Que atire a primeira pedra a pessoa que nunca pensou em invadir o campo de um estádio de futebol durante um jogo do seu time e correr até seu jogador favorito.
Para Layla, uma jovem de 20 anos que é Flamenguista, essa ideia não era baseada em apenas...
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LAYLA
– Segura ou a gente vai voar- falo pro Gabriel que agarra minha cintura.
– Não puxa tanta força ou a gente vai voar daqui, tá ouvindo?
– Tá comigo, tá com Deus, meu amor.
– Nem você acredita nisso.
Não mesmo.
Ligo o jet ski e olho pra trás, dando risada.
– Tá com medo?
– Tô nada, pô, não sei nem se você sabe pilotar.
– Me respeita porque eu sei muito.
Muito já é exagero, mas já pilotei algumas vezes e deu tudo certo.
O máximo que pode acontecer é cairmos na água, mas depois é só subir de volta.
Nós viemos pra Angra dos Reis, tiramos o dia livre pra comemorar dois meses de namoro. Só nós dois.
E é meio maluco saber que já aconteceu tanta coisa nesse pouco tempo que estamos juntos, foi tudo tão intenso que se parecem séculos.
Quando eu começo a pilotar, sem puxar tanta força, o Gabriel fica mais relaxado ao ver que eu realmente sei fazer isso e solta mais o aperto em volta da minha cintura já que tava quase me misgalhando.
E pra mandar a confiança dele pros ares eu começo a ir rápido e fazer umas manobras malucas.
– Layla, pelo amor de Deus!- grita e eu dou risada, girando em círculos e fazendo a água ficar com ondas.
Ele aperta a minha coxa e eu faço mais umas manobras.
– Porra, Layla, sua maluca! Pelo amor de Deus, para com isso.
Piloto normalmente e levo a gente até o iate que ele fez questão de alugar pra gente passar a tarde. Achei meio exagerado já que parece uma casa aquática e só tem nós dois.
Tem outras lanchas por aqui e pessoas curtindo a praia, mas estamos mais afastados porque queremos momentinhos só pra gente.
– Nunca mais vou andar com você, puta merda, maluca!- ele diz assim que eu encosto perto da lancha e eu dou risada, sendo acompanhada pelo marinheiro que ajuda o Gabi a subir na lancha e me dá a mão logo em seguida.
