sessenta e oito

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Meta de 180 comentários

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LAYLA

O vinho que a segundos atrás estava na minha boca, foi todo cuspido.

Diretamente na camisa do Gabriel.

Agora está uma mancha roxa na camisa que é branca e certamente bem cara.

- Meu Deus! Desculpa- exclamo ainda sem entender direito o que tá rolando.

- Não faz mal.

- Óbvio que faz, eu cuspi um vinho caríssimo numa camisa caríssima, tira isso- começo a puxar a camisa dele pra cima e não demora muito pra que ela saia completamente, então eu me levanto e caminho pra perto da cachoeira, mergulhando a camisa na água e começando a esfregar.

- Layla, deixa isso.

- Espera aí, cara.

Na verdade eu tô dando um tempo pra processar tudo.

A pergunta ainda martela na minha mente.

Eu acho que preciso ouvir de novo pra então acreditar.

É óbvio que eu tenho uma resposta, mas cara, o Gabigol tá me pedindo em namoro, tô ligada que a gente ja viveu várias coisas e tudo mais, só que isso parecia ser algo tão distante.

Quantas vezes já fanfiquei coisas com ele? Muitas! De vários jeitos, temas... Tipo MUITAS vezes.

Só que agora isso aqui é real, eu tô realmente prestes a namorar com ele.

- Ei, vem cá- sinto sua mão em meu braço e logo sou levantada, largando a camisa na areia e olhando em seus olhos.

O filho da mãe tá com um sorriso nos lábios e eu tenho vontade de bater na cara dele e depois dar vários beijos.

- Para de rir!- bato em seu peito.

- Você tá muito acelerada, fica calma.

- Será que tem como repetir a pergunta? Tipo, de joelhos.

- De joelhos?

- Sim, é o convencional, sabe.

- E desde quando a gente é convencional?

- Podemos ser hoje.

- Eu ajoelho pra outra coisa, gata.

𝗣𝗟𝗔𝗡𝗢𝗦•• 𝗚𝗮𝗯𝗶𝗴𝗼𝗹Onde histórias criam vida. Descubra agora