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MATHEUS FRANÇA

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MATHEUS FRANÇA

― Vamos, por favor, não seja rabugento. ― Gabriel pediu e eu o olhei incrédulo. ― Eu nunca te pedi nada, custa aceitar? ― fez bico, eu ergui uma sobrancelha.― Que? Eu pedi?

Nunca me pediu nada? Essa é a frase mais hipócrita que alguém que vive pedindo coisas pode falar.

E Gabriel é hipócrita por usar ela.

― Quem tanto vai? ― perguntei curioso.

Eu sabia muito bem quem iria e no fim eu ficaria de vela como sempre. Eu já não aguentava mais sair com eles e suas esposas.

MEU DEUS, COMO A VIDA É TRISTE.

― Nós e nossas esposas. ― Gabriel respondeu e eu neguei com a cabeça em reprovação. ― Ah, qual é? Você sabe que não saímos sem elas. ― se defendeu rapidamente.  ― Se eu sair sem a Leroy, ela me coloca pra dormir no sofá e eu não posso dormir longe da minha esposa, Matheus França. ― rolei os olhos com sua fala.

Cadelinhas. São todos cadelinhas e que não saem um minuto sem elas. Saudades de quando eles não usavam coleiras e saíamos sozinhos para fazer coisas de homens.

― Matheuzinho pergunta como se já não soubesse quem vai. ― Maia respondeu ao negar com a cabeça. ― Você sabe que irá segurar vela como sempre, é a vida, meu querido.

― Pois, eu não vou. ― recusei e vi eles rolando os olhos. ― Eu me recuso a sair novamente com vocês e me permitir sendo vela como sempre faço. ― cruzei os braço em reprovação.

Eu já não aguentava mais olhar para cada lado e ter um casal na minha frente... Quando não era Lunna e Pedro, era Kyra e Gabriel ou Marília e Everton.

QUE DEPRESSÃO.

― Qualquer coisa, você vira gay. ― Maia provocou, eu mostrei a língua pra ele. ― Qual foi, pow? Você é mó bonito, vai conquistar corações horrores.

― Não fode, Maia. ― depositei um tapa na nuca dele. ― Eu não tenho um pingo de vocação pra ser gay. 

― Ah, mas qualquer coisa te colocamos em uma balada gay e tiramos esse lado pra fora. ―  Gabriel proferiu entre a risada, eu fiz careta.

― E porque você não vira? ― rebati sua fala.

― Gabriel é apaixonado demais pela esposa dele pra virar gay nessa altura do campeonato. ― Everton disse rindo.

― Ele pegou una vez ― Arrascaeta disse. ― Y fue yo! ― levantou o dedo no ar.

― E não me arrependo disso. ― Gabriel entrou na brincadeira. ― Mas agora meu coração só bate por Kyra Leroy e por minha filha.

Tá vendo? É GADO!

― Aí, calem a boca, eu não quero virar gay e muito menos um romance. ― neguei rapidamente ao pegar uma almofada, jogando no atacante que apenas segurou no ar.

MEU MUNDO PRIVADO ― MATHEUZINHO ( EM PAUSA) Onde histórias criam vida. Descubra agora