quarenta e quatro

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Volto assim que bater

Volto assim que bater

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LAYLA

Abro meus olhos aos poucos e sinto minha cabeça latejar.

E mais uma vez eu pergunto: fui atropelada?

Arregalo os olhos quando me deparo com um corpo todo tatuado.

PELO AMOR DE DEUS!

Eu tô deitada no peito do Gabriel que tá com a mão na minha bunda, um das minhas mãos está por dentro da sua cueca, só que bem pra cima, longe do perigo.

Eu só queria a minha casa.

Não é que esse momento não seja bom, afinal é muito gostosinho estar assim com ele, só que também é extremamente estranho.

Nunca achei que um dia iria acordar ao lado do Gabigol. E olha que eu já fanfiquei várias coisas da minha vida com ele.

Tiro minha mão de lá e coloco sobre seu peito.

Eu tô com muito frio, parece que a temperatura do ar-condicionado está abaixo de zero, sem brincadeira, aposto que na Europa tá mais quente do que esse quarto.

- Tá acordada?- pergunta.

A voz dele tá muito rouca e eu confesso que isso mexeu com algumas partes do meu corpo.

- Não.

Ela solta uma risadinha e me empurra pro lado, em seguida sobe em cima de mim e afunda o rosto no meu pescoço.

- Meu Deus, tá me sufocando!- digo.

Ele me olha e desce seu olhar até minha boca, onde eu coloco a mão.

- Nem vem que não tem.

- Só um beijo.

- Eu não, eca.

- Beleza, então vou te dar uma recompensa por ontem.

E antes que eu diga algo, ele se abaixa.

Ele tira a cueca que tá em meu corpo, abre as minhas pernas e cai de boca ali.

Puta merda...

Sua língua faz movimentos circulares no meu clitóris e quando percebe que eu estou lubrificada, enfia dois dedos na minha entrada.

- Porra!- suspiro e puxo seus cabelos.

Que boquinha gostosa!

Sua mão livre adentra a camisa do meu corpo e aperta um dos meus seios.

Olho pra baixo e encontro seus olhos me observando com atenção. Eu sei que ele gosta de ver minhas expressões, como eu reajo.

E manter contato visual durante esses momentos não tem erro.

𝗣𝗟𝗔𝗡𝗢𝗦•• 𝗚𝗮𝗯𝗶𝗴𝗼𝗹Onde histórias criam vida. Descubra agora