oitenta e um

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Volto quando a meta bater.

Volto quando a meta bater

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GABI

- Qual é, Layla, é fácil- digo.

- Eu não consigo me concentrar direito, eu olho pra mesa e lembro daquilo- cochicha e eu dou risada.

- Força sua cabeça a aprender.

- Eu não consigo jogar poker, desisto- cruza os braços.

- A gente pode começar?- meu sogro pergunta- desde que a Layla era criança eu tento ensinar e ela não aprende.

- Única coisa que eu sei são os nomes da cartas.

- A é? Então fala aí- digo.

- Coração vermelho, coração preto de cabeça pra baixo, cocada e florzinha.

- Garota?

Ela ri e eu nego com a cabeça.

- Que tal se todo mundo jogar uno?

Isso me faz lembrar umas coisas...

- Uno é sem graça- o Fábio diz- não quero.

No caso ninguém quer.

- Depois eu jogo com você- dou um selinho nela que concorda e deita a cabeça no meu ombro.

Começamos o jogo e eu tento manter minha concentração toda ali, mas a mulher do meu lado parece não querer isso já que fica apertando minha coxa e quando a unha dela arranha minha pele eu perco toda a concentração.

- Você não vai comprar cartas?

- Não funciona assim.

- Isso e extremamente difícil.

- Você que é lerda.

- Para de falar assim- da um tapa na minha coxa e eu presto atenção na carta que o Fabinho jogou. Ele tá fazendo dupla comigo e meu pai com meu sogro estão contra a gente.

A Layla desliza a mão mais pra cima e toca meu pau.

Caralho...

Fecho os olhos e dou um suspiro.

- Layla, vem jogar- minha mãe chama.

𝗣𝗟𝗔𝗡𝗢𝗦•• 𝗚𝗮𝗯𝗶𝗴𝗼𝗹Onde histórias criam vida. Descubra agora