VI - A tal mansão

316 25 0
                                    

— Que você pensa que é para me interromper?! — Pergunta o homem, ainda abraçado com a garota.

— Eu quem devo perguntar, quem VOCÊ pensa que é para tentar abusar de uma jovem indefesa?!

— Heh. Eu não vou ficar irritado por causa de mais um adolescente emo intrometido como você.

Offender dá uma risada, a garota se contorcia para tentar sair de seus braços fortes. Kagekao se teletransporta para o lado de Offenderman e então, com suas garras enormes demoníacas corta um pouco da face dele.

Oh, Offenderman é um galanteador, mas definitivamente não é de briga. Kagekao pegou a garota pelo ombro e desapareceu.

— MAS QUE BOSTA, BAIXEI MINHA GUARDA!! — Offenderman grita, limpando o sangue do "rosto".

Kagekao corre dentre uma floresta bem escura com a jovem em seus braços. Logo, ambos chegam a um lugar iluminado. Haviam pequenas tochas com balões pendurados, um jardim cheio de flores e então, uma bela mansão colorida.

— Aqui é...

— A mansão de Splendorman. — Kagekao põe a jovem no chão, que se encontrava surpresa e boqueaberta. Ela não esperava encontrar algo assim no meio da floresta escura e assustadora.

— Que tipo de proxies vocês têm aqui?

— Não muitos... A maioria das pessoas que se transformam em proxies procuram ou o Slenderman ou o Trenderman. Aqui nós procuramos proxies 100% amigáveis. Como eu, a Suicide Sadie, Sally, e agora estamos com a Jane the Killer!

— Espera, o-o-o que?! — A jovem fica boqueaberta. Jane, a Psicopata vingativo na casa do Splendorman?!

— Eu sei, também fiquei surpreso... Aparentemente o Splendorman está tentando a ajudar com terapia ou algo assim. Pra ela não se vingar, sabe?

— Wow. O Splendorman me surpreende cada vez mais...

Ambos foram adentrando a mansão. Aparentemente, era bem nova. Tinham várias fotos, brinquedos e flores espalhados por todo o canto, mas de certa forma era ainda sim bem organizado.

— O Splendorman vai voltar logo. Você estará bem segura aqui dentro conosco! Vou avisar os outros de...

— Não não não! — Ela abraça o braço dele, o impedindo de seguir. — Eu não quero conhecer os outros... Não agora. Eu... Uh, estou cansada. Sabe, toda essa história de fantasma, morto vivo, demônio pervertido-

— Ei! Eu sou um demônio e não sou nada pervertido! — Ele cruza os braços e vira o rosto... Quem diria, o demônio mascarado com garras gigantescas era sensível.

— Ah... Eu não sabia, desculpa! E-Eu me referi ao Offender!

— Hump. Bom mesmo... Enfim, vou te mostrar um quarto para ficar. Se tiver algum problema é só chamar que venho correndo! — Ele dá um "sorriso" simpático. Agora fazia sentido sua estadia na mansão Splendorman.

A jovem entra no quarto e deita na cama, suspirando. Ela se afunda de tão macia que era a cama. Quando olha para o lado, havia um belo e de certa forma perturbador quadro de palhaço. Isso a fez, definitivamente ficar super desconfortável. "Essa história toda é uma loucura. Me pergunto se foi bom me envolver com o Splendorman..."

Ela solta um suspirinho cansado e enfia o rosto em baixo do travesseiro, se afundando ainda mais...

Continua...

Meu Amigo Splendorman Onde histórias criam vida. Descubra agora