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MATHEUS FRANÇA

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MATHEUS FRANÇA.

― Não, isso não é possível. ― Gomes comentou e soltou uma gargalhada narsal, o quê me fez rolar os olhos mais uma vez.

Quantas vezes eu já revirei os olhos para os meus amigos? Bom... eu perdi as contas, mas que merda eu tinha na cabeça quando resolvi contar para eles sobre a cantada que eu havia mandado para a Mezenga?

Deve ser muito idiota para contar algo desse tipo para seus amigos.

PUTA QUE PARIU. QUE ÓDIO.

Tinha me arrependido amargamente do momento que chamei eles para virem jogar videogame na minha casa e contar o acontecimento da noite anterior.

FOI UMA PÉSSIMA IDEIA.

― Me julgava tanto que eu recebia as cantadas que agora está mandando. ― Pedro jogou na cara e eu fiz careta. ― Eu amo essas voltas que o mundo dar.

― Não, não! ― neguei rapidamente. ― Em nenhum momento eu te julguei, foi Gabriel que fez isso. ― disse apontando o dedo para o novo camisa dez que franziu a testa.

― Pronto, agora só sobra pra mim? ― Gabriel questionou negando com a cabeça, logo soltou o controle de vídeo game em cima da mesa de centro. ― Todo mundo aqui zoava o Pedro, então não jogue a culpa pra cima de mim, alecrim dourado.

― Eu não tenho culpa de nada. ― Gerson ressaltou firme. ― Eu vim chegar agora no grupo. ― se defendeu. ― De novo, no caso.

― A culpa é do Gabriel. ― Maia ressaltou.

― Não, Matheuzinho está me incriminando, sabia que fake News é crime? ― Gabriel disse, eu o encarei.

― E eu menti onde? ― indaguei e cruzei meus braços. ― Eu só sou um pobre coitado que está desesperado em busca do número dela. ― fiz bico manhoso.

― Ai pra isso você mandou uma cantada tosca dizendo que seu carro bateu no chat dela? ― Ayrton Lucas indagou e negou com a cabeça. ― As cantadas safadas que Lunna mandava para o Pedro dava de dez a zero nas suas.

― Então, o ideal é Matheus pedir pra mamar ela, invés de ser educado? ― David questionou confuso. ― Não entendi muito bem.

― Eu não vou mandar uma cantada pedindo para mamar ela. ― intervi rapidamente, eles riram. ― Mas, eu ainda vou conseguir o número dela, eu não sei como, mas vou.

― Já tentou sei lá... pedir a Lunna? ― Everton questionou ao aparecer na sala com um iogurte na mão. ― Ou então a Kyra. As três são muito amigas.

― Qual foi? Vai acabar meus iogurtes mesmo? ― questionei, ele deu de ombros.

― O número, foca no número da sua amada. ― Everton disse, eu suspirei.

― Lunna disse que não me passaria o número dela nem na volta de Jesus e Kyra falou que preferia morrer do que me passar o número. ― Resmunguei e escutei a gargalhada deles. ― Não estou vendo nada engraçado.

MEU MUNDO PRIVADO ― MATHEUZINHO ( EM PAUSA) Onde histórias criam vida. Descubra agora