trinta e sete

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LAYLA

Maracanã lotado, Flamengo joga contra o Fluminense pela fase de grupos do carioca.

Caos.

O Gabriel liberou o camarote pra gente mas certamente não imaginava que seria essa bagunça toda.

Meu pai convenceu o pai da Yasmin a vir, ele torce pro Fluminense, então a mãe e a irmã dela também vieram.

Agora ele tá vestido com a camisa do Flu e cantando as músicas do time em plena área dos flamenguistas, isso faz com que o pessoal lá embaixo comece a xinga-lo e eu também quase faço isso.

Minha mãe com a mãe da Yá são as únicas que estão quietinhas, meu irmão tá surtando porque entrou em campo.

É, o Gabriel entrou de mãos dadas com ele e com a Lyvia no colo. Eu quase chorei vendo a cena, juro.

Tirando isso, tá tudo bem.

Tá tudo bem caralho nenhum, eu tô surtando com esse jogo que começou a uns 15 minutos atrás e quase tá me matando.

Toda vez que tem jogo eu fico me perguntando que caralho tinha na cabeça quando comecei a gostar de assistir vendo pessoas correndo atrás de uma bola, não faz sentido!

E não faz sentido depender da vitória do flamengo pra ter meu humor definido.

- VAMO CARALHOOOO- meu pai começa a gritar quando o flamengo parte pro ataque.

Automaticamente começo a rezar pro gol sair.

- VAMOOOOO- o Davi grita e a minha irmã fica olhando pra gente totalmente indignada.

Coitada, se for na nossa onda vai virar uma flamenguista fanática.

Quando o Everton Cebolinha faz o gol eu grito, pulo e jogo pro alto pipoca que eu tava comendo.

- EU NUNCA DISSE QUE CEBOLINHA ERA TEMPERO- grito e abraço meu pai.

- Comemora enquanto é tempo, já já o Fluzão vai pegar vocês- o pai da Yasmin diz.

Se tem uma coisa que eu odeio é assistir jogo com outra pessoa que torce pro time rival, é completamente horrível e eu tento me segurar pra não distribuir milhares de xingamentos nele.

Aí ele com meu pai começam uma discussão e eu me sento.

O jogo segue, ambos tem algumas chances mas nenhuma vira gol.

O primeiro tempo se encerra e eu com a Yasmin vamos até a sala do camarote onde a Dhiovanna tá sentada mexendo no celular, o Fabinho tá bebendo sei lá o que e tem outros dois caras ali que eu não faço a mínima ideia de quem seja.

- E aí gatona- me jogo do lado dela.

- Cara, pelo menos eu não tô dando azar hoje, né?

- Pra qualquer azar, tem a Laylinha aqui- me gabo e ela ri.

𝗣𝗟𝗔𝗡𝗢𝗦•• 𝗚𝗮𝗯𝗶𝗴𝗼𝗹Onde histórias criam vida. Descubra agora