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ANA LUÍSA MEZENGA

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ANA LUÍSA MEZENGA

Apertei o botão do elevador e entrei naquela enorme caixa de metal quando as portas foram abertas, logo apertei o botão novamente e as portas voltaram a fechar.

Escutei toques vindo do meu celular, abri a bolsa e tirei o aparelho telefônico de dentro, observando o nome da Lunna sendo estampado na tela em chamada de vídeo.

Non vivere senza di me. ― neguei com a cabeça rindo, em seguida atendi a ligação, observando a mesma sorrindo assim que apareceu na tela. ― Já está com saudades da sua ex melhor vizinha, Lunnita? ― perguntei brincalhona e ela riu ao negar com a cabeça.

Pra ser sincera, sinto saudades sim de ser a sua vizinha, afinal não conheço mais nenhuma italiana quê faça comida para mim. ― comentou, eu a olhei incrédula.

― Isso é interesse, você sabia? ― indaguei, ela soltou uma gargalhada.

Eu estou brincando, minha italiana favorita. ― Ela sorriu, eu ergui uma sobrancelha. ― Você sabe que é a minha italiana favorita.

― Sou a favorita porque você só conhece eu como italiana? ― questionei curiosa.

Se eu concordar, você vai me odiar? ― ela perguntou divertida e eu rolei os olhos.

Minha amizade com a Lunna sempre foi assim. Conheci ela em uma boate na Barra, era a primeira vez que eu estava em uma festa brasileira e de cara encontrei com ela.

Não sabia se ela se aproximou de mim por que estava bêbada, ou por que gostou do meu sotaque misturado com o português, ou de fato ela gostou de mim. Eu era muito insegura comigo mesma e em muitos casos, eu achava que as pessoas se sentia " de saco cheio" comigo por perto.

Eu tinha muito medo de incomodar todos eles, por isso que tentava o máximo não perturba-los com os meus problemas.

― O que devo a honra de ter uma ligação da senhora de Abreu em meu celular? ― ironizei, ela rolou os olhos.

Olha, eu vou ignorar esse sarcasmo. ― Lunna falou e eu ri. ― Preciso te contar uma fofoca e das boas, mas primeiro me fala onde você está. ― pediu.

― estou no elevador descendo para pegar meu carro e ir na casa de Kyra. ― comentei e ela acentiu com a cabeça. ― Vou visitar a pequena heloisa.

Manda um beijo para elas. ― pediu e eu concordei com a cabeça. ― Agora deixa eu te contar, adivinha quem me procurou para perguntar sobre uma conta que eu sigo? ― perguntou e eu arregalei os olhos imediatamente. ― ISSO MESMO, GAROTA.

Não. Não pode ser verdade.

Ok... eu sabia que era verdade e que podia sim.

Infeliz... eu sabia que ele não ia deixar isso passar. Afinal, Matheus não era burro suficiente para ver que Lunna seguia essa conta e não perguntar quem é.

MEU MUNDO PRIVADO ― MATHEUZINHO ( EM PAUSA) Onde histórias criam vida. Descubra agora