final

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Chegamos ao último capítulo, então respirem fundo e comecem a leitura, nos vemos lá embaixo. Não esqueçam de comentar.

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LAYLA

📍Dia 1 de abril de 2033
Maracanã, Rj

Eu posso vir nesse estádio milhares de vezes mas nunca vou deixar de sentir como se fosse a primeira.

A torcida cantando, as fumaças pretas e vermelhas, as bandeiras... tudo. Exatamente tudo me deixa emocionada.

A festa que eles fazem quando os jogadores entram em campo é de outro nível, arrepia qualquer um e deixa os corações acelerados.

Sem dúvida alguma, o Flamengo é um time diferente dos iguais.

Ser flamenguista é foda, é ir de zero a mil em questão de segundos. É ter raça, amor e paixão.

Porra, foi a melhor escolha que eu fiz na vida.

E hoje é matar ou morrer, todos esses torcedores que estão aqui querem só uma coisa: classificação.

Quando o árbitro apita meu coração parece querer pular pela boca, tá tudo acelerado, minha pressão certamente caiu e provavelmente corro alto risco de infartar, mas se eu morrer torcendo pro Flamengo é sinal claro de que morri feliz.

– Se a Lyvia vier com o papo de querer ser torcedora de futebol eu vou mandar ela ir dormir, não dá, vou poupar minha irmã disso, coisa que você deveria ter feito- o Davi diz e eu olho pra ele.

Tá frio e o moleque tá sem camisa porque achou que era uma boa amarra-la na cabeça, tem uma bandeira em sua cintura e o óculos escuro tem o "GA" escrito em uma lente e o "BI" escrito na outra. Sem dúvidas alguma é o segundo maior fã do meu namorado, eu sou a primeira.

– Eu juro que tentei- minto.

– Tentou nada, PUTA MERDA.

Volto a olhar pro campo e pelo visto o Fluminense teve chance.

Sério, jogar um jogo desses contra um rival tem um gosto diferente.

– Graças a Deus é outro goleiro hoje- meu pai fala e eu concordo.

Vim com ele e meu irmão, minha mãe com a Lyvia ficaram em casa porque odeiam sair quando tá frio.

– ESTOU SEMPRE CONTIGOO- grito, cantando com a torcida.

O som preenche todo o Maracanã e eu sinto vontade de chorar porque viver isso aqui, sem dúvida alguma, é a melhor experiência de vida.

– PUTA MERDA, QUE ISSOOOOOO- puxo meus cabelos ao ver o gol que perdemos– DEUS ME LEVAAA.

Juro que tô sentindo meu braço formigando.

– Pega, bebe água- a Yasmin aparece com uma garrafinha de água e eu olho pra ela que tá com a boca borrada.

𝗣𝗟𝗔𝗡𝗢𝗦•• 𝗚𝗮𝗯𝗶𝗴𝗼𝗹Onde histórias criam vida. Descubra agora