setenta e nove

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Meta de 200 comentários

Volto assim que a meta bater

Volto assim que a meta bater

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GABI

Eu não vou ter que te levar no colo, né?- pergunto pra Layla que parou na escada e não deu mais um passo sequer.

- Eu não quero ver o pessoal agora, Gabriel, olha a cena que eles presenciaram.

- Nem tão ligando, amor, vem logo.

Vendo que não tem como escapar, ela se dá por vencida.

- Relaxa, gato- abraço ela de lado e nós descemos juntos.

Quando chegamos na sala eles ainda estão ali, a cristal me olha e começa a latir.

- Fiz nada pra tu, garota- digo e ela corre na minha direção- se me morder eu te mordo também, hein.

- Eii!- a Layla bate no meu braço e se abaixa pra pegar a nossa cachorra que fica toda agitada.

O pitter, certamente com ciúmes, vem pra perto de mim e se esfrega na minha perna.

- E aí garotão, fica com ciúmes não que é amor igual pra todo mundo- pego ele no colo e faço um carinho em sua cabeça.

- Acho que ele com a cristal estão vivendo um romance- a Dhiovanna diz.

- Vem com esses papos não, Dhiovanna- faço uma careta e caminho pra perto deles, dando um abraço nos três e batendo na cabeça do Fabinho.

- Vem cá, Layla- chamo porque ela ainda tá parada- fica com vergonha não.

Ainda bem que tem gente aqui pra me proteger da morte.

Ela começa a andar e observo o abraço que dá nos meus pais e na Dhiovanna que cochicha alguma coisa com ela.

- Seu pé melhorou?- minha mãe pergunta e a minha namorada faz uma cara de lerda- que você bateu.

- Ah, sim, melhorou.

Sabe nem mentir.

- Joguei spray pra melhorar- digo e puxo ela pra sentar do meu lado- né?

- Sim- sorri sem mostrar os dentes e coloca a mão na minha coxa.

- Layla, o que acha de chamar seus pais pra virem pra gente fazer um churrasco?- minha mãe pergunta e até eu fico surpreso.

Convenhamos que a família da minha ex namorada não era uma das mais unidas, então nunca rolava um encontro e uma vez que rolou eu levei um soco na cara.

Eu pedia sinais pra saber se era aquilo mesmo que eu queria e quando os sinais vinham eu ignorava.

Um puta de um palhaço.

- Eu posso ligar pra saber se eles estão livres pra vir- ela diz.

Ela ligou, eles aceitaram, tempo depois chegaram trazendo coisas pro churrasco sendo que a gente que chamou.
Eles já tinham se visto uma vez então meu pai teve intimidade pra brigar com meu sogro por ter trazido as coisas.

𝗣𝗟𝗔𝗡𝗢𝗦•• 𝗚𝗮𝗯𝗶𝗴𝗼𝗹Onde histórias criam vida. Descubra agora