fatores. ― sorriu divertido.

Dio mio, como pretendia " me manter informada" sobre o processo sendo que não tem meu número e nem meu Instagram? ― Questionei curiosa.

― Isso eu iria atrás da Lunna, ela é sua amiga, então deve te seguir. ― Matheus deu de ombros divertido.― Séria dessa forma que eu iria atrás do seu Instagram e finalmente iríamos conversar. ― disse simples.

MEU MUNDO PRIVADO ― MATHEUZINHO ( EM PAUSA) Onde histórias criam vida. Descubra agora