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ANA LUÍSA MEZENGA

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ANA LUÍSA MEZENGA.

Tudo aconteceu muito rápido e quando eu percebi, Matheus já havia agarrado na camisa do homem, levantando-o do sofá rapidamente. Minha única reação foi levantar-me também e observar aquela cena assustadora.

Todos em nossa volta olhavam aquela cena com seus olhos arregalados. Afinal, ninguém nunca prestava atenção nas coisas sérias, apenas quando a "confusão" acontecia.

Eles só viam o quê queriam, o quê conviam a eles.

―  Quem você pensa que é para tocar na minha garota? ―  ele berrou irritado ― Ou melhor, quem te deu liberdade para simplesmente olhar para ela, achar que tem direito de se aproximar e ficar assediando ela? ― Matheus perguntou firme enquanto empurrava o homem em direção a parede e o pressionava ali mesmo ― você perdeu o juízo?

― Perdão, eu não sabia que ela era comprometida. ― Ele falou, Matheus rolou os olhos. ― Se eu soubesse, não teria me aproximado dela, foi mal. ― disse, eu apenas abracei meu corpo. ― Foi mal, me desculpa, cara.

Típico de homens que acham que só porque uma mulher está sozinha, isso dar o direito de assediar uma de nós. Quando que vamos poder andar sozinhas sem medo do quê pode acontecer? Quando que uma mulher vai finalmente viver em paz?

― Porra, não importa se a mulher é comprometida ou solteira, se ela usa saia ou calça, se usa aliança ou não. Nada te dar o direito em assediar uma mulher e muito menos chegar perto dela sem que ela tenha te dado liberdade. ― Matheus praticamente berrou na cara dele. ― Quando uma mulher diz não, é NÃO. ― gritou a última palavra. ― Ou isso é difícil de ser entendido?

Eu estava assustada com aquilo, nunca na minha vida havia passado por isso e me sentia péssima com tudo que estava acontecendo nesse momento. Sentia que meu coração iria sair pela boca, sentia minhas pernas bambas.

Eu não queria viver isso. Eu não queria quê nenhuma mulher passasse por isso.

Sinto minha respiração ofegante, minha vista começando a ficar turva. Fecho os olhos rapidamente enquanto respirava fundo e contava de um a dez mentalmente.

Ta tudo bem, Ana Luisa.

Um....

Dois....

Três....

―  Foi mal, não vai voltar a acontecer. ― escutei o homem dizer, eu me recusei a abrir os olhos.

Quatro...

Cinco....

Seis...

― Eu não queria assusta-la. ―  ele disse, Matheus soltou uma risada sem humor.

Sete....

Oito....

Nove... 

― Não se aproxime dela, eu ordeno que se afaste. ―  abri meus olhos rapidamente e dei um passo para trás quando notei o homem andando a mim. ―  Não se atreva a triscar um dedo nela.  ― disse ao esticar seu braço, me puxando com a mão para seu lado.

MEU MUNDO PRIVADO ― MATHEUZINHO ( EM PAUSA) Onde histórias criam vida. Descubra agora