trinta e nove

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Meta de 150 comentários

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GABI

Os cariocas curtem festas de um jeito diferente, isso é fato.

A Layla com os amigos dela estão em uma rodinha e geral tá dançando, até o matheuzinho tá lá balançando o corpo porque dançar é uma palavra muito forte pra definir o que ele tá fazendo.

Eu tô de cantinho observando tudo.

Já cantamos parabéns e foi um caos porque ela deu o primeiro pedaço pra Yasmin e os pais dela ficaram bravos.

E de camarote assisto um cara chegar por trás da Layla que começa a dançar pra ele.

Eu acho que é o mesmo que a gente encontrou aquela vez na cachoeira.

Que inferno.

Cruzo os braços e dou risada quando o Matheus tenta fazer aquela jogadinha de ombrinho e falha miseravelmente.

- E aí, jogador- o Paulo para do meu lado.

- E aí, beleza?

- Beleza.

Ele olha pro pessoal e passa a mão na cabeça ao ver que agora a Layla tá beijando o cara.

Sinceramente...

Vai lá, cara, ele tá com a mão na bunda da tua filha.

- Essa garota é terrível- nega com a cabeça e solta uma risada.

- Você não sente ciúmes?

- Pô, não. A Layla na adolescência era terrível, ela fazia tudo escondido e não contava nada pra gente, até a vizinha vir fofocar que viu ela beijando um garoto na rua de trás da nossa casa.

- E aí?

- aí a gente teve uma conversa com ela, dissemos que era pra sempre falar com a gente, independente do que fosse. Me arrependi.

- Por que?

- Ela levou isso a sério demais, sempre que ia ficar com alguém falava pra gente que ia beijar na boca, era horrível- solta uma risada.

- Aí é foda.

- Aí não pô- ele cruza os braços quando a Layla para de beijar o cara e vai até outro.

𝗣𝗟𝗔𝗡𝗢𝗦•• 𝗚𝗮𝗯𝗶𝗴𝗼𝗹Onde histórias criam vida. Descubra agora