Juro Nunca Mais Amar ( Concluída).

💐Capítulo 14💐

Dentro do carro Ling não parava de chorar com medo. Yuan tentava manter a calma. E passava seus feromônios para o irmão mais novo, por um tempo o ômega adormeceu.

Como suas mãos estavam amarradas, não havia muito o que fazer. O carro corria a velocidade máxima, o pequeno alfa observava todos os detalhes das ruas e estrada que passava. Fingindo- se bobo, começou a fazer perguntas. Xichen gritou com ele mandando ele calar a boca. Seu companheiro de fuga havia tirado a máscara e mostrado seu rosto, o homem,tinha uma cicatriz bem no queixo, e usava um piercing na sobrancelha direita. Mascava uma goma que fazia um barulho nojento.

Xichen revirou os olhos e ligou o rádio.

- Música clássica? Fala sério! Não rola um Link Park? U2? - Lan Yuan o provoca.

- Rola uma bala na sua testa. - Xichen fala e se vira para mudar de música.

- Isso não é U2! - O pequeno alfa distraía os dois enquanto com dificuldades, ele enfiava as mãos no bolso, ligando o localizador para ser rastreado.

- Garoto chato! Vai ouvir o que eu colocar e ponto final. Tem sorte que estou de bom humor e preciso de vocês ainda vivos. - Xichen massageava a cabeça, o outro homem dirigia balançando a cabeça a cada batida da música.

Yuan tinha esperança do seu pai o encontrar de um jeito de outro.

Enquanto  isso...

- Vocês viram tudo?

- Senhor Lan! Olhamos até no teto.

- Vasculhamos a casa toda, nem seu ex , nem as crianças.

Na hora do ocorrido Lan Zhan tentou seguir o carro, mas, os perdeu de vista.

Seu esposo em pânico, tremia sentido dor no corpo todo. Um médico foi chamado e ele examinado. Com a ajuda do diretor Park, foram para casa, em quarenta minutos sua mãe e companhia pareceram em sua casa, em seguida os Weis também chegaram.

Wei Ying dormia por ter sido medicado por conta  das dores. Lili e Jingyi não se desgrudava. O ômega tentava distrair a irmã com brincadeiras e vendo séries na televisão.

Jingyi mentalizava como se fosse um mantra:" Vai dar tudo certo. "

Sua irmã pegou no sono e ele desabou a chorar. Sua tia Qing ficou emocionada vendo o menino daquele jeito, ela se proximou e o abraçou, nada foi dito, só as lágrimas que lavaram os rostos deles.

Após ter a ficha completa do maldito, os policiais, junto com Lan Zhan, Song Lan e Wei Yang, foram para o apartamento do ômega. A esperança era de todos estarem lá. O alfa acreditava que seu ex havia sequestrado seus filhos por vingança.

Quando Lan Zhan esmurrou a parede causando um estrondo, um buraco considerável se abriu e seus dedos sangraram.

- Fiquem quietos! Eu ouvi um alarme!- Song falou.

No meio do silêncio todos perceberam que o toque vinha do celular do Lan.

- Meu celular! - Lan Zhan abre a tela e ver um ponto em vermelho que andava e lembrou que colocou um localizador nos celulares de todos. - Meus filhos!- Ele mostra para o policial e em meio às lágrimas sorrindo. -Vamos logo! Quero meus filhos de volta.

Todos entraram nos carros, as sirenes fazendo barulhos, mais ou menos quatro carros de policiais, tirando o carro do Lan que corria feito um louco , passando por sinais vermelhos, ele não sabia como chegar ao local, nunca ouviu falar sobre a região mas, seguiu sua intuição. Resolveu cortar caminho indo por uma estrada menor, os policiais seguiam a rota do gps.

Ele dirigia sozinho, Wei Yang e Song Lan estava no carro da polícia.

Ele só queria encontrar seus filhos e nada mais. Talvez resolvesse testar o nada mais , matando um alfa e um ômega. Ele dirigia seguindo seus instintos. Chorando à todo instante. Rezava pedindo pelos filhos, se  preocupando com os que ficaram em casa . Seu esposo grávido, seus familiares e os filhos amados, ele precisava respirar, o ar lhe faltava. O peito doía, queria gritar e nada saía. À quanto tempo ele ficou sem ar? Não se sabe, e quando o ar voltou, recobrou os sentidos, prestando atenção na estrada, muita terra, caminho barrento que não ajudava em nada. Um deserto de pessoas, alguns animais e árvores. Começou a escurecer e o caminho piorava, não tinha poste para iluminar o breu do lugar, poucas casas sitiantes. A iluminação bem baixa.